Capítulo 33

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Os dias seguintes passaram sem muitas surpresas

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Os dias seguintes passaram sem muitas surpresas. Era notável a felicidade boba na minha cara. Não via a hora de Rosie voltar de viagem para podermos conversar sobre tudo.

Eu e Andrew aprovávamos as artes das próximas campanhas e quando sai da sala de reunião tinha um buquê de rosas vermelhas na minha mesa. Meu coração derreteu em poucos segundos. Todos ficaram observando a minha reação e Mary, a estagiária, até soltou uma risada com o sorriso que dei. Senti o meu rosto queimar de vergonha e me sentei para admirar as flores. Tinha me esquecido do que quanto amava o cheiro delas e as pétalas eram de uma cor púrpura tão bela que perdi um tempo só admirando-as.

Claro que havia um envelope no meio delas e o tirei de lá para ver seu conteúdo. Era um bilhete escrito a mão por Derek.

Louise, minha amada,

Desculpe por não entrar em contato antes, o trabalho me consumiu; mas saiba que jamais irei esquecê-la. Só consigo pensar no seu beijo e o quanto você me faz bem. Nos últimos dias dormi muito bem e estou me sentindo menos atormentado, tenho certeza que é o efeito da sua presença em meus pensamentos.

Não serei capaz de agradecê-la o suficiente, mas quero que saiba que sempre teve o meu coração inteiro em suas mãos. Não pensei que seria feliz de novo, mas te reencontrei. Você mudou a minha vida. Literalmente a salvou (de novo).

D. Jones

Meus olhos estavam marejados. Guardei o bilhete de volta no envelope e senti a presença de alguém nas minhas costas.

– Ele não muda, não é? – Andrew deu uma risada sem graça e sequei meus olhos antes de me virar para ele. – A gente pode conversar lá na sala de reunião? Dois segundos.

– Claro. – me levantei e o segui.

Ao entrarmos, Andrew fechou a porta e me puxou uma cadeira para que eu sentasse. Assim que o fiz, ele se sentou ao meu lado e nós ficamos um de frente para o outro. Ele pensava bem no que dizer e fiquei preocupada com o assunto.

– Lou. Sei que não tenho nada a ver com a sua vida pessoal, mas como seu amigo, eu preciso perguntar... Você tem certeza disso? – ele me encarava sério.

– Disso o quê?

– Você e Derek.

– Andrew... – fiquei tocada com a sua preocupação e peguei em sua mão. – Você é um amigo incrível e fico feliz em saber que ainda se preocupa comigo. Mas entenda que sem Derek, nos últimos anos, tinha um buraco na minha vida que não percebi que existia até que o encontrei de novo.

– É que eu te vi tão magoada e amargurada... – ele pausou. – Não quero que pense que não estou feliz por vocês, eu estou. Derek sofreu muito e você também. Mas é que... – a voz dele morreu no final da frase e eu apertei seus dedos.

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