cap. 15

5K 378 16
                                    









Nathaniel Uckermann.

...

Cabelos ruivos estavam espalhados nos meus lençóis... A dor de cabeça eminentemente parece não querer me abandonar. E de novo, mais uma vez...  Mais uma na minha cama essa semana. Não sei nem como cheguei aqui, o porre devia ter sido o melhor.

Um celular começa a tocar, e reparo que não é o meu. A garota levanta assustada da cama e se senta me olhando. Da um sorriso pra mim e tenta me abraçar mas eu me esquivo e me levanto da cama.

__ Tenho que sair. Levante-se.   

-quantas vezes isso já aconteceu, não me surpreende. Afinal oque querem? Querem acordar comigo, fazer sexo novamente, depois um café juntinhos e dizer que gostei muito da noite anterior? Ah por favor.
   Não tenho tempo para tolices desse nível.

__ Achei que era mais atencioso, mas é melhor eu ir mesmo. Sua mulher pode chegar e também, não gostei da noite.

__ Espera aí. Minha mulher?

__ Sim. E se chama RUBI.

__ Que merda é essa que você tá falando, está louca ?

__ Você me chamou assim ontem, duas vezes. - ela diz pegando suas coisas e saindo do quarto.

Eu estava perplexo. Rubi ? O... Oque está acontecendo! Droga! Eu nem se quer me lembro de dizer isso. Agora lembra-la dessa forma, a ponto de imaginar ela em outra mulher?

Não imaginei que desceria tão baixo.
Me recuso a sentir isso por alguém. Até hoje eu sempre vivi bem sozinho. Essa coisa de amor não serve pra mim. Não para mim, um empresário podre de rico, bonito, saudável e jovem. Não posso e nem quero uma vida a dois.

Deito-me na cama novamente e abro o notebook, faço varias conferências, e o inesperado acontece, minha viagem para a Europa vai ser daqui dois dias.
E Ulisses, um dos meus sócios quer que eu vá acompanhado, pois terá uma festa de gala, e para dar bom reflexo de minha pessoa e negócios para a imprensa. Terá convidados extremamente importantes e eu não posso me dar ao luxo de chegar sozinho. Ainda mais em uma festa a homenagem a minha empresa, onde terei novos sócios, tanto na empresa quanto para os hotéis.

Oque devo fazer? Jhennyfer talvez? Não. Por mais que seja bonita não quero cenas de ciúmes em público. E precisa ser uma mulher a altura.

Por um fio de pensamento novamente Rubi martelou na minha mente. Não... Ela não. Apesar que sua beleza ia encantar a todos. E isso seria ótimo sem dúvidas. Só precisaria vestir um belo vestido elegante. Que ela ficaria a altura.  E por mais que seja uma garota do campo ela se comporta muito bem.

Pego o telefone e ligo para Tom.

__ Tom, por favor prepare o jatinho. Preciso ir até a fazenda do meu avô imediatamente.

__ Sim senhor.

... Espero que a convença de ir comigo. Até que será uma boa pra ela, para também poder esquecer um pouco do que aconteceu.


... Chego na fazenda e todos estão olhando para mim, estou em um terno e bem apresentável. Com meu segurança do lado, pois com tudo oque aconteceu todo cuidado é pouco.

Chego até a entrada é vejo Rubi deitada na rede. Estava dormindo, tão serena... Passo o meu polegar em seus lábios e então ela desperta lentamente, e assim que me vê cai da rede em um capote lindo. Me divirto com a situação dela e a ofereço minha mão, seus olhos estavam saltados para frente, não acreditando que era eu. Ela estava linda, com aquele veztidinho curto, que me exitou só de olhar.

A camponesa Onde histórias criam vida. Descubra agora