cap. 19

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Nathaniel Uckermann


....

Aquele desgraçado está com ela. Dançando, acariciando e sabe Deus oque tenha dito a ela. E ela é outra miserável que não teve consideração comigo. Acabei de lhe contar algo do meu passado que me afetou e ela me traiu pelas costas. Maldita Rubi.

Sigo em meio aos convidados em passos largos até a pista. Ela estava com uma cara assustada e não era para menos, peguei-a em flagrante. Toco em seu braço com força sem me dar conta, e ela geme.

__ Foi ao banheiro não é!? - Ela estava com os olhos arregalados para mim, percebi que havia um certo vestígio de lágrimas nele.

__ Não é isso oque você está pensando seu idiota! E solte meu braço quem você pensa que é!?

__ Ui que fora Nathaniel. - Disse aquele imbecil em meio sorrisos. Ele estava adorando aquilo. Fazia a mesma cara quando o havia pegado com minha ex.

__ Você cale a boca e não se meta! Já se esqueceu da surra!? Quer outra bem aqui mesmo? A diferença é que estamos em público! - exclamo e percebo que algumas pessoas ao nosso redor começaram a prestar atenção em nós.

__ Nathaniel se acalme... Por... Porque está nervoso assim? Ele só quis ser cavaleiro e me chamar para dançar. Eu não quis...

__ Nem mais uma palavra Rubi. A festa acabou por hoje.

__ Não trate assim esta senhorita. Pelo que vejo não é nada sua além de uma simples acompanhante, e não permiti-rei que fale com uma moça tão  bela desta forma. 

__ Cale a boca seu miserável porque você não sabe de nada. E você não tem escrúpulos para falar se quer um A comigo desgraçado. Rubi vamos agora! Vou acabar matando alguém se continuar aqui.

__ Oque espera? A a propósito Rubi, lembre-se do que lhe falei dele. Este é meu cartão, me ligue.

Isso foi a gota d'gua. Ele pensa que porque está em meio a tantos convidados e imprensa não iria partir pra cima dele. Mas ele errou. Porque não levo desaforos para casa.

Pego ele pela gola do terno com a mão esquerda e antes que ele pudesse impedir dou-lhe um soco certeiro no nariz, o sangue escorre no mesmo instante, Rubi começa a gritar para que eu pare mais parece que sua voz está muito longe, quase não podia ouvi-la. Estava transtornado em fúria, por ele dar em cima dela assim, e por ela ser tão fraca. Eu não sabia que tinha esse ciúme absurdo dela... até agora.

Ele parte para cima de mim, e acerta um murro no meu maxilar, então eu acerto outro no olho direito dele, e ele cai desnorteado em cima de uma mesa sinto alguns homens me envolverem pelos braços, me puxando para separar a briga. Volto para mim novamente, começo a me acalmar um pouco e vejo rubi chorando com a mão na boca, muito assustada.

__ Eu ... Eu estou bem. Soltem-me. - a jeito minha roupa, e paro em frente da Rubi. __ Vamos Rubi. Vamos embora.

__ Você está bem? - ela me pergunta passando a mão em torno da minha boca.

__ Sim estou bem. Começamos a caminhar para a saída em meio aos olhares assustados dos demais convidados e ouço o miserável gritar.

__ Eu vou mata-lo Uckermann!! Vou mata-lo !!!

Apenas viro para trás e dou um sorriso sarcástico, e continuo até a saída. Um dos meus seguranças se aproxima e abre a porta do carro para que entremos.

__ Senhor está tudo bem? Precisa de alguma coisa?

__ Não... Está tudo bem, vamos voltar para o hotel. Ponho a mão na sintura da Rubi para que ela entre no carro e eu a acompanho e damos a partida.

A camponesa Onde histórias criam vida. Descubra agora