Rubi Miller
__ Essa é a sua casa!? - estava perplexa, eu não podia acreditar onde eu estava... Em Nova York, e precisamente de frente com a mansão do Nathaniel. Nunca tinha pisado aqui, só ouvia falar. Estou deslumbrada com a cidade, as pessoas, as mulheres são tão modernas, nunca vi tantos carros amarelos, tanta gente com pressa, tantos edifícios altos e tantas lojas enormes. Eu não podia acreditar.
A casa dele era imensa, e muito bonita tinha um tom creme com detalhes marrom escuro de faixada, percebo que um dos seguranças da casa não parava de me olhar nem por um segundo.
Percebi que Nathaniel o encarava de forma insatisfatória, passamos pelos portões e então ele para diante da porta uma senhora abre, e me deparei com um enorme sorriso. Ela parecia ser muito caridosa e gentil.__ Essa é Amélia. Amélia está é Rubi.
__ Oh, muito prazer querida como você é uma moça bonita! - ela me dá um abraço gentil, parecia ser muito fina e educada.
__ Imagine senhora obrigada. - retribui com um sorriso.
__ Deixe que eu te ajudo. Fique à vontade querida. E por favor me chame só de Amélia.
__ Obrigado. - sorrio para ela, então me viro para o Nathaniel.
__ E então gostou? Quero que fique à vontade. - ele me fitava com ternura. Parecia que ele estáva realmente gostando de me mostrar essa parte da vida que eu não conhecia.
__ Sua casa é muito bonita mas... Você mora neste lugar enorme sozinho? - Ele para por um instante e me repreendo por ser tão íntima assim de perguntar isso.
__ Venha vou te mostrar o quarto de hóspedes. - disse me guiando para as escadas ignorando completamente a minha pergunta. Não insisto. Apenas o sigo. Confesso que fiquei ruborizada por ser intrometida. Mas afinal. Ele estava me convidando para uma viagem. Precisava conhecer mais ele. Bufo pensando que talvez foi um erro aceitar essa viagem. Que saco onde eu estava com a cabeça? Talvez... Talvez eu possa pedir para voltar. Retiro essa possibilidade. Afinal eu sei me defender sozinha.
Paramos em frente ao quarto, durante o trajeto ele não me deu uma só palavra. Então ele me mostrou o quarto e diz que ja voltava.
Era incrivelmente imenso.
Havia uma cama de casal, com edredons muito macios e limpos. Um espelho enorme em uma parte da parede, com uma varanda que dava de frente com o jardin e também podia ver a cidade. Deixei minhas pequenas malas em um pequeno sofá ao lado da cama e vou em direção a uma porta. Quando abro-a me deparei com o maior banheiro que ja vi em minha vida! Eu poderia facilmente morar ali dentro. Só precisaria de um fogão e uma geladeira. Começo a rir de mim mesma por pensar essas coisas. Tinha um box enorme com um chuveiro grande. Saio do banheiro e deito-me na cama, e quando menos percebo, adormeço naquela cama extensa e macia.Por um momento esqueci de tudo... De onde vim, oque passei... Esqueci tudo.
...
Nathaniel Uckermann.
Bati na porta e ninguém atendeu. Entrei no quarto de hóspedes onde havia instalado a Rubi. Quando percebo ela está dormindo como um anjo toda esparramada na cama. Seus cabelos estava em seu rosto o qual eu não podia enchergar. Achei engraçado o jeito que ela se encontrara parecia que estava desmaiada. Ia convida-la para jantar mais não queria atrapalhar. Ela devia estar cansada.
Me retirei do quarto e fui até a cozinha para ver oque Amélia estava preparando para o jantar. Por mais que fosse minha empregada eu tinha uma relação bastante cordial com ela. Eu a via como minha mãe. Tinha carinho por ela.
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A camponesa
RomanceNathaniel Uckermann, um homem bem sucedido dono de uma das maiores empresas de jóias muito famosa por suas peças finas com especialização em ouro branco em Nova York, e dono de inúmeros hotéis por sua fortuna incontável, se sente o dono do mundo, co...