A camponesa

cap. 1

Acordo com o despertador às 6:00min, levo apenas a minha mão até o despertador parar de apitar aquele barulho irritante na cabeça mas não para e eu taco o mesmo no chão. Minha cabeça está latejando da noite anterior, a ressaca está aposentada em meu corpo e parece que vou morrer aqui mesmo, abro os olhos lentamente quase lacrimejando de tanto sono e vejo cabelos longos e loiros esparramados na minha cama, estou me perguntando quem era o anjo, estava mais pra demônio do jeito que essa mulher se jogou em mim para transar comigo ontem à noite. A sim me lembrei, ela é a vendedora, brigou com o amiga ontem na festa porque as duas me queriam. Eu avisei que não era egoísta, mas ela é gulosa fazer oque. Me levanto da cama e vou tomar banho. Dia de reuniões na empresa e não posso me atrasar. Se tem algo que eu levo a sério isso é meu trabalho. O resto é resto. Tomo meu banho quente e visto meu terno preto com uma blusa social preta por baixo e uma gravata preta, preciso estar bem formal hoje... Cabelos bem arrumados pego minhas pastas passo meu perfume, e pego as chaves do Audi. Olho pra vagabunda na minha cama ainda dormindo enrolada nos lençóis. Oque tem de bonita tem de desocupada.

__ Moça? Por favor se levanta da minha cama pegue suas coisas e vá pra casa. Preciso trabalhar e sinceramente não vou te deixar sozinha em minha casa.

Ela abre os olhos e bufa sobre o travesseiro.

__ Pra sua informação a moça aqui se chama Alice. Como pôde dormir comigo e não se lembrar nem do meu nome? - disse com aquela voz extremamente irritante e fina. Reviro os olhos para ela e realmente não tenho paciência com mulheres.

__ vai ficar me olhando aí com essa cara? Pegue sua roupa ou oque seja seu aqui preciso sair alguém tem trabalho aqui e minha empregada vai limpar o quarto. Te dou 10 min. - falo com uma voz grave e ela levanta bufando da cama com um olhar de incrédula com a minha atitude. Aliás ela espera oque? Que a convide pra um café? Foi só a droga de uma noite e pra piora é segunda feira estou atrasado. Ela apenas coloca seu salto, pega seu sobretudo sua bolsa e sai pisando firme para fora do meu quarto. E ainda me deu uma última olhada fatal.

__ C.R.E.T.INO! - disse pausadamente e alterada.

__ Eu sei. Amélia te levará até a porta.

-ela sai batendo a porta e já não posso perder tempo. Pego minhas coisas e saio logo em seguida.

**

Chego até a empresa entro no elevador vou até minha sala que fica no último andar 29° , todos os meus funcionários me comprimentam conforme vão entrando no elevador, isso aqui parece uma eternidade eu realmente não suporto esperar, chego em meu andar e Alice já está na sua cadeira com aqueles óculos e um puta decote com uma saia minúscula. Não que eu não goste, mas ela deveria se vestir melhor, até porque quando sair daqui pra almoçar todos vão olhar e ver o padrão de mulher que trabalham em minha empresa e isso não me agrada. Apenas a olho de cima a baixo e ela cora, seu rosto fica extremamente vermelho.

__ Alice , pegue minha agenda. Quero saber oque temos hoje. - ela logo estende a mão para me entregar e eu recuso.

__ Leve na minha sala daqui 10 min. Preciso falar com você em particular.
- ela apenas concorda com a cabeça e da um sorriso de canto.

Entro em minha sala, me sento em minha poltrona pego todas as minhas papeladas, assino alguns contratos que estavam na minha pasta. Assim que se passa exatos 10 mim chamo Alice pelo interfone.

__ Alice compareça a minha sala. E desligo sem ao menos esperar que ela respire do outro lado da linha. - A mesma vem e bate na porta alguns segundos depois abro a porta para ela, a mesma entra. Faço um movimento com a cabeça para que se sente, e a safada cruza as pernas em uma forma de sua saia fique ainda mais justa. Ela tem os seios fartos, cabelos ruivos e médios a pele branca como uma neve, e é magra, até demais, respiro e me sento. Ela me Olha com atenção e tenta me provocar com a caneta, brincando com ela em seu lábio. Interrompi meus próprios pensamentos.

__ Oque tem na minha agenda para hoje?

__ Bom sr° Uckermann, hoje nós temos a reunião às 9:00min, para falar como serão os novos modelos de colares com a sra° Lanna, às 10 horas tem a palestra com os integrantes da revista de divulgação, as 13 horas com o seu avô. E.. - me assunto com o seu comentário e a interrompo assustado.

__ Meu avô? Que merda é essa ?

__ err...., desculpe senhor não pense que sou incompetente , mas, ele ligou na empresa na sexta feira, disse que não tinha mais o seu número de celular, e como é confidencial mesmo eu pedindo todos os dados para ver se coincide ele ser da sua família , além da voz de senhor... Eu não passei fique despreocupado. Mais ele insistiu um horário para falar com você e então sua agenda a essa hora estava vazia e marquei. Desculpe sr° Uckermann. - diz abaixando a cabeça com cara de culpa.

__ não Alice não tem problema, fez bem, e obrigado eu resolvo isso. - ela acena com a cabeça e ia saindo pela porta eu a repreendo.

__ Alice por favor, venha com roupas menos chamativas a minha empresa. Não quero comentários. Você é boa funcionária pense nisso. - ela fica vermelha e sai, essas mulher fica vermelha com tudo. Imagina essa bunda branquinha ficar vermelha e roxa com tapas, mordi meu lábio inferior imaginando tudo. Eu realmente não presto.

As horas se estendem a reunião foi ótima! Tudo correu bem, a palestra foi melhor que o esperado como sempre. Sempre mantenho o controle de tudo.

Estou em minha sala, tomando uma dose de whisky só para descontrair pois tinha a tarde livre. Rodo meus dedos em volta do copo, afundado em minha poltrona com uma perna elevada sobre a outra, vendo a imensidão da cidade que nunca dorme. Até que meu interfone toca.

__ sr° Uckermann, seu avô Abel, deseja velo.

__mande entrar. E desligo a chamada.

Meu avô entra pela sala e confesso que fiquei contente e muito, mas muito intrigado pelo fato de estar me visitando. Meu avô nem se quer é daqui da cidade. Começo a perder a alegria pensando quais seriam os motivos para que ele viajasse até aqui, já estava pensando que alguém da minha família distante tinha morrido.

__ Filho?! -meu avô abre os braços e lhe dou um abraço e duas batidas em duas costas estou com um sorriso de orelha a orelha contente em vê-lo, meu avô tbm sorri, sente- se vovô, quer beber alguma coisa? Deseja uma dose de whisky? E dou um sorriso tranquilizador.

__ Eu aceito filho. Por favor.

__ À que devo a a honra de sua visita vovô? Estou feliz... Mas confesso que estou estranhando e parece até que alguém morreu.

__ Ninguém morreu Nate, estou com saudades faz mais de um ano que não o vejo. E quando nos víamos eu sempre vinha a cidade. Enquanto você só foi até a fazenda quando criança. Eu quero que vá lá para a fazenda, esse final de semana, especialmente a casa de campo dá sua avó. Sua prima Mandy, vai se casar, e pra voce que não sabe ela está grávida.

__ vovô, fico muito feliz pelo convite mas não sei se posso aceitar. Final de semana tenho compromissos. - falei dando um gole com cede no meu copo, sabia que tinha alguma coisa. Eu não gosto de ir a fazenda e muita baderna muito bicho muito mato. Eu já estou acostumado a passar a semana trabalhando, final de semana se divertindo com as mulheres que conheço nas noites, as vezes até em meu escritório as riquinhas que querem fechar contrato. Me divirto com elas. Sou tirado de meus pensamentos quando meu avô bate o copo na mesa. Me Olha furioso!

__ Nathaniel!!? Eu viajei até aqui, pra fazer o convite formalmente e você fala que não pode!? Vim uma semana antes e você me fala isso? Todos estão com saudade de você meu filho. Eu ja não sou tão jovem sei que quer curtir e seu trabalho é importante. Mas sou sua família, e você vai se divertir lá. Vai ter bebida por favor.

__ ok vovô. Desculpa eu não sei oque deu na cabeça em recusar isso sem levar em consideração que veio até aqui. Desculpe eu vou a casa de campo.

* Olá leitores, prox cap, vai ser um bônus com mais detalhes dos personagens, por favor votem se estiverem gostando da história para poder incentivar a postar mais cap. Xoxo ❤ *