Tinha acabado de lhe pedir em namoro e a tinha levado para casa. A felicidade não cabia em mim. Eu finalmente estava assumindo meus sentimentos por essa garota que era completamente apaixonado.
- Você é bem baixa em? - disse enquanto lhe abraçava pela cintura.
- Eu não, eu tenho 1,60 de altura tá? - rebateu.
- Nossa como ela é alta, então me respeita porquê eu tenho 1,75 tá?
Ela sorrio e ficou nas pontas dos pés enquanto dizia.
- Você que tem que me respeitar, porque enquanto você abaixa a cabeça para falar comigo, eu te olho de cabeça erguida tá.
Dispertei dos meus pensamentos quando Ana começou a se afastar.
- O .. obriga .. da. Pode ir até ao seu encontro com a piranha agora. - disse de uma hora para outra e começou a caminha e quase bateu na palmeira no caminho.
Fiquei surpreso com o que ela disse. Então ela tinha mesmo se irritado?
Caminhei lhe seguindo enquanto ela tropeçava pelo caminho e entrou em uma porta dando em um elevador e o entrou apertando vários andares ao mesmo tempo. Entrei também. Roberta tinha dito na mensagem que o andar dela era o terceiro. Quando chegamos ela caminhou até uma porta e começou a mexer no vestido tirando algo de lá e abrio a porta. Eu sei que eu já poderia ter ido embora, mas eu só ficarei tranquilo quando ela deitar na cama e só acordar amanhã.
Ela entrou e eu também, nem deu para observar o lugar estava tudo escuro. Coloquei os sapatos no chão e por reflexo me abaixei quando senti algo ser jogado contra mim.
- O que está fazendo? - pertuntei tentando conter a voz e bati minha mão em algo que acabou ascendendo as luzes e lhe observei me olhar com fúria nos olhos.
- VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE ME TRAZER DE VOLTA. EU ESTAVA ME DIVERTINDO. - gritou e eu fechei a porta começando a me irritar.
- Se divertindo? Você estava quase fazendo sexo naquela mesa. - gritei de volta irritado com a situação.
- Se eu fizesse ou não, você não tem nada haver com a minha vida. - gritou agora me jogando seus sapatos.
- Para com isso. - me abaixei bem na hora de um acerta meu rosto.
- Por que você não ficou com aquela idiota que estava lá com você? - gritou novamente. Suas bochechas estava vermelhas.
- Se eu pudesse já estaria em outro lugar com ela agora. - falei cuspindo as palavras e ela veio pra cima de mim tropeçando nas almofadas no chão.
- E por que não vai agora? - olhou em meus olhos.
Sua pergunta foi como um tapa. O que eu ainda estava fazendo ali? Eu deveria ir embora, mas tinha uma mulher transtornada em minha frente completamente bêbada e eu não podia lhe deixar assim.
Sua aproximação estava me deixando tonto. E eu precisava fazer alguma coisa.
- Vai tomar um banho Ana. - disse tentando regular minha respiração.
- Você não manda em mim e eu não vou a lugar nenhum.
- Você vai por bem, ou por mal? - falei engrossando a voz e ela me desafiou com o olhar.
- Faça o que quiser.
Era isso o que ela queria. E ela iria ter. Lhe suspendi em meu colo sem lhe dar tempo para sair e abrir uma porta me deparando com um banheiro. Lhe soltei no box e liguei o chuveiro lhe molhando.
- VOCÊ É MALUCO? PARA COM ISSO. - gritou tentando me empurrar mas eu não movi um musculo.
- VOCÊ QUE PEDIO POR ISSO ANA, E EU SÓ VOU EMBORA QUANDO VOCÊ TOMAR BANHO E DEITAR NA DROGA DA CAMA. - gritei e ela me olhou com raiva.
Derrepente ela começou a tirar o vestido encharcado ficando somente de lingerie.
Beleza, não vou mentir. Quando percebir estava apertando a porta do box com tanta força tentando me controlar que meus tendões estava começando a doer.
Ela pegou o vestido encharcado e jogou no chão.
- Sai .. - disse baixo e eu sai.
Beleza, beleza, beleza. Calma Bryan respira. Meu Deus, aquilo tudo era a Ana mesmo?
Voltei para sala e me sentei no sofá. Olhei as horas no relógio e já passavam das duas da manhã, observei seu apartamento limpo e organizado igualzinho a ela. Na pequena estante tinham alguns retratos e eu levantei para observa-los. Em um, Ana estava sorrindo no que parecia ser sua formatura com uma mulher ao seu lado também sorrindo.
Me peguei sorrindo sem nem perceber. Ana sempre foi corajosa, ela só não sabia disso.
Depois de um tempo voltei ao quarto para ve-la e ela terminava de vestir uma camisola finíssima vermelha.Ela me olhou e soluçou.
- Bom, já que você parece melhor eu já vou. - disse mudando o foco dos meus olhos para a parede.
- Por ... que ... Bryan? - voltei minha atenção para seu rosto que me fitava.
- O .. qu ..
Parei o que iria falar quando ela se aproximou tocando em meu peito.
Ok, respira.
- Você ... - sua voz estava tão arrastada que eu mal conseguia ouvir. - Me disse aquelas pala .. vras na .. que ... quele dia?
- Ana .. não. - tentei lhe afastar. Ela estava bêbada, e não sabia o que estava fazendo. Ela provavelmente nem ouvio o que eu disse, pois se aproximou ainda mais e mesmo com o tecido fino do vestido, eu conseguia sentir cada parte do seu corpo. Com o pingo de raciocínio que me restava, tentei soltar seus braços do meu pescoço.
- Não. - me segurou ainda mais forte. E sem eu menos piscar ela me beijou. O único pingo que me restava foi embora com seu ato e eu lhe suspendi lhe beijando em seguida.
Meu cérebro dizia para parar, mas alguma coisa dentro de mim dizia que eu precisava desse beijo. Seis anos se passaram desde a última vez que beijei essa mulher, e agora com ela novamente em meus braços eu não poderia simplesmente para-la.
Ela quebrou o beijo e enterrou seu rosto em meu peito. Minha respiração ainda estava irregular.
- Ana? - perguntei baixo e quando percebi ela já estava dormindo.
Lhe deitei na cama e lhe cobrir com o cobertor. Desliguei as luzes e sai do apartamento em direção a minha casa.
Assim que coloquei a cabeça no travesseiro a cena do beijo me veio novamente a cabeça e eu percebi. Eu ainda sou completamente apaixonado por essa mulher.
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Tinha que ser Você!
Romance( Essa obra é o segundo volume do livro - Por que Você? Vol 1. - espero que gostem! ) Um amor que começou na adolescência, mas teve que ser rompido por sonhos diferentes. Ana Alice depois de seis anos em Nova York, conseguiu realizar o seu sonh...