A camponesa

cap. 6

- Rubi Miller

Depois de ter uma conversa um tanto embaraçosa com o tal do Nathaniel eu estou furiosa. Eu nem sei o porquê dele me afetar dessa forma. Ele me Olha com desejo e confesso que isso me desconcerta eu tenho uma atração por ele isso é fato, vou mentir e negar isso a todos, mas a mim mesma eu não posso. Desde que o vi da primeira vez. Não sou de me relacionar facilmente em questão de relacionamento, para amizades eu sou ótima, eu não sou aquele tipo de mulher que consegue ver defeitos de outras pessoas de cara e jogar isso a mesa e apontar "dedos". Eu não consigo ver o mal, ou como diz dona Eleanor ' eu não sei ver a maldade nas pessoas ', e isso é péssimo. Mas... Afinal de contas quem consegue? Talvez eu não tenha muita experiência com pessoas para poder falar sobre isso. Minha vida desde a infância, eu ia a escola, que tinha aqui próximo, nunca sai pra fora dessa cidade, só em pequenas excursões por aqui mesmo. Sempre fui odiada pelas meninas da minha sala, meu pai me deixou quando ainda criança e isso foi difícil para mim e para meu irmão, muito mais para mim que entendia a situação. Minha mãe conseguiu segurar as pontas até meus quinze anos, depois disso tive que deixar meus estudos para ajuda-la, eu tento ao máximo estudar um pouco mais em casa, a Melinda tem me ajudado bastante. Na verdade a Melinda é o meu anjo. Minha salvação minha irmã postiça. Minha mãe desde a morte do meu pai vem trabalhando na área do campo e da fazenda para o senhor Abel, e ele sempre nos tratou muito bem, sempre nos ajudou, sou grata a ele por muitas coisas... Apesar de ser um senhor muito bem sucedido  é um homem de um coração de ouro, como pode ter um neto assim? Eu não imaginaria nunca que o senhor Abel, teria um neto que se acha, e só por ser bonito e rico acha que todos tende beijar seus pés. O pior  de tudo é eu me sentir atraída por ele. Mas graças a Deus é só uma atração física que vai esfriando em cada "A" que sai da boca daquele homem chato.

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Fui até o quarto da Melinda onte ela já estava pronta. Aquele vestido maravilhoso, com saltos na cor dourada, o seu cabelo estava em um coque alto, e relaxado com cachos soltos e uma coroa pequena em decoração ao coque.

__ Melinda você está uma princesa! Uma verdadeira Princess!

__ obrigada! Estou muito ansiosa... E aí já tem pessoas lá fora? Como estão as coisas? E meus avós? Convidados ? Meu primo?

__ Se acalme! Uma pergunta de cada vez - falo colocando as duas mãos a frente em um ato de defensiva, dando risada do nervosismo da minha amiga.     __ Você está ótima! Lá fora está tudo OK. Sim os convidados já estão chegando e já tem alguns lá fora preparativos nos conformes relaxa Melinda, ficar nervosa assim não ajuda em nada.

__ eu quero esteja tudo perfeito amiga! - ela disse com as maos juntas uma a outra e as apertando levemente, deixando nítida a sua ansiedade.

__ Rubi!!? Vá se arrumar agora, está esperando oque? Anda vá tomar um bom banho, vou sair e vou ficar na sala do segundo andar para fazer algumas fotos para meu book.

__ tudo bem amiga, obrigada por tudo eu já estou indo.

__ Rubi, arrasa! Não se encolha, as roupas estão em cima da cama, os saltos estão em cima do criado, e por favor se sente naquela mesinha em frente ao espelho e pode caprichar eu quero te ver diferente hoje.

__ tudo bem, deixa comigo. Eu ja havia tomado essa decisão. Hoje eu quero ficar um pouco diferente. Inclusive para uma certa pessoa. - digo mordendo meu lábio inferior.

__ Está falando do tal do Sebastian?

__ não. Esquece, vai lá tirar as fotos não temos muito tempo. Eu vou tomar um banho beijos. Feche a porta mel, por favor.