Capítulo 4

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Mesmo achando que tudo ia dar errado, a entrevista superou minhas expectativas e foi melhor que imaginava

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Mesmo achando que tudo ia dar errado, a entrevista superou minhas expectativas e foi melhor que imaginava. A rainha J.K. foi um amor de pessoa como imaginei que fosse e nosso encontro durou em torno de uma hora. No inicio, gaguejei bastante e notando meu nervosismo, ela me ajudou e me deixou o mais confortável possível.

Além de tirar as fotos e gravar vídeos, Sam também me auxiliou, principalmente quando percebia que eu travava. Fizemos realmente um bom trabalho em equipe e fiquei satisfeita com o resultado. Quando não me sentia mais tão pressionada, nós rimos quando eu disse que ela era uma das pessoas mais importantes da minha vida, pude pegar um autógrafo e tirar uma foto ao seu lado. As fotos para o editorial ficaram lindas. Estava ansiosa pra voltar para a redação e me orgulhar que tinha conseguido passar por esse desafio.

Antes de voltarmos, Sam me propôs que parássemos em uma lanchonete para comemorar o sucesso da entrevista com muitas calorias ingeridas. O nosso almoço foi um hambúrguer bem gorduroso e um refrigerante cheio de açúcar. Estava muito feliz por ter realizado um grande sonho.

No fundo, eu carregava um sentimento de gratidão por ter sido a escolhida para fazer esse trabalho. Seria ótimo se Derek me agradecesse dessa vez e acabei sorrindo só de imaginar essa possibilidade. Estávamos no carro voltando para a redação quando recebi uma ligação de Tom, que interrompeu os meus devaneios.

– Oi?

– Minha flor de jasmim. Onde você está? – Tom não é gay, porém seus apelidos eram divertidos e ria sempre com a sua criatividade.

– Oi, Tom. Já estou chegando. Estou a caminho, por quê? Aconteceu alguma coisa? – havia um tom estranho em sua voz.

– Ah, que bom que está vindo. Quando você chegar, vai saber. Só venha rápido. – era preocupação. Imaginei uma reação indesejada de Derek e me exaltei.

– O que eu fiz de errado agora? Esse mal amado vai brigar comigo de novo? – Tom ficou em silêncio, o que aumentou ainda mais minha raiva. – Ele vai ouvir! Ah, dessa vez, ele vai!

O carro parou na frente do prédio, o motorista e Sam me olhavam estranho devido o tom de voz que usei. Sam tentou me acalmar, mas o coitado parecia estar segurando uma bomba nas mãos.

– Cheguei. Estamos subindo. Dessa vez, eu tenho uma testemunha que não fiz nada de errado! – terminei a ligação com a raiva latejando no meu peito. A sensação boa de minutos atrás havia sumido. Desci do carro e Sam acompanhava meus passos rápidos.

Que filho da...! Como podia ser tão ingrato?

Entramos no elevador e eu já estava pensando em tudo que queria falar para ele. Sam observava o pé que eu batia contra o chão, parecia confuso e receoso em dizer qualquer coisa. Meu rosto queimava e tinha um nó preso na minha garganta. Passei pela porta da redação feito um furacão, Sam estava quase correndo pra me alcançar e todos me olharam.

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