A camiseta estava colada em meu corpo encolhido quase em posição fetal. Meu coração estava apertado, suas batidas fortes pareciam tambores em meus ouvidos. Encarei a escuridão, minha visão tentando se acostumar com a falta de luz e identificar qualquer coisa. Tive um sobressalto com o toque quente em meu braço, um arrepio percorreu meu corpo e me encolhi ainda mais.
- Ei, Gracinha, acorda. - o tom na voz de Bryan demonstrava cuidado.
Virei para ficar de frente para ele e seu peito nu. Bryan estava deitado ao meu lado, o lençol lhe cobrindo da cintura para baixo. O que ele estava fazendo ali? Demorei alguns segundos para lembrar-me onde estava. Ainda estava tudo confuso na minha cabeça.
- Você estava sonhando. - Bryan suspirou e apoiou sua cabeça no travesseiro.
- O que você está fazendo aqui? - encarei o pequeno espaço que nos separava.
O brilho do luar que entrava pela fresta da cortina iluminou as curvas que os lábios de Bryan fizeram quando ele sorriu.
- Esse é o meu quarto.
Fechei os olhos por alguns segundos, tentando organizar a enxurrada de imagens que continuavam a invadir minha mente.
Acabei dormindo no apartamento dos garotos no sábado à noite, depois de passar o dia assistindo filmes com Bryan. Pedimos comida mexicana e aproveitávamos a noite fria para ficarmos agarrados no sofá.
Os pesadelos se tornaram comuns nas duas últimas semanas. Os meses seguintes a morte de Tyler eu os tinha todas as noites, mas eles foram embora com o tempo. No último ano, sonhei com meu irmão duas vezes, sendo um pesadelo com a sua morte. Eu não sabia o motivo deles voltarem a ser frequentes, mas já estava me incomodando.
- Claro que é. - me aconcheguei próximo a Bryan.
O silêncio não era algo que eu estava acostumado dentro do apartamento. Havia sempre alguém fazendo algum tipo de barulho. Só que todos estavam dormindo, todas as luzes estavam apagadas, deixando um clima melancólico. Ou era apenas eu ficando sensível.
- Estava sonhando com o seu irmão? - a pergunta repentina de Bryan me pegou de surpresa. - Você estava sussurrando o nome dele. - disse ao ver a confusão em meus olhos.
- Sim. - minha voz saiu tão baixa que nem mesmo eu conseguir me ouvir.
- Você quer falar sobre ele? - ajeitou seu travesseiro, virando o rosto para ficar de frente com o meu. - Você fala pouco sobre ele.
- Não gosto de falar sobre ele. - disse um pouco ríspido. Tyler era um assunto que me incomodava. Eu gostava das memórias boas que tinha. Falar sobre o meu irmão sempre me fazia lembrar a noite em que ele morreu, então decidi que era um assunto que deveria ser evitado. - Desculpa. Ainda é um pouco difícil.
- Tudo bem. - Bryan me abraçou, me puxando até nossos corpos estarem unidos sobre a cama.
Afundei o rosto entre seu pescoço e seu travesseiro, inspirando o seu cheiro. Gostava da sensação de segurança que sentia ao lado de Bryan. Assim como gostava da onda de sentimentos que ele provocava em mim, como ninguém havia provocado.
- Ele era meu último resquício de família. - sussurrei. - Eu perdi a esperança em tudo ao meu redor, mas não nele. No mundo que vivíamos, nosso pai estava o tempo todo com raiva e o Tyson era tão problemático que se afastou de nós sozinho, mas Tyler se esforçou para que eu tivesse o melhor, mesmo estando na pior.
Bryan permaneceu quieto. Somente sua respiração demonstrava que ele estava acordado.
- Ele parecia ser um cara legal. - disse Bryan traçando uma linha imaginária em meu braço.
- Ele iria gostar de você.
- Todos gostam de mim, Gracinha. - conseguia visualizar em minha mente a expressão convencida de Bryan.
Bufei e ele riu.
- Estou na faculdade hoje, e graças a ele. - suspirei. - Tyler se para juntar a grana para pagar minhas mensalidades. Ele não contou a ninguém, só fiquei sabendo depois que ele morreu.
- Tyler deve estar orgulho, onde quer que ele esteja. - Bryan apertou os braços em torno de mim e beijou meu pescoço.
- Espero que sim.
No meu subconsciente, eu escutava meu nome, mas não estava muito disposto a responder o chamado. A voz ficava cada vez mais alta, até que a reconheci sendo de Bryan. Senti o toque no meu ombro e seu hálito quente roçando em meu rosto. Ele me chamou novamente, dessa vez respondi com um resmungo. Abri os olhos aos poucos para me acostumar com a forte luz do sol que entrava pela janela do quarto.
- Acorda, Gracinha. - insistiu Bryan.
- Não fode, Bry. Me deixa dormir mais um pouco. - cobri a cabeça com o travesseiro.
Como não teve mais barulho no quarto, acreditei que ele decidiu me deixar em paz. Só achei. Gritei quando fui arrastado da cama, Bryan estava agarrando meus pés, com um sorriso que se estendia até seus olhos. Debati e tentei chutá-lo, mas ele desviou e me soltou. Caí de bunda no chão frio. Soltei um gemido de frustração ao ser sentir a dor, que passou em menos de um minuto.
- Bom dia, baby. - ele estava transbordando felicidade.
- Acho que você não escutou, mas eu disse que queria dormir. - levantei, recusando a mão que meu namorado estendeu para me ajudar a sair do chão.
- Dormir pra quê, com um dia lindo como esse? - apontou para a janela.
Ele me segurou antes que eu pudesse voltar para cama. Segurando minha mão, Bryan me tirou do quarto. Quando cheguei à cozinha, havia panquecas e café sobre o balcão. O cheiro da canela sobre a massa se espalhou pelo cômodo, o que me fez lembrar as manhãs de inverno na casa dos pais de Liz, quando Karen resolvia experimentar as receitas de um antigo livro de culinária.
- Ouvi dizer que você gosta de panquecas de canela. - disse, tomando um gole de café.
- Quem... - mordi o lábio para esconder o sorriso bobo. - Liz.
Observei enquanto ele cobria as panquecas com cobertura.
- Descobri algumas outras coisas. - ele lambeu o dedo sujo com a cobertura.
- Tipo o quê? - inclinei para frente, provocativo.
- Seu aniversário. - o sorriso em seu rosto se tornou travesso.
Revirei os olhos, e anotei mentalmente o lembrete de jogar Liz de uma ponte. Não gostava de comemorar meu aniversário - não depois de minha mãe sair de casa -, por considerar perda de tempo. Costumava me esquecer dessa data, dar continuidade a minha vida era muito mais importante.
- Não! - disse, colocando um pedaço de panqueca na boca. A massa estava macia, como eu gostava, com fatias de banana como recheio.
- O quê? - Bryan mastigou uma grande fatia de panqueca, sem olhar na minha direção. - Fiz alguma coisa errada?
- Eu sei o que você está pensando. Sem chances!
- Não seja uma velha rabugenta. Você parece à tia Bill.
- Tia o quê?
- É uma tia distante do meu pai, ela costuma reclamar de tudo e está sempre de mal humor. - ele sorriu. - Mas eu me divirto com ela.
- Isso é sério, Bry. Não quero nada no meu aniversário. Não precisa nem se lembrar dessa data.
Ele suspirou e balançou a cabeça em concordância.
- Tudo bem. Sem festa de aniversário.
∞
Saí do banheiro do apartamento aos tropeços. Ainda estava vestindo minha camisa quando comecei a abotoar minha calça jeans. Trombei com Liam no meio do caminho e acabei caindo, minha bunda amortecendo a queda. Ele se assustou, depois riu, estendendo uma das mãos para me ajudar a levantar.
- Atrasado? - perguntou Liam, me observando entrar correndo no quarto de Bryan e saindo com minha mochila pendurada apenas por uma alça.
- Muito. - respondi, pegando uma fatia de torrada do prato de Liz. - Preciso ir! Nos vemos no almoço.
Bati a porta atrás de mim e desci os degraus, saltando de dois em dois. Depois de ter ficado de pegação com Bryan na noite anterior, acabei dormindo mais tarde do que deveria e acordando mais tarde do que devia.
Apressei meus passos, na tentativa de ainda conseguir chegar no horário. Bryan me acompanhava, sem falar muito. Cheguei à porta da classe faltando um minuto para o início da minha primeira aula do dia. Um grupo de garotas próximas à porta sorriu ao perceber nossa aproximação. Uma das meninas sussurrou algo para as amigas, que fez o grupo inteiro rir.
Bryan me prensou contra a parede, plantando os lábios - ainda com sabor refrescante de creme dental - nos meus. Ele traçou uma linha imaginaria com a boca até o ouvido onde ele sussurrou:
- Já estou sentindo sua falta.
- Mas ainda estamos aqui. - sorri.
- Ainda não é o suficiente. - beijou uma área sensível abaixo da minha orelha, que ele descobriu na noite anterior. Estremeci. - É melhor eu ir, antes que comece a te beijar de novo. As coisas vão ficar bem quentes por aqui.
Beijei seu pescoço, apenas para provocá-lo. O brilho cálido de seus olhos ficou ainda mais intenso.
- Te vejo no almoço.
- Você ainda vai me matar. - rosnou.
Bryan caminhou em direção à saída mais próxima, olhando mais uma vez antes de atravessar a porta.
Pela primeira vez desde minha primeira aula, eu virei o centro das atenções quando entrei na classe. Geralmente, as pessoas não percebiam a minha presença, estavam mais preocupadas com seus assuntos do que com mais um garoto. Todos os rostos se viraram na minha direção, atentos aos meus movimentos. O barulho de cochichos se espalhou. Ao notarem que percebi os olhares, alguns disfarçaram, outros se viraram e voltaram ao que estavam fazendo.
O professor entrou na classe, exigindo silêncio daqueles que ainda falavam baixo. Durante a hora seguinte, evitei qualquer contato visual com os outros alunos. Algo estava errado, o que me deixava preocupado. Depois que Marcus descobriu sobre minha vida em Chicago, temi que ele pudesse ter dito para mais alguém. Se essa história se espalha, todo o inferno que deixei para trás volta em questão de segundos.
Fui para o refeitório receoso. Eu sabia que meu almoço seria como toda a toda manhã?, com dezenas de pessoas me olhando e comentando sobre algo que eu ainda não sabia o que era, mas estava disposto a descobrir. Antes que eu pudesse atravessar as portas duplas, Liz veio até a mim. Seu semblante não era os dos melhores, me deixando ainda mais cismado.
- Acho melhor irmos para o dormitório. - disse Liz, pegando em meu braço.
- Por quê? O que houve?
Ela me ignorou e me puxou mais uma vez. Soltei meu braço e olhei para dentro do refeitório, onde Bryan estava agarrando um dos caras da Kappa pela gola de sua jaqueta e o jogando sobre a mesa.
- Liz? - meu olhar foi um misto de preocupação com raiva. - Que merda é aquela? - disse, pronto para entrar no refeitório, mas minha amiga me deteve.
- O Luke está espalhando boatos sobre você. O Bryan descobriu e está furioso. - soltou tudo de uma vez, colocando as mãos sobre a cabeça. - Não é uma boa se aproximar do Bry agora.
- Ele está batendo em uma pessoa. - disse, olhando mais uma vez para dentro do refeitório.
As pessoas se mantinham afastadas, com pavor estampado em seus rostos. Ninguém se atreveu a se aproximar, nem mesmo os garotos da Kappa tentaram ajudar seu amigo, que agora estava recebendo o chute no rosto. O impacto fez o garoto cair desfalecido entre as mesas.
- Allen fez uma piada sobre o assunto. E o Bryan começou a descontar toda sua raiva sobre ele. - assim como as outras pessoas dentro do refeitório, Liz estava espantada com a reação violenta de Bryan.
- Alguém precisa parar ele.
- -O Liam cuida disso. - ela insistiu. - Ele precisa esfriar a cabeça. Depois você fala com ele.
Ignorei o conselho de Liz e empurrei as portas duplas. Bryan estava pronto para golpear Allen mais uma vez. Segurei o pulso que ele ergueu próximo ao rosto. Ele reagiu e acabou me empurrando. Liam me segurou antes que eu desequilibrasse.
Os olhos furiosos de Bryan encontraram os meus atônitos. Ele congelou na posição em que estava, seu rosto mostrando o quão perdido ele estava. Relaxando os músculos, ele ficou ereto e abaixou a cabeça, quebrando a conexão entre nossos olhos. Engoli em seco, me livrando das mãos de Liam.
Sem dizer nenhuma palavra - como se estivesse preso em um mundo só dele -, Bryan deixou o refeitório. As pessoas se afastaram ao vê-lo passar, deixando o caminho livre para ele.
Pensei em ir atrás dele, mas Liam se colocou na minha frente antes mesmo que eu pudesse fazer qualquer movimento.
- Ele precisa ficar sozinho. - as palavras de Liam foram ríspidas, mas eu sabia que não eram comigo, apenas a circunstância.
- Não quero deixá-lo sozinho. - sussurrei.
- Mas ele precisa, Matt. - ele suspirou, relaxando os ombros. - Ele vai esfriar a cabeça e então perceber a merda que fez.
Todos estavam em silêncio. Meu quarto no dormitório parecia ainda menor com tantas pessoas dentro dele. Liz estava sentada em minha cama com Liam ao seu lado. David, que sempre sabe de todas as fofocas, nos encontrou na entrada do prédio. Até mesmo Caleb estava conosco, seu olhar era distante e o rosto ainda mais pálido do que eu me lembrava. Ele era o único que não me encarava, mas foi o primeiro a falar.
- Eu avisei que ele ia fazer. - ele parecia cansado ao falar.
- O que está acontecendo? - perguntou Tom, encarando todas aquelas pessoas em nosso quarto.
- Ouvi diversos boatos nessa manhã. Alguns diziam que você traiu Luke com Bryan, outros que você está dormindo com os dois... Tem pessoas falando que o Blake te largou porque você tentou transmitir HIV para ele. - não sabia exatamente o que Liz estava sentindo. Havia momentos que sua voz transmitia raiva, em outros preocupação, e alguns momentos compaixão.
- Isso é serio! - Liam cerrou os punhos ao lado do corpo. - Você precisa prestar queixa contra esse cara.
- Não funciona. - falou Caleb, ele continuava não encarando ninguém. - O Blake tem dinheiro. Os advogados do pai dele o tiram de qualquer encrenca. Acaba sofrendo o elo mais fraco.
- Você tem HIV? - Tom perguntou, surpreso.
- Cala a boca, garoto. - Liz o fuzilou com o olhar. - O Liam tem razão. - continuou ela. - As mentiras dele são graves, podem te prejudicar.
- Podemos fazer isso mais tarde? - cai sentado na cadeira em frente a minha escrivaninha.
O barulho na porta chamou a atenção de todos. Tom levantou, reclamando por ter mais gente para ocupar espaço. Ele se calou ao abrir a porta. Todos viraram para ver quem era. Bryan estava visivelmente exausto, com os olhos vermelhos e distantes.
- Podemos conversa? - ele perguntou.
- Resolvemos isso mais tarde. - disse Liz, levantando e seguindo até a porta. Todos a acompanharam, sem dizer nenhuma palavra.
Até mesmo Tom saiu do quarto, depois que Bryan entrou e se ajoelhou próximo de mim. A imagem dele em um ataque de fúria ainda estava fresca em minha memória. Como uma pessoa conseguia ficar tão transtornada? Segurei seu rosto para que ele olhasse para mim. Tracei com os dedos o contorno abaixo de seus olhos, as bochechas e os seus lábios carnudos.
Sua respiração ficou pesada quando seus braços envolveram minha cintura, descansando a cabeça sobre meu colo com as pálpebras fechadas. Uma de minhas mãos desceu pelas costas sentindo os músculos rígidos.
- Perdão. - sussurrou.
- Já passou, Bry. - alisei os fios de seu cabelo que começavam a crescer.
- Aquele filho da puta está inventando mentiras sobre você. O babaca do Allen fez uma piada sobre isso e... quando dei por mim eu te empurrei. - disse Bryan. Ele apertou o rosto ainda mais contra o meu corpo. - Se eu tivesse te machucado...
- Não machucou. E eu não sou feito de porcelana, Bry.
Puxei seu rosto para que ele me encarasse.
- Eu prometo que vou tentar não ser um cara tão explosivo. Mas as coisas que o Blake andou dizendo... Tenho vontade de arrebentar ele só de lembrar.
- Eu já sabia que não seria fácil. - deslizei da cadeira e sentei no chão próximo a ele. - Vamos resolver isso, tá legal? E você não vai bater em mais ninguém.
- Ok.
∞
As pessoas não comentavam o que ocorreu dois dias atrás. As histórias ainda corriam pelos corredores, mas poucos tinham coragem de falar sobre na nossa presença. Poucos membros da Kappa sentaram na mesma mesa, como de costume, nos últimos dois dias. Ouvi dizer que Allen estava trancado na sede da fraternidade, envergonhado pelo que ocorreu.
David falava sobre o seu namorado na saída de nossa última aula do dia. Os dois pareciam estar se entendendo em determinados momentos, em outros as coisas desandavam. Mas David parecia mais confiante, o que já era um bom sinal.
- Aprendi a dizer não. - falou David tirando o maço de cigarros do bolso. - Não posso permitir que ele esteja sempre no comando de tudo. Eu sou fabuloso e não vou permitir que nenhum babaca diga o contrário.
Nós dois rimos.
- Estou gostando de ver. O David que eu conheço tomando as rédeas da situação.
Ele acendeu o cigarro assim que deixamos o prédio, contando sobre seus planos para o feriado que se aproximava. Todos ficavam animados em deixar o campus e voltar para suas famílias. Decidi que iria ficar os quatro dias no apartamento de Bryan.
David tagarelava quando eu o avistei. Puxei meu amigo pela mão, que se assustou com o meu gesto repentino. Luke estava a poucos metros de nós, pronto para entrar em seu carro. O surpreendi, puxando-o pela camisa e o empurrando contra a lateral do carro. Ele gemeu com o impacto das suas costas contra o veículo.
- Você está ficando igualzinho a ele! - ele tentou afastar minhas mãos de sua camisa, mas fui mais rápido e acertei meu joelhou contra seu abdômen. - Filho da puta. - soprou ao se encolher.
- Vou dizer isso apenas uma vez, Blake. - aproximei meu rosto, ficando a centímetros dele. - É melhor você parar com essas mentiras. Ou eu vou fazer você parar.
- É uma ameaça? - sorriu. Tive vontade de arrancar seus dentes perfeitos, um por um.
- É um aviso. - larguei sua camisa e puxei David para sairmos o mais rápido possível de perto de Luke.E ai, o que estão achando da estória? Quero ver os comentários de vocês! Não esqueçam de deixar também a estrelinha.
As postagens de 'No Limite do Desastre' já estão rolando. Não deixem de acompanhar, acessando pelo meu perfil ou pelo link externo disponível no capítulo.
Até a próximo capítulo.
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No Limite
RomanceMatthew Carter quer recomeçar sua vida depois de vê-la desmoronar por completo. Tímido, Matt faz de tudo para passar despercebido pelas pessoas. Mas Bryan Collins está no seu caminho. O badboy, com abdômen definido, tatuagens e um ótimo poder de sed...