Capítulo 28

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Os dias seguintes passaram rápido, porém a angústia permaneceu dentro do meu peito

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Os dias seguintes passaram rápido, porém a angústia permaneceu dentro do meu peito. Toda vez que o celular de Andrew toca, eu já espero a pior das notícias. O trabalho e os preparativos para o casamento do meu irmão e da minha melhor amiga me mantiveram ocupada e não tive tempo para remoer meus sentimentos.

Estava sentada na frente do meu computador ouvindo música alta nos fones, quando senti alguém cutucar meu ombro e os tirei dos meus ouvidos.

– Lou. Isso aqui chegou pra você na portaria.

Era um vaso com lírios amarelos embalado com cuidado. Nossa estagiária, Mary, o colocou com cuidado na minha mesa.

– Obrigada.

– Imagina. – ela acenou com a cabeça e voltou para o lugar. Senti alguns olhares em mim e dei graças por Andrew estava resolvendo coisas externamente, sendo ele seria o primeiro a me zoar.

Enquanto tirava o cartão com o meu nome de dentro do envelope que estava no meio das flores, já pensei na bronca que iria dar em Nicholas. Porém, fui pega de surpresa ao ler a frase digitada.

"Louise, por favor, venha me visitar no hospital hoje à noite. Te espero. Diana."

Senti o meu estomago afundar e reli a mensagem.

O que ela queria comigo? Como ter coragem de ir vê-la nessa situação? Porém ao mesmo tempo, como negar esse pedido?

Fiquei tão absorta em decidir o que fazer que fiquei sozinha na agência. Já era noite e terminei de responder alguns e-mails antes de trancar tudo.

Decidi que iria. Minha compaixão é maior que minha mágoa. Se ela queria falar comigo é porque é importante. Chamei um carro e preparei meu coração para o que iria enfrentar.

No hospital, o procedimento foi o mesmo do dia da cerimônia: máscaras, luvas e orientações para não me aproximar muito da paciente. A imunidade dela estava muito baixa e qualquer vírus ou bactéria poderiam piorar ainda mais seu estado.

Estava parada na frente da porta do quarto respirando fundo e tomando coragem para entrar, quando alguém a abriu e me assustei. Derek.

Sua expressão era de choque e foi gradualmente mudando para desconfiança. Ele segurava com força na maçaneta da porta, ainda estava com a roupa do trabalho. O usual terno.

– O que você tá fazendo aqui? – sua voz abafada pela máscara que usava denunciou seu nervosismo.

Senti meu corpo fraquejar, há muito tempo que ele não fala diretamente comigo.

– Recebi uma mensagem pedindo para vir até aqui. – respondi firme com o rosto erguido, porém senti minhas mãos grudando de suor por baixo do plástico das luvas.

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