Epílogo

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Afundei os dedos na carne rígida do traseiro de Bryan, puxando-o para se enterrar ainda mais fundo em mim. Ele usou a sua boca para abafar os nossos gemidos, deixando seu corpo cair sobre o meu depois dos longos espasmos. Brincando com a minha língua dentro de sua boca, ele deu uma risadinha, se divertindo com a possibilidade de alguém nos ouvir. Seus dedos desceram por entre nossas peles, demorando um pouco ao encontrar o meu membro. Bryan saiu de dentro de mim, deixando suas longas pernas ao lado do meu corpo. Sua mão deslizou por toda a minha extensão, antes dele mordeu meu lábio inferior.

— Precisamos descer – suspirei, ao ele repetir o movimento anterior mais lentamente. — Liz vai chegar a qualquer momento.

— Ainda temos tempo. – seus lábios traçaram uma linha invisível até o meu pescoço, depositando um delicado beijo e uma leve mordida.

— Bry... – eu não conseguir terminar a frase. Eu estava dentro de Bryan, e tentando não extravasar aquela sensação incrível.

Ele se movimentou, fazendo com que eu fosse mais fundo. Arquejei meu corpo, apertando os músculos de Bryan com ainda mais força. Sua língua invadiu minha boca mais uma vez, e ele tocou o meu corpo em todos os lugares certos, enquanto eu chegava ao ápice.

Quando Bryan desabou mais uma vez em cima de mim, minha respiração estava entrecortada, tentando encontrar seu ritmo. As gotículas de suor que se formavam na pele dourada do meu marido, me deixavam com vontade de ter ainda mais dele. Os fios recém cortados do seu cabelo, esperam meus dedos, quando deslizei a mão por eles. Em seus olhos, eu notava que ele também queria mais. Mas os gritos vindos do andar inferior, me fez voltar a realidade.

— Eu tenho que temperar a carne. – falei, tentando aproveitar os últimos minutos do peso do seu corpo, e nossas peles nuas se tocando.

— Eu vou preparar a churrasqueira. – ele disse, sem se manifestar para levantar.

Os murmúrios de lamento ecoaram pela casa. Essa era a nossa deixa.

— Parece que o filme acabou. – disse, empurrando Bryan e rolando para fora da cama.

— Ah não. Eu quero mais! – ele reclamou, me alcançando e apertando minha bunda nua. — Devíamos ter deixado eles irem para a casa dos nossos pais. Meu pai sente falta dos pivetes correndo e destruindo tudo.

A ideia era tentadora. Mark adorava passar um tempo com as crianças. Ele reclamava que a casa parecia silenciosa demais, depois que os dois filhos se mudaram. Quando Henry se mudou para os dormitórios no campus, eu pensei que o marido de minha mãe ficaria doente. Mas alguns anos depois, as crianças vieram, então Mark parecia contente em ter crianças bagunçando a casa novamente.

— Eles passam pelo menos dois dias por semana na casa dos nossos pais. Não me parece justo deixar eles cuidando das crianças por tanto tempo.

— Não deixa o velho Mark ouvir isso.

Nos dois rimos. Se minha mãe não o controlasse, Mark estaria em nossa porta, praticamente todos os dias.

— Acho melhor descer. Antes que eles comecem a procurar por nos.

Os olhos cálidos de Bryan me observavam enquanto eu vestia a camiseta e o jeans às pressas. Eu o beijei, destrancando a porta do quarto e correndo para o andar debaixo. As crianças ainda estavam na sala, mas era questão de tempo, até que elas começassem a correr pela casa, e notassem que os seus pais haviam desaparecido nos últimos vinte minutos.

Me esquivei para a cozinha, retirando os bifes de dentro da geladeira, colocando-os sobre a tabua de carne. No instante em que conseguir encontrar o molho para churrasco, Tyler entrou na cozinha, com os lábios melados com suco e com pote vazio de pipoca, segurando as pequenas mãos gordinhas de Jamie.

No LimiteOnde histórias criam vida. Descubra agora