Rubi Miller
Sinto-me pesada, parece que fui atingida por uma paulada certeira na cabeça. Os raios de sol que clareia meu quarto não me deixam enxergar direito. Bufo contra o travesseiro... Por um momento lembro-me de tudo oque aconteceu ontem. Mordo meu lábio inferior pensando como fiquei tão próxima do Nath ontem, seu cheiro era estupidamente delicioso. E seus braços e sua pegada...
Chega. Me proíbo de pensar nele desta forma. Tiro as cobertas de cima de mim e me levanto com cautela da cama, suspiro profundamente... Hoje será um longo dia. Vou tomar um banho, minha mãe já teria conseguido arrumar o chuveiro então não precisarei ir até a cachoeira hoje. Tomo um susto quando a porta abre abruptamente enquanto separava uma roupa para tomar banho.
__ Rubi acorda!
__ Nossa! Que horror pra que abrir a porta desse jeito. - fecho a cara instantâneamente para minha mãe.
__ É o meu jeito, aliás tenho uma notícia pra te dar. Sabe quem veio lhe procurar aqui pouco mais cedo? - De novo não... Como ele pode ser tão insistente? Ontem à noite deixei claro que não dormiria com ele, o mesmo teve a audácia de aparecer aqui novamente. Revirei os olhos...
__ Quem mamãe? - Disse sem ânimo, pois já imaginava de quem se tratava.
__ Sebastian. - Dou um pulo na mesma hora.
__ S... Sebastian? Mas oque ele queria? Faz alguns dias que ele não aparece.
__ Ele disse que já chegou de viagem e que quer te ver .
__ Mas ele nem se quer avisou que havia saído de viagem. Que estranho.
__ Olha, eu não sei oque esse rapaz quer com você. Mas se não quiser não dê esperanças a ele.
__ Olha só mãe, faz quase uma semana que não o vejo. Ele diz gostar tanto de mim que nem se quer avisou, se despediu ou oque seja. Ele não tem direito nenhum sobre mim. pode dizer isso a ele quando vier a minha procura novamente. - pego minha roupa e vou em direção ao banheiro. Minha mãe apenas acenou em concordância.
Após um bom banho e ter me trocado, tomo meu café da manhã. Saio de casa e vou fazer minhas tarefas como de costume. Melinda já estava de saída da casa para sua lua de mel. Se despediu de mim dizendo que voltaria depois de duas semanas. Estava tentando me estabilizar. Minha amiga ia me abandonar por longo quinze dias. Como ia me destrair com alguém? Final das contas ela estava tão eufórica que não pude lhe contar sobre oque houve ontem entre eu e o primo dela.
Por enquanto ainda não tinha visto o Nate. Já havia almoçado e estava indo até a fazenda do vovô Abel. Ele me chamou porque queria dar uma palavra comigo. Da última vez que algo semelhante havia acontecido algo. Por mais que tinham bastante gente trabalhando pra ele, ele tinha certa consideração comigo.
Assim que chego bato na porta e ele me acolhe para que eu entre.
__ Como vai senhorita Rubi? - ele me cumprimenta com um aperto de mão e um sorriso carinhoso.
__ Apenas Rubi, sr Abel. Por favor. - dou-lhe um sorriso acolhedor. E ele retribui.
__ Sente-se por favor, gostaria de beber algo? Um suco natural pode ser? Está quente hoje. Na verdade ultimamente.
__ Sim, mas eu gosto do calor. Eu aceito só água por favor. - Em seguida ele pede a um dos empregados a buscar água , logo em seguida se senta ao meu lado.
__ Bom Rubi, a vi crescer sei que é uma mocinha muito doce, e que é de enorme coração, e honesta acima de tudo . Gostaria de saber se deseja ficar aqui, por enquanto que eu e minha esposa vamos aproveitar que Melinda viajou para poder viajar também.
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A camponesa
RomanceNathaniel Uckermann, um homem bem sucedido dono de uma das maiores empresas de jóias muito famosa por suas peças finas com especialização em ouro branco em Nova York, e dono de inúmeros hotéis por sua fortuna incontável, se sente o dono do mundo, co...