cap. 30

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Rubi Miller.

...

Manhã de sábado... Manhã de sábado. Oque vou fazer hoje?

Antes minhas manhãs de sábado eram recheadas de tarefas.
Olho para o meu teto de telhas.
A luz invadia todo o ambiente. Estava com saudades de colher minhas flores, e tinham algumas roupas para lavar também.

Bom... Hoje o dia será de tarefas.
Levanto-me, e troco de roupa. Faço minha higiene, e saio pronta a me distrair. Eu necessitava de distração. Mas antes, vou até a fazenda do vovô. Desde que voltei para cá, sempre fico na paranóia de olhar para os lados, Sebastian deixou sua marca registrada na minha mente.

As autoridades aqui são fracas, infelizmente.

Chego até a fazenda, e pergunto a algumas das empregadas de lá se estava tudo bem, se ele tinha voltado a aparecer ou coisa do tipo.

__ Então ele sumiu? - pergunto enquanto me sentava na rede.

__ Tudo indica que sim Rubi. Olha eu sei que é estranho falar assim, também não quero assustar. Mas seria melhor você se mudar, não sei.

__ Eu não tenho condições... Sei que devia ficar aqui, mas eu ... Eu tenho minha casa não posso abandona-la. E também não quero me acostumar a ficar aqui, eu preciso me virar sozinha.

__ Eu sei Rubi, mas não sabemos se ele está aqui, ou se foi embora, não sabemos se ele irá atacar de novo. Ele é louco!

__ Aí meu Deus... Eu não consigo mais ficar trancada em casa. Não estou passando por momentos bons, eu preciso me distrair. Mente vazia você sabe. - bufo cosando a cabeça. Tem como ficar tudo pior!?

Escuto o telefone tocando, e logo vem outra empregada.

__ Rubi que bom,  você está aqui. Olha o senhor Nathaniel não parou de te ligar ontem, mas como você não estáva por aqui eu só pude falar que você  não estava. Vai atender?

Céus. Oque eu faço!? Meu coração acelerou de zero a dez. Droga! Nos primeiros dias eu não queria atende-lo. Agora só de ouvir seu nome faz com que eu estremeço.

__ Vou atender... - vou imediatamente para o telefone um pouco tremula.
Pego-o na mão, e penso um pouco antes de falar. Até que crio coragem!

__ Alô?

__ Rubi? - Meu Deus. Um simples pronunciamento do meu nome com aquela voz... Aquela voz que ecoa pela minha mente e que marca de forma absurda.

__ Sou eu Nathaniel. - respondo tentando não expor minhas emoções.

__ você está bem? Eu estive preocupado com você. Tenho te ligado mas nada de você. Por favor não some assim, eu não consigo ficar em paz.


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