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E voltei com mais um capítulo. Obrigada a quem continua desse lado!

O número de comentários e votos não é proporcional ao número de visualizações. Não se sintam tímidos ;)

Boas leituras!

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Capítulo treze

Harry nem sabia se haveria de encostar a irmã à parede e esganá-la ou se haveria de virar costas à situação e fingir que aquilo nunca tinha acontecido; não que quisesse realmente magoar a sua irmã ou lhe desejasse qualquer mal, mas, naquele momento, foi o que lhe passou pela cabeça. Lottie, ao seu lado, estava de sobrolho arqueado, tentando esconder o choque ou um ataque de riso, não dava para perceber bem. Já Louis olhava para Ernest que, no seu colo, observava toda a gente, tentando não desviar os olhos do mais pequeno para não ter que ver a curiosidade visível nos olhos de todos os fãs que ali se encontravam.

- Está tudo bem? – Jay e Anne perguntaram ao mesmo tempo, preocupadas, ao ver que ninguém dizia nada e que toda a sala parecia ter caído num silêncio mortal, como se esperassem justificações.

- Malta, está tudo bem. – Gemma disse, dando finalmente conta do que fizera. – Foi uma aposta estúpida, está tudo bem. – voltou a repetir, levantando os braços. Quem é que acreditaria naquilo?! – Louis, deves-me dinheiro. – encolheu os ombros, esperando mesmo livrar-se daquela, mesmo que de uma forma tão ridícula. - Está na hora de um bocado de karaoke. – completou, mudando de assunto e soltando um suspiro aliviado ao ver que toda a gente se começara a animar com a ideia e agora já não lhes estava a ligar nenhuma. Aparentemente, pelo menos.

- Gemma! – Harry repreendeu num tom de voz moderado para não voltar a chamar todos os olhares para si. – O que raio se passou contigo? – abanou a cabeça, arrependendo-se logo da maneira como falava com a irmã por ver a rapariga encolher-se. – Gem... - murmurou tristemente e a rapariga abanou a cabeça, virando costas e afastando-se, chateada. – Porra! – Harry resmungou, chateado consigo mesmo por ter magoado a irmã.

- Tem calma. – Louis disse, colocando-se à sua frente. – Não era a intenção dela. – defendeu, entregando Ernest a Jay que se aproximara deles, preocupada.

- Está tudo bem, rapazes? – perguntou, reparando que os olhos de Harry brilhavam como se ele estivesse a suprimir as lágrimas. E com certeza estava. – Precisas de alguma coisa, querido? – preocupou-se ainda mais, levantando uma mão para acariciar a bochecha do rapaz.

- Está tudo bem, Jay. Obrigado. – Harry sorriu levemente e abanou a cabeça. – Isto passa. – encolheu os ombros despreocupadamente, como se nada tivesse realmente acontecido.

- Eu e a Anne vamos indo para casa com os gémeos, então. – a mulher anunciou e Lou tirou a chave do carro do bolso para lhas dar. – Até mais logo, rapazes. – despediu-se.

Harry acenou para a mãe e as gémeas, que já estavam à porta, e depois virou-se para Louis. – Desculpa isto. – disse, mordendo o interior da bochecha.

- Sem problemas. – Louis sorriu para descansá-lo e aproximou-se um pouco mais quando Lottie também se afastou para ir levar Doris até ao carro. – Ela não teve culpa. Saiu-lhe. – disse num tom de voz baixo e suspirou tristemente. – Queres ir até lá fora? Posso ir contigo.

Harry obrigou-se a sorrir para descansar o aniversariante e abanou a cabeça.

- És o centro da atenção aqui, Lou. Não te preocupes comigo, está tudo bem. – descansou-o e mordeu o interior da bochecha quando o pequeno corpo do rapaz se aproximou e ele o abraçou. – Quando preferes que te dê a tua prenda de aniversário? – perguntou, decidido a mudar de assunto.

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