Capítulo 8

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Planejei dormir até mais tarde no domingo, mas a ansiedade para encontrar Andrew me despertou antes do horário

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Planejei dormir até mais tarde no domingo, mas a ansiedade para encontrar Andrew me despertou antes do horário. Estava com a sensação que depois daquele encontro muita coisa ia mudar e que finalmente encontrei o cara certo. Coloquei um vestido preto de malha e fui de táxi até o pub que tínhamos decidido nos encontrar.

Assim que desci do carro, dei de cara com ele esperando próximo à porta do pub. Encostado na parede com as mãos nos bolsos da calça e observando as pessoas que passavam. Ele vestia um jeans escuro, camiseta branca, uma jaqueta preta de couro e o bendito All Star azul nos pés. É necessário mencionar novamente que eu tenho quedas por caras assim?

Quando me viu Andrew abriu um sorriso de amolecer as pernas e por alguns segundos esqueci até o meu nome.

– Oi. – o cumprimentei quando cheguei mais perto. Ele desencostou da parede e se aproximou me dando um beijo no rosto. Exalava um cheiro maravilhoso.

– Olá.

Ele não tirou o sorriso dos lábios e vê-lo daquele jeito me deixou sem graça.

– Tudo bem?

– Tudo e você? – respondi.

– Muito melhor agora. –sorriu maroto e acabei sorrindo de volta. – Vamos? – ele abriu a porta do estabelecimento e o som de música ao vivo chegou aos meus ouvidos.

– Obrigada.

Era um ambiente confortável e não havia muitas pessoas. Todos sentados em mesas, algumas conversando, outros prestando atenção na banda que tocava uma versão acústica de uma música do Queen. Fomos até uma das mesas vazias, ele puxou uma cadeira e acabei rindo.

– O que foi? – ele estava achando graça da minha reação. Quando sentei, ele se sentou na minha frente.

– Não existe mais tanto cavalheirismo assim. – me sentei e ele se sentou na minha frente.

– Então, você prefere que eu seja que nem os outros? – ele deu risada e senti meu rosto corar.

– Não. Não é isso. Esquece o que eu disse...

– Ok. Já esqueci! – havia um sorriso divertido em seu rosto. – O que você quer pra beber?

– Deixo você escolher. – sorri. Ele chamou um garçom e pediu duas canecas de cerveja.

– Louise...

– Lou, pode me chamar de Lou.

– Então, Lou... O que você acha do seu novo colega de trabalho? – seu jeito maroto me fez sorrir.

– Não conta pra ele, mas ele é um mala. – Andrew deu uma risada alta e comecei a rir também.

– Eu também acho. – ele deu de ombros, fazendo uma cena dramática. – Mas, eu tenho a impressão que ele gostou muito da vizinha de mesa dele.

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