Capítulo 32

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Meu pai teve alta depois de três semanas. Ele ainda precisava de cuidados, mas já estava pronto para outra.

Eu estava atolada de trabalhos e de cabeça fervendo por conta de provas. Eu estava com olheiras profundas, quase superando a de um panda. Nem um bom reboco estava ajudando naquela situação.

- Não é mais fácil você fazer o trabalho impresso ao invés de ficar gastando a mão escrevendo? -Felipe acomodou-se do meu lado no sofá.

- Assim eu aprendo mais. -Murmurei.

- E você quer aprender mais sobre os fundamentos do tênis? -Riu com humor.

Coloquei a folha em cima da mesa de centro e passei as mãos em meu rosto, bufando.

- Eu estou tão cansada! -Falei com a voz abafada.

Ele colocou a mão em minha coxa e a apertou de leve.

- Você precisa descansar. Esvaziar a cabeça.
-Disse calmamente.

- Eu sei, mas esse acidente do meu pai ainda mexe comigo. Eu quase perdi ele, poxa.

- Mas não perdeu. Relaxa! -Beijou meu braço.

Encostei a cabeça em seu ombro e ele me abraçou forte.

- Eu preciso muito descansar. -Bocejei.

- Me faça de cama. -Fez graça.

Apenas ri fraco e em poucos segundos eu adormeci em seus braços.

Acordei na cama e já tinha escurecido, quando me virei Felipe estava me olhando.

- Você me trouxe pra cama? Que cavalheiro. -Me levantei e fiquei de joelhos na cama.

- Meus braços já estavam doendo e pra te trazer aqui pra cima foi um sacrifício!

Fingi espanto e peguei o travesseiro, lhe batendo. Ele começou a se defender e pegou meu braço, me puxando para seu corpo.

Me soltei rapidamente e corri para o banheiro. Tranquei a porta e ele começou a bater na porta, fingindo raiva.

Só para deixá-lo com mais raiva, demorei lá dentro. Escovei os dentes e liguei o chuveiro.

- Me espere vinte minutos, irei tomar um banho. -Comecei a provoca-lo.

Ele não respondeu. Desliguei o chuveiro e dei passos leves. Coloquei o ouvido na porta e não escutei barulho algum. Quando a abri, Felipe me jogou na cama, ficando em cima de mim.

- Me deixa sair! -Ri e comecei a bater em seu peito, tentando me soltsr.

Ele segurou meus pulsos com forças, me beijou e eu não resisti.

Puxei forças e o joguei na cama, ficando em cima dele. Continuei lhe beijando. Ele colocou a mão em minhas costas, debaixo de minha blusa. Tirei a sua blusa e passei as mãos em seu peitoral.

O clima estava começando a esquentar quando ouvimos a voz de Carolina.

- Ei, casal. A janta está pronta! Quando forem transar, fechem a porta. Ninguém merece ver isso. -Saiu batendo a porta.

Olhei para Felipe e começamos a rir. Me levantei e amarrei o cabelo. Ele continuou ali deitado, colocando a blusa devagar.

Mudados pelo Destino (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora