• Capítulo 24 •

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Nicolas 

Um merda.

É isso que me define sem ela.

Não sei se corro atrás daquela que deixa meu mundo mais vivo ou se me afundo ainda mais na porra dessas bebidas. Vai fazer três dias que não tomo banho, que não saio de casa, que só bebo pra tentar esquecer a merda de vida que eu tenho. Eu sei que ela não vai me perdoar tão fácil, mas eu não vou desistir também. Cair em tentação é uma droga. Fiquei muito tempo sem transar e quando a filha da puta da Amanda usou suas melhores armas de sedução, meu pau simplesmente ganhou vida e com isso a merda foi feita e vista por quem não devia. Eu preciso reconquistar ela. Levanto do sofá cambaleando para os lados e com uma puta dor de cabeça. Vou pro banheiro e me enfio de baixo da água gelada pra ver se essa maldita ressaca passa. Maldita seja essa dor, que sinto na minha cabeça. Quando chego na empresa depois de revigorar o meu ser que estava e creio que ainda deve estar com a aparência péssima penso que nada pode piorar minha situação, entretanto...

Levo um soco no olho esquerdo e, um no queixo assim que abro a porta da minha sala. Não revidei apesar de querer muito matar o filha da puta do Rafael, porém eu sei que ele tem seus motivos pra fazer isso. Sendo assim, o que me restou foi ter que lidar com as dores. Encosto minha cabeça na parede, enquanto escuto seu discurso de incredulidade, por eu ter traído sua irmã. E depois de Rafael me ajudar a levantar, ele foi pra sua sala e eu entrei na minha.

— Vanessa encomenda um buque de rosas amarelas e arrume o cartão mais romântico que conseguir. — Desligo na cara dela sem dar chances da mesma falar algo.

Afinal tenho uma garota para reconquistar.

Eu sei que Luna está brava agora, mas do mesmo jeito que me perdoo quando falei aquelas merdas pra ela vai me perdoar por ter lhe traído.

Eu sei.

Ela me ama muito pra ficar tanto tempo afastada de mim. E eu á amo ainda mais. E juntos seremos uma família feliz. Sabem, Luna é minha, só minha e de mais ninguém. Ah, logo logo estaremos juntos e vamos rir das merdas que passamos juntos antes de sermos felizes para sempre. Pois toda história tem um final feliz e a minha com a dela não será diferente.

Sorrio com isso e começo a pensar em como nossos filhos serão lindos se puxar ela.

Luna

— Rosas amarelas para nossa gordelicia? Será que nossa baby tem algum admirador secreto, Ma?

— Não sei Isa, daqui deixa eu ver esse cartão. — Mauro pega as flores das mãos de Isabely e começa a ler em voz baixa o pequeno cartãozinho.

Sinto uma vontade imensa de saber o que está escrito, porém quando faço menção de me aproximar para ver, Mauro coloca o cartãozinho no fogo e joga as flores no lixo nitidamente nervoso. Olho sem entender para sua atitude e exclamo brava por não ter saciado minha curiosidade :

— EI! eu queria ler sabia? E aliás de quem era?

— Ninguém importante anjo, agora vamos comer esse brigadeiro que estou morrendo de vontade de provar seu doce. - Ele sorri um daqueles sorrisos que te faz esquecer de tudo a sua volta e só se concentrar nos lábios da pessoa.

Saio do meu ''transe'' com a voz de Isa:

— Para de babar mulher se não vou ter que pegar um babador, emprestado com a Helena. — Mauro ri de seu comentário e caminha até mim e quando faço uma careta pra ela, ele passa seu braço por meu ombro e diz:

— Pode babar eu deixo. - Lembro do cartão e das flores e o encaro brava.

— Quem era?

— Quem era o que? — Isabey senta na bancada da cozinha e nos encara divertida, ao mesmo tempo que Erick entra junto da pequena Julia, que descansa em seus braços.

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