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Boa noite. 

Aqui está mais um capítulo, desculpem a demora (se ainda houver alguém por aí). 

Espero que gostem. 

Boas leituras! 

Xx

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Capítulo dez

Louis deu por si a fingir-se adormecido quando, na manhã seguinte, Harry abanou o seu corpo levemente para o acordar. Não lhe apetecia levantar-se já da cama. Sentia-se preguiçoso e queria mimos, pelo que o toque gentil de Harry era o suficiente para que o mais velho se sentisse no paraíso naquele momento.

- Lou, sei que estás a fingir. – a voz meiga e rouca de Harry fez-se ouvir, mesmo junto ao seu ouvido. Inevitavelmente, Louis sentiu a sua pele arrepiar-se, o que fez o outro rir-se. – Vamos chegar atrasados. – avisou, preparando-se para se levantar da cama.

- Que horas são? – o mais velho perguntou, espreguiçando-se e abrindo um olho para observar Harry a levantar-se.

- Oito e meia. – respondeu, olhando-o rapidamente. – Vou tomar banho. Quando bater à porta, espero bem que já estejas a pé, Tomlinson. – apontou-lhe o dedo.

- Se não estiver, o que é que vais fazer? – Louis provocou, mordendo o interior da bochecha e elevando o tronco.

- Quando tiver que te acordar, vou começar a mandar-te com água à cara ou fazer barulhos com tachos. – encolheu os ombros e sorriu inocentemente, abandonando depois a divisão.

Louis riu-se, bem-disposto, e deixou-se voltar a cair sobre a cama macia. Conseguia sentir o perfume de Harry nos seus lençóis e amava essa sensação. Infelizmente toda aquela boa disposição foi arruinada quando o seu telemóvel tocou.

- Mãe? O que se passa? – perguntou, preocupado, ao ver que não conseguia ouvir bem o que a sua progenitora proferia do outro lado do aparelho.

- Há um problema com os voos. Não conseguiremos estar aí para o Natal, Lou. – Jay disse depois de alguns minutos, quando se dirigiu para um local mais calmo. – Há atrasos, voos suprimidos, bagagens perdidas. Está uma total confusão. E não podemos ir para aí de carro, porque até as ruas estão uma loucura, por causa da neve. – continuou e Louis sentiu-se ficar logo triste. Não ia ter a sua família ali para o Natal? Para o seu aniversário?

- A sério mãe? – perguntou baixinho, sentindo-se desiludido. Parecia que nada jogava a seu favor e ele odiava sentir-se tão indefeso.

- Sim, querido. Peço imensa desculpa. As tuas irmãs estão a mandar beijinhos. Amamos-te muito. – Jay disse calmamente.

- Beijinhos. Também vos amo. – Louis murmurou antes de a chamada ser desligada.

Dez minutos depois, a porta do quarto abriu-se e Harry encontrou um Louis triste, deitado na cama e abraçado à almofada. Sabia a razão daquela tristeza, mas não podia mostrar que o sabia. Tudo fazia parte do seu grande plano para surpreender o rapaz.

- Que se passa? – o de cabelos encaracolados perguntou, aproximando-se da cama e sentando-se na ponta da mesma, junto ao rapaz tristonho. – Ei, Lou...

- A minha família não pode vir. – queixou-se com uma voz sofrida, levantando o seu corpo para abraçar Harry e esconder a cara no seu pescoço. – Eles não conseguem vir. – voltou a repetir.

- Shh, vai ficar tudo bem. – deu um beijo no topo da cabeça do rapaz, tentando acalmá-lo. Odiava ver o mais velho naquele estado. – Vou buscar a tua roupa. Levo-ta à casa de banho. – disse e levantou-se, levantando o outro rapaz consigo. – Toca a animar, Tomlinson. Vai ficar tudo bem. – sorriu, obrigando o outro rapaz a olhá-lo nos olhos. – Estou aqui. – piscou-lhe o olho.

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