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Capítulo trinta e cinco

Las Vegas era uma cidade cheia de luz, cor e vida. As ruas da cidade estavam iluminadas e o centro era pior do que uma cidade Natal, com música alta, demasiada gente a andar de um lado para o outro e locais a abarrotar de pessoas que se riam, jogavam e divertiam.

Harry e Louis já se encontravam naquela cidade há dois dias e muitas tinham sido as vezes em que o mais velho tinha sido reconhecido – pelo menos, mais do que o mais novo, de certeza -, o que resultou em logo saberem da sua presença no local. Contudo, isso não os impossibilitava de passear e Harry aproveitava para andar sempre com a sua máquina fotográfica à mão para registar todos os momentos. Naqueles dias, já tinha tirado milhares de fotografias e assim continuava.

Quando passaram por uma fonte, Louis notou que o fundo da mesma se encontrava cheia de moedas, a água a ser iluminada pelos candeeiros incandescentes. Sabia que as pessoas mandavam as pequenas moedas para dentro de água depois de pedir desejos e, por isso mesmo, agarrou na mão de Harry, puxando-o para a sua beira e fazendo-o parar de andar.

- O que se passa? – o rapaz perguntou, confuso, olhando para Louis.

- Fonte dos desejos. – sorriu e apontou para o fundo da mesma. – Vamos lá. – sorriu, animado, e tirou duas moedas do bolso das calças, entregando uma para Harry. – Pede um desejo e atira. – ordenou, fechando os olhos e apertando a moeda nas suas mãos.

Louis sabia que tudo aquilo não passava de uma pequena brincadeira, mas ele gostava de aderir. Gostava de pensar que, se acreditasse nos seus desejos, seria capaz de concretizá-los.

"Desejo que o Harry se volte a apaixonar por mim" o mais velho pediu, relembrando o seu plano.

Enquanto isso, Harry ficou a observá-lo enquanto sorria. Como é que ele estava tão perdidamente apaixonado por aquele ser adorável e respondão? Era tão fácil cair nos encantos de Louis.

Quando este abriu os olhos e lançou a moeda, Harry rapidamente fechou os seus e pediu que tudo ficasse bem para Louis, para ele poder finalmente ser feliz. Depois lançou a moeda também e virou-se para o mais pequeno.

- O que pediste? – Louis perguntou, dando um pequeno salto, enquanto se ria.

- Não te vou dizer ou pode não se realizar. Não é esse todo o objetivo disto? – brincou com um sorriso.

- Eu conto-te o meu e tu contas-me o teu. Assim fica entre nós e realizasse na mesma. – fez beicinho e piscou o olho, tentando convencer o mais novo, que continuou a rir-se.

- Diz lá tu primeiro. – acabou por fingir ceder, recomeçando a sua caminhada pela praça em que se encontravam.

- Tudo bem. – Louis assentiu e respirou fundo, colocando as mãos nos bolsos do seu casaco e caminhando ao lado de Harry. – O meu desejo foi que te apaixonasses por mim novamente. – admitiu, num tom de voz baixo, enquanto um tom avermelhado lhe chegava às bochechas.

- Louis Tomlinson... - Harry começou, sorrindo tanto que as suas covinhas estavam bem visíveis. – Tu desperdiçaste um desejo assim? – abriu a boca, fingindo-se indignado.

- O que queres dizer com isso? – Louis levantou os olhos, confuso, e fitou o rapaz.

- É suposto desejares por algo que ainda não tenha acontecido. – Harry explicou calmamente, com um sorriso agora inocente nos seus lábios, sem deixar de andar.

Louis deixou-se ficar para trás, observando o outro a afastar-se, uma vez mais. Harry Styles era a razão de toda a sua desgraça e felicidade, oficialmente. Uma boa desgraça, contudo. Se isso era possível.

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