Capítulo 20

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Katerine retirava os pratos vazios da mesa, quando Derek chamou a atenção dela

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Katerine retirava os pratos vazios da mesa, quando Derek chamou a atenção dela.

                – Querida, você pode levar Louise para conhecer o jardim?

                Observei as bochechas da garota ficarem vermelhas e me segurei para não rir.

                – Sim, senhor. Como quiser. Volto assim que terminar de lavar os pratos. – ela se retirou com um aceno e um sorriso sem graça.          

                – Você não vai comigo?

                – Não. – ele me respondeu. – Infelizmente, o médico pediu para não me esforçar muito e preciso me deitar. Os remédios são fortes e me deixam com sono. Mas, eu espero que você goste do passeio. Eu queria que você passasse o tempo todo presa comigo nesse quarto, mas não é justo. – um sorriso malicioso surgiu em seu rosto.

                Eu não iria reclamar, com certeza.

                Ajudei Derek a deitar na cama e ele pegou no sono rapidamente. Fiquei um tempo velando seu descanso. Sua respiração calma e serena, e seu rosto tranquilo que era tão diferente de quando estava acordado. Já que ele parecia estar sempre tenso, nervoso e preocupado. Depois de ouvir sua história, seu comportamento explosivo fazia sentido. Acariciei seus cabelos e resolvi ir antes que Kate voltasse.

                 Quando desci, ela me esperava na ponta da escada de madeira que rangia com meu peso a cada passo dado.                

                Segui Kate até a parte externa da casa, descemos os degraus e depois de alguns passos, nossos pés afundaram na grama do jardim. O sol tinha sumido por de trás das nuvens que se formaram e o tempo estava mais abafado.

                Ela me mostrou os detalhes do chafariz esculpido em cerâmica clara, havia desenhos de espinhos e caules em sua base principal e em seu topo, as rosas davam um detalhe delicado. A água caia com calma e alguns pássaros se aproximavam para beberica-la.

                Andamos pelo caminho de pedras que tinha ao redor do chafariz, enquanto ela me explicava a origem das rosas de cores mistas que eram alteradas geneticamente. Respirei fundo para sentir o cheiro doce que exalava de todo o jardim.

                – Você sabia que, com um tratamento certo, uma rosa dessas pode durar mais de três anos?

                – Não. – eu a olhava com admiração. – Minha irmã ganhou uma dessas do namorado há uns dois anos. Não sei bem o que fazem, mas a flor durou mais do que o namoro. – nós duas rimos da situação. 

                Passamos debaixo de um arco todo coberto por rosas vermelhas e ela notou minha fascinação.

                – É lindo, né? Eu gosto quando Sally me deixa vir aqui ajudar o jardineiro à regá-las. Elas gostam de sol.

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