cap. 4

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Pov. Rubi Miller


Estou correndo... Correndo feito uma louca! Olho para os lados e só vejo mato, algumas árvores... Eles não podem me achar eu preciso sair daqui! Ouço barulho de animais durante essa madrugada e isso aumenta mais o meu medo, tenho medo de que algo apareça na minha frente e eles me achem... Mãe aonde você está?? Por favor favor!? Eu grito é parece que só esses homens me escutam... Então me escondo atrás de uma árvore imensa, aqui eles não vão me achar.... Por Deus.   Ajude-me! Sinto uma mão grudar na minha boca me impedindo de gritar e o ouço sussurrando no meu ouvido. Não fuja menina, você trará muito dinheiro para nós, e então vem minha mãe me salvar ... - acordo confusa, olho para os lados e ja está escuro lá fora e me assusto com os gritos dela, entra no meu quarto batendo a porta.

__ Vai ficar dormindo aí até que horas Rubi!? Já dormiu quase a tarde toda você está doente por acaso? .... Rubi porque está pálida? - a encaro com os olhos arregalados, oque deu nela?

__ Mãe, eu tive o mesmo sonho, deve ser por isso que estou com essa cara.

__ Vai passar, um dia você para de se lembrar , agora levanta dessa cama, a Melinda veio te chamar aqui, disse que precisava de você para ajudar a escolher um vestido. 

Fico impressionada como minha mãe é as vezes. As vezes ela mostra não se importar muito com as coisas, mas sei que isso é um jeito dela se mostrar ser forte. Levanto da cama e escovo os dentes e me olhando no espelho.

Minha casa é bem humilde, mas ainda assim eu acho bem confortável... Pelo menos tenho meu quarto. Nao é nada muito lindo aqui, todos os móveis ja estão com reparos, a gente tenta consertar oque ja nao tem mais concerto, mais somos muito higiênicas o ambiente nós deixamos o mais higiênico possível.
    Dou uma ajeitada em alguns fios de  cabelo que insistem em ficar rebeldes, como molhei meu cabelo, ele se secou com as pontas onduladas a enroladas, gosto deles assim, mordo meus lábios afim de que fiquem um pouco avermelhados e logo em seguida saio.... Vou seguindo o caminho até a casa de campo pensando em que vestido vou usar.. eu posso não ter condições mais eu gosto de me cuidar...
-chego até a casa de campo e bato levemente na porta...

__ Melinda!?,  É a Rubi.   -logo ela abre a porta com um sorriso de orelha a orelha, os olhos dela brilham, seus cabelos castanho claro, com os olhos puxado a uma cor de mel, eu acho ela linda!

__ Vem vem!!, Ainda bem que você veio amiga precisa de você! - ela vem pegando na minha mão dando vários pulinhos de alegria. - reviro os olhos para ela e dou um sorriso.

__ Melinda está sozinha?

__ não, meus avós foram a pequena cidade para comprar o resto dos preparativos amanhã, meu noivo também foi com eles, só está eu e meu primo, mas ele tá trancado no quarto com uma loira oxigenada que não faço ideia de como ela veio pra cá. E sinceramente por mais que não o vejo muito... Não sabia que tinha convidado uma moça para vim a um casamento. Deve ser algo sério.

- eu tento processar essa informação... Eu acabo deixando meus olhos semicerrados sem me dar conta... Não acredito que ele tem a cara de pal, de fazer aquele joguinho comigo e estar com uma namorada. Ele me tentou me usar só pode. Só porque é lindo e arranca suspiros de qualquer uma. Ele tentou fazer com que eu fosse sua. Só porque não tenho a mesma classe social, ele deve imaginar que eu me entregaria a ele muito fácil e seria iludida. Eu não sei porque ele mexeu comigo dessa forma, eu me recuso a ficar com ele, mas não sei porque ao ouvir isso de Melinda o meu estômago deu um nó. Que droga porque sinto essa repulsão?

__ hello Rubi? Terra chamando querida.

__ desculpe, eu me distraí...

__ Estava pensando em que? - ela diz com uma cara de que sabe que disse alguma coisa que me afetou..

__ não eu só estava pensando em como será o casamento, eu nunca fui em um, então deve ser algo muito lindo.

__ ok vamos para meu quarto. - ela me puxa com animação e então eu passo por um dos corredores e vejo as portas dos quartos e imagino em qual delas ele poderia estar, com a suposta namorada.

**


Pov. Nathaniel Uckermann.


Depois de ver quela tal de Rubi tomando banho naquela pequena cachoeira eu nunca tinha visto uma vista como aquela. Já cansei de ver inúmeras mulheres nuas, mas ela tinha um corpo... eu me senti completamente cego naquela hora ao ver suas roupas íntimas marcando sua intimidade e seus seios, eu fiquei completamente descontrolado, era como se meu corpo estivesse em puro desejo, e em combustão... Ela parece ser meio inocente então senti uma vontade imensa de me aproveitar dela... É birrenta, mais eu gostei do jeito dela, a única infeliz que me deu um não na cara. Quando a peguei atrás da pedra e senti aquele corpo molhado, olhei nos olhos dela, um misto de verde com azul, eu me perdi. E quando senti o cheiro de morango todo o meu pensamento sumiu da minha cabeça e só apenas respiro fundo, meu pal quase rasga a minha calça de tanta vontade que tive de pegar ela naquela pedra, essa droga pulsava na minha calça, chegava a quase doer. A camponesinha é gostosa demais, até pra mim. Nunca pensei que diria isso. Mas aquela mulher é diferente ela tem um ar diferente do que estou acostumado a ver em Nova York, nas baladas de luxo que vou, na minha empresa, em meus hotéis... Enfim a desgraçada é diferente de todas que já vi.  Após esse encontro chego em casa, pego meu copo com whisky, me sento na cama e bebo, quase virando. Com muito mais cede que nunca. E por uma leve embriaguês que me deu após virar mais uns 8 copos cheio eu me deito acabo me masturbando pensando naquela morena idiota, que me rejeitou, e deixou meu pal doendo de tanto tesão.

A Jhenny já fez o favor de me ligar, pedir o endereço e pra mim. sei que ela quer apenas me monitorar porque morre de ciúmes de mim, apesar de não ter nada sério com ela, tento deixar isso bem claro, mais até que não seria má ideia ela vir pelo menos vou ter alguém pra fazer oque quero. pedi a um dos meus  seguranças a  trazer ela para cá. Ela odeia esse lugar tanto ou mais que eu. Ela é muito patricinha e sei que vai sentir nojo de tudo e de todos  aqui, contanto que não desmerece minha família.

Algumas horas se passaram e ela chega, e ja entra em meu quarto. Estava procurando por mim com certeza. Ela entra em meu quarto pulando em meu colo.

__ bb que saudade de você e me deu um beijo. - a coloco no chão e pergunto.

__ e então oque achou daqui?

__ sinceramente Nate tudo aqui é um nojo. Essas mulheres não tem estilo nenhum são cebosas com cabelos opacos, são horríveis. - exceto uma morena que você nao chega aos pés ... Pensei comigo mesmo.

__ e então Nate oque tem aqui de bom? Quero um lugar para fazer compras sabe que nao vivo sem, e preciso de um dinheiro porque meu pai me deu muito pouco. - diz fazendo um bico e reviro os olhos pra ela. Interesseira maldita.

__ eu vou tomar um banho. Se vira com oque tem aí, e não me enche que nao tô de bom humor.

__ Hummm então está de mal humor. Vou tomar banho com você para você ficar bem calminho. - disse molhando o lábio com cara de safada . - então ela entra no chuveiro comigo e começamos a transar, ela começou a gritar e tampei a boca dela.

__ alguém vai te ouvir seje menos escandalosa! - falei serrando os dentes.

Eu não sei que droga foi essa. Mais eu transei sem graça nenhuma eu não sei porque aquela merda de mulher não saiu da minha cabeça enquanto estou fazendo... Eu não consegui me satisfazer pensando em outro corpo, outro rosto, e outros olhos.... - que porra Nathaniel!  Repreendo meus próprios pensamentos, eu me recuso a estar passando por isso!




****

Prox. Cap terá muitas surpresinhas nesse casamento, em meio a tanto desejo e ciúmes que vão rolar. Quem sairá ileso?

Obs: votem e comentem amores se estiverem gostando da história. Xoxo :*

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