Capítulo 18

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Despertei com a voz de Richard

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Despertei com a voz de Richard.

– Srta. Egan?

Abri os olhos e o carro estava parado em frente a um portão de madeira. Passei os dedos sobre minhas pálpebras para poder me acostumar com a luz. O sol da manhã estava por entre as nuvens.

– Chegamos.

– Eu dormi o caminho todo? – peguei o celular e vi várias mensagens de Rosie, respondi avisando que estava tudo bem.

– Sim. – ele respondeu enquanto eu digitava.

Ele pegou um controle no bolso de seu terno e apertou um dos botões. O portão foi abrindo aos poucos, o motor se esforçando para puxar a madeira pesada. Me endireitei no banco, o frio tomando conta da minha barriga, pois sabia que logo iria encontrar Derek.

Assim que o portão abriu por completo, Richard avançou por uma estreita e pequena estrada de terra e pedras. Ainda não conseguia ver muita coisa da propriedade, mas conforme o carro foi avançando, os muros de pedra foram substituídos por um lindo jardim.

Ao fundo do terreno, havia uma casa grande, porém modesta, de dois andares. Sua estrutura construída com madeira de um tom escuro, sua frente era toda avarandada com janelas imensas.

Quando tirei os olhos da casa para enxergar o jardim, senti meu coração disparar e um suspiro surpreso saiu de meus lábios. O jardim era muito bem cuidado, com um chafariz no meio, com bancos e cadeiras para descanso. Porém, o que tinha me chocado era que roseiras de diversos tipos faziam a maior parte da decoração.

Vermelhas, róseas, laranjas, amarelas, azuis e outras cores mistas que eu nunca tinha visto. O sol batia contra elas deixando tudo ainda mais belo. Meus olhos estavam cheios de água e meus dedos apertaram com força a minha mochila.

Era ele. Sempre foi ele.

– Gosta das flores? – Richard questionou curioso.

– Sim. Elas são lindas. Tudo aqui é muito bonito. – limpei as lágrimas dos olhos.

– São da sra. Jones. Ela é muito orgulhosa de seu jardim.

– Eu também seria se esse jardim fosse meu. – e ele riu da minha resposta.

– Tenho certeza que sim. Um jardineiro vem uma vez por semana para cuidar de todas e colhemos algumas para vender para o comercial local...

Ele continuou me dando informações, ignorando o meu estado emocional e estacionou em frente a entrada principal da casa.

– Espero que tenha uma boa estadia, senhorita. –se virou para me ver melhor e deu um sorriso amigável.

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