"Não sei o que eu senti na hora, acho que alívio. Eu o conquistei e consegui o estágio. E ali estava o meu novo, maravilhoso e lindo chefe, que posteriormente se tornaria o mais insuportável que existe, mas como iria adivinhar?"
Dedicada e preocupad...
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Passei o domingo na casa dos meus pais. Nós almoçamos em família, e Willian e Rosie não comentaram nada sobre o dia anterior. Ainda me sentia molenga com os efeitos colaterais do calmante e me lembrei do porque evito ingerir aquele tipo de medicação.
Já era quase noite quando Willian me deixou em meu prédio. Enquanto abria a porta do apartamento, meu celular começou a tocar. Era Andrew.
– Oi. – atendi.
– Oi, Lou. Você tá em casa?
Destranquei a porta e entrei com o celular preso entre meu ombro e minha orelha.
– Acabei de chegar.
– Estou na rua. Posso passar aí?
– Claro. Vou avisar na portaria.
– Chego em vinte minutos. Até.
Desliguei e acendi as luzes. Joguei minha bolsa no sofá e observei a bagunça que estava em todos os cantos. Comecei a pegar as roupas e sapatos que estavam jogados pela sala, e quando estava lavando a louça ouvi as batidas de Andrew na porta.
– Entra. – gritei e logo ele estava no batente da cozinha.
– Caramba, Lou. Você ainda não terminou de tirar as coisas das caixas?
Ele se referia as caixas que ainda estavam lacradas em um canto da sala e sorri sem graça.
– E eu tive tempo? – terminei de enxaguar os talheres e sequei minhas mãos.
Andrew segurava um saco de papel com o símbolo do McDonalds.
– Trouxe a janta?
– Sim. – ele deu risada. – E vim saber como você está.
– Estou bem. – fui até ele e dei um beijo em seu rosto. – Vamos comer lá no sofá.
Nós nos sentamos e ele me encarou, analisando meu rosto.
– Você não precisa posar de forte o tempo todo, sabia?
– O que você quer que eu diga?
– A verdade. Que você está arrasada.
Abaixei meu olhar e balancei a cabeça. Andrew colocou o saco com os lanches na mesa de centro à nossa frente e me abraçou. Seus braços envolveram minhas costas e eu apoiei minha cabeça em seu ombro. Ele beijou meus cabelos.
– Eu queria ter te contado tudo antes, mas...
– Eu sei. – minha voz saiu abafada e nos soltamos. Ele segurou minhas mãos. – Agora eu quero saber de tudo. – os olhos dele me analisaram. – Estou pronta.