Capítulo 15

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Ao abrir os olhos, senti meu corpo todo pesar mais do que o normal e a luz me deixou com vertigem

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Ao abrir os olhos, senti meu corpo todo pesar mais do que o normal e a luz me deixou com vertigem. Tentei mexer minhas pernas e braços, mas se moveram devagar. Minha garganta estava seca queimando de sede e meus ouvidos zuniam. Demorei até conseguir reconhecer que estava em um quarto de hospital.

Olhei para baixo, meu corpo estava coberto com um lençol e uma manta na região dos pés. No meu braço esquerdo estava o acesso para o soro que descia em gotas lentas. Em um sofá pequeno ao lado da cama, meu irmão dormia sentado.

Meus olhos marejaram quando me lembrei do que tinha acontecido. Derek sangrando em meus braços tinha sido real e não um sonho. Meu pesadelo tinha me alertado e ignorei.

O que será que tinha acontecido com ele? Será que ele tinha morrido?

Meu corpo foi se rendendo ao sono novamente.

Eu te amo. Ouvi sua voz antes de mergulhar na escuridão novamente.

Já era manhã quando despertei com a voz de Willian falando ao celular com alguém. Meus olhos se ajustaram a luz.

– Ela está acordando, Rosie. Daqui a pouco te ligo. – ele se aproximou da maca e passou a mão na minha cabeça. – Oi, maninha.

– Oi. – minha voz saiu baixa e seca. – Água.

– Claro. – ele foi até uma mesa, pegou uma garrafa com água mineral e encheu um copo descartável.

Willian ergueu a maca até que eu ficasse sentada e me deu o copo. Bebi até a última gota. Devolvi o copo vazio e passei a mão no pescoço, me lembrando do aperto do homem.

– Está sentindo melhor?

– Não sei. – respondi com sinceridade e ele assentiu.

– O médico disse que você entrou em choque, e por isso, te deu sedou. Você dormiu por algum tempo.

– Quanto tempo?

– Algumas horas.

Minha cabeça estava dolorida e meu estômago implorava por qualquer alimento. Porém, eu tinha uma preocupação maior no momento.

– E Derek?

A cara de pesar de Willian fez meu coração apertar, mas me mantive firme. Não queria ser sedada e ficar apagada do mundo real de novo.

– Bom, ele... – ele analisava minha reação. – Pelo o que eu sei, ele chegou inconsciente e entrou em cirurgia. A bala perfurou o fígado e foi necessária uma transfusão de sangue. É só isso que eu sei.

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