A camponesa

cap. 2

Depois da longa conversa na sala da minha empresa com o meu avô, fomos juntos para casa, estava exausto, não havia feito muita coisa hoje, mas isso era consequência da minha ressaca da noite de domingo. O trânsito estava ótimo saímos cedo, oque pelo menos não me ajudou no meu mau humor... sei que era importante para o meu avô essa viagem até a fazenda, mais eu realmente não estava afim de ver todos aqueles familiares que mal tenho contato, todos aqueles animais e plantações grandes, tenho certeza de que quando chegasse lá, não ia ter um só homem a minha altura para podermos conversar e sair para beber, e nem uma mulher gostosa pra sair, porque sinceramente? Se tiver mulheres por lá não devem ser nem um pouco atraentes, no mínimo todas casadas, com filhos, com seus vestidos de pano tirando leite de vacas. Bufo de raiva só de me imaginar prendido um longo final de semana num lugar desse. Oque me deixaria mais confortado era por minha avó, e por ele mesmo... Se não fosse isso...

__ Está pensando em que meu filho? Está com uma cara péssima.

__ Vô, eu realmente não estou com um pingo de vontade de ir a esse "mini" casório!

__ Nathaniel, acha que não sei o porquê de você não querer ir? Acha que não o conheço suficiente? Com certeza é porque não quer abandonar suas noitadas, e seu império. Você só vive nesse seu mundinho perfeito, onde só sabe transar com uma mulher a cada noite, esbanja seu dinheiro por onde passa e vive se deixando embriagado quando pode.     -Fiz uma carranca como se não tivesse escutado tudo isso é dou de ombros. Afinal eu tenho quase meus 30 anos, tenho um ótimo físico, tenho uma ótima aparência e com essa idade ele acha oque? Que vou brincar de casinha? Me casar tomar um chá da tarde com panquecas e mel? Eu amo meu avô. Sério eu me sinto um garotinho ao lado dele, a única pessoa que respeito em minha vida. Mas tem horas que ele exige demais de mim... Mas logo desaprovando disparo.

__ E o senhor ? Espera oque de mim? Que eu seja um bom garoto com tudo que tenho? Por favor. - dou uma risada sarcástica .

__ Nathaniel não se esqueça que seus sonhos se realizaram graças a mim. Depois que seus pais o deixaram você é oque é hoje por minha causa. Então não deboche da pessoa que te deu essa estrutura.

- apenas faço uma carranca e falo __ ok ok , que seja quero dirigir em paz.

__ como quiser , e você está morando com quem?

__ estou morando sozinho vovô. Na verdade Amélia está comigo, minha empregada.

__ você não tem jeito! -ele disse com uma cara de poucos amigos.

__ Do que está falando vovô? Ah sim, acha que Amélia é nova e transo com  ela todos os dias, dou uma risada alta. - meu avô me repreende me olhando com uma cara feia.

__ você devia respeitar mais as mulheres Nathaniel! Você as trata como descartáveis. Estou com a sua avó a 27 anos e a amo, com a mesma intensidade. Não sei que gênio é esse!

__ Amélia é pouco mais nova que você . Deve ter seus 54 anos.  Fique tranquilo.     -ele me Olha com uma cara de interrogação enorme, e então continuo ...

__  Gosto de como ela cuida das coisas. Sinto que é mais familiar. Em questão de mulher não daria certo uma empregada gostosa, ela ia acaba se apegando não daria certo ter em casa.... Esquece..

__ menos mal. -ele diz suspirando.

**

Chegamos em casa, apresento meu avô a Amélia, ela prepara meu banho na hidro massagem, eu necessito disso. Logo após tomar um banho deito em minha cama e desmaio , apenas confiando na Amélia de se virar com meu avô.