09.

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Boa tarde. 

Mil anos depois aqui estou eu de volta. 

O que vocês estão a achar? 

Bah, estou a precisar de férias. 

Boas leituras! 

Xx

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Capítulo nove

O dia vinte e dois de dezembro rapidamente chegou. Harry estava no seu estágio quando recebeu uma mensagem da irmã a pedir que a fosse buscar ao aeroporto, a si e à sua mãe, mas o rapaz não podia abandonar o local, pelo que acabou por ligar a Louis, perguntando se ele não se importava de ir buscar a sua família.

Louis não se importou. Na verdade, Harry acabou mesmo por tirá-lo do tédio de tentar decidir o que haveria de fazer, já que não queria ir fazer compras sozinho. Entrou no seu carro e abandonou a garagem, observando o portão a fechar-se automaticamente; começou então a conduzir em direção ao aeroporto, quase rogando pragas ao congestionamento em Londres.

Estava parado, quase a chegar ao aeroporto, quando o seu telemóvel começou a tocar. O rapaz atendeu ao ver o nome de Gemma no ecrã e disse-lhe que em cinco ou dez minutos chegaria ao aeroporto, por causa do trânsito. Assim que estacionou o carro, abandonou o mesmo e encaminhou-se para o edifício, procurando pelas duas mulheres que estava ali para ir buscar.

Louis distraiu-se a tentar evitar os paparazzis que lá se encontravam (era incrível como havia sempre algum em qualquer aeroporto), não reparando em Gemma a aproximar-se e, depois, agarrá-lo.

- Tomlinson! – disse, animada, ao reparar que lhe tinha pregado um susto. – Obrigada por nos teres vindo buscar. – sorriu e abraçou o rapaz, afastando-se depois para que ele pudesse cumprimentar Anne.

- Sem problemas. – sorriu. – Peço desculpa pelas câmaras. – suspirou, mordendo o interior da bochecha.

- Oh, querido, não tem problema nenhum. Sabemos que vocês não podem controlá-los. – o sorriso compreensivo e carinhoso de Anne fez com que Louis lhe sorrisse de volta imediatamente. Anne sabia do que falava porque Harry também já tivera que lidar com algumas situações daquelas, mesmo que estivessem em áreas tão distintas. – Vocês têm a certeza que não há qualquer problema em ficarmos em vossa casa? – a mulher perguntou depois de deixar que Louis a ajudasse com as malas.

- Claro que não. Temos espaço. A minha família também vai ficar. – Louis sorriu e fez uma careta a Gemma quando a rapariga o empurrou levemente, de propósito. – Isso foi necessário? – riu-se.

- Claro que foi. Eu estava a contar embirrar com o meu irmão mal chegasse e foste tu quem apareceu, portanto... - brincou, divertida. – És tipo o segundo irmão que eu tenho para embirrar.

- Não acho que queres mesmo dizer que eu sou como um irmão para ti por causa de... - abanou a cabeça. – Teria sido incesto, namorar com um irmão. – disse baixo. Até Anne se riu daquilo, já que a relação de Harry e Louis não tinha sido segredo dentro da família.

- Irmão. Tipo, cunhado. (N/A: alusão ao facto de, em inglês, cunhado ser brother-in-law e irmão ser brother) – Gemma abanou a cabeça. – Tu às vezes não consegues mesmo acompanhar, pois não? – riu-se.

Louis revirou os olhos, rindo-se, e pegou nas chaves do carro, carregando no comando para destrancar o mesmo. Depois de todas as malas colocadas no interior da bagageira, Louis sentou-se no lugar do condutor, Gemma no lugar do pendura e Anne no banco detrás.

- Como é que o Harry tem andado? – Anne perguntou, um bocado preocupada, enquanto observava Louis a conduzir.

- Animado. Ele gosta do Natal. – sorriu. – Mas anda preocupado com o estágio. Ele quer arranjar um trabalho em que lhe paguem e dê para continuar a fazer o que quer fazer. – acrescentou, batendo com os dedos no volante levemente enquanto esperava que o semáforo mudasse para verde.

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