• Capítulo 27 •

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A campainha toca, e eu acordo.

A campainha toca, e eu penso seriamente em mandar quem quer que seja se ferrar e depois voltar a dormir...

A campainha toca e eu grito de raiva por ser tão cedo perturbada!

A campainha toca e eu caminho até a porta querendo esganar um de tanto ódio!

Mas quando abro a porta, minha raiva passa e dá lugar a um sorriso ao ver Mauro. O melhor de tudo com comidas na mão. Não sei se lhe dou um beijo por me trazer doce ou se lhe mato por me acordar. Ele entra com sua pose de Eu sou o cara e vai direto na cozinha.
Fecho a porta e passo as mãos em meus cabelos, que devem estar parecendo um ninho. Mas tudo bem provavelmente Mauro já me viu duas vezes toda descabelada e desarrumada.

- Vai ficar parada aí na porta ou vai vim até a cozinha me dar um beijo, dizer o quanto sou lindo, me abraçar e depois comer um pedaço de torta de morango que eu comprei? - Dou lhe um beijo na bochecha e ele faz careta.

- Sabe que daqui a pouco eu vou querer ganhar um beijo de verdade, né?

- Não sei de nada, que não seja o quanto essa torta me parece deliciosa. - Mudo de assunto e abro um sorriso ao ver aqueles morangos me chamando.

- Eu que trouxe, então eu acho que eu mereço uma recompensa.

- Uhun. - Corto dois pedaços de torta e coloco em pratinhos, lhe entrego um e começo a comer a minha.

- E aí como foi no parque? - Foi só ele falar isso que jujuba aparece atraindo a nossa atenção pra ela. Ele a pega no colo e começa a fazer carinho nela, enquanto me olha esperando minha resposta.

- Foi legal! Em certo momento Nicolas chegou e depois vim embora, e aí quando cheguei aqui, tinha várias flores que ele mandou. - Mauro me encara sem expressão alguma e eu até estranho, achei que fosse ficar muito bravo ou sei lá.

- E o que vocês conversaram no parque? - Conto tudo que Nicolas me disse e o que pensei em cada segundo.

Ele sorri e coloca um de seus braços em cima de meu ombro.

- Ele é um idiota!

- Eu sei! - Ele ri e volta a acariciar Jujuba que já dorme em seu colo.

- Meus pais vão vim pro Brasil. - Digo como quem não quer nada e atraio sua atenção pra mim.

- E quando eles virão?

- Amanhã estarão embarcando.

- Então eu vou conhecer a família da minha futura mulher?

- Minha família ? Sim, você vai conhecer! Da sua futura mulher não sei. - Ele ri e dá um peteleco na minha cabeça. Dou um murro em seu braço e ele me abraça, só com um de seus braços, já que com o outro mantém minha baby dog dormindo. Levantamos e Mauro deixa minha filha no sofá menor, enquanto a gente se ajeita no mais espaçoso.

- Vamos assistir filme de terror?

- Não Mauro! Você tá doido?! EU TENHO MEDO.

- Eu te protejo, anjo.

- Não quero, não vou, nem vêm. - Ele ri e concorda com a cabeça.

- Que filme então?

- Sei lá, procura algum ali na estante que eu vou fazer pipoca.

[...]

- Pronto. - Entrego o balde de pipoca pra ele e sento ao seu lado. - Assistimos um filme inteiro de quase duas horas. Quer dizer, ele assistiu, eu mesma acabei dormindo. E nem me julgo, meu corpo parecia mesmo era ter recebido o sono de umas quinhentas pessoas, então a culpa obviamente não foi minha por não aguentar assistir.

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