Escutei um toque de celular tocar ao longe e abri os olhos devagar logo me arrependendo. Minha cabeça estava doendo tanto que parecia que tinham colocado um sino enorme dentro de minha cabeça.
- Ai ... ai ... ai ... - levantei da cama bem divagar e comecei a andar dentro de casa bem divagar, eu parecia uma senhora de sessenta anos de idade.
Lhe encontrei jogado no sofá e o atendi voltando para a cama e me cobrindo dos pés a cabeça.- Alô. - minha voz estava rouca.
- Ana como você esta? - escutei a voz de Roberta do outro lado e minha cabeça deu duas voltas de dor.
- Com uma dor horrível de cabeça. - disse fechando os olhos.
- Você se lembra de ontem?
- Ham .... - forcei minha mente a se lembrar e não vinha nada. - Não.
Ela ficou em silêncio do outro lado e um pensamento me veio como um estralo.
- Roberta, eu fiz alguma coisa constrangedora?
- Bom, se beber todas, subir em cima de uma mesa e dançar sensualmente para todos verem for algo constrangedor, então sim. Você fez.
Um
Dois
Três
- COMO É QUE É? - gritei me levantando da cama. - Eu fiz isso mesmo? Eu não consigo me lembrar de nada ... eu ...
Olhei para meu corpo e não era mais o vestido de ontem.
- Meu pai Roberta, eu não to acreditando nisso ... - suspirei. - Foi você que trocou minha roupa?
Caminhei em direção ao banheiro e encontrei o vestido de ontem no chão do box molhado.
- Não. Provavelmente foi o Bryan.
Meu celular quase caio na privada.
- O que?
- Não fui eu quem te levou Ana, foi o Bryan que saio te arrastando da boate e te levou em casa. - ela deu um sorrisinho do outro lado.
NUNCA MAIS NA MINHA VIDA EU VOU BEER.
{♥}
O resto do domingo se passou como uma tartaruga aleijada, e todos os programas que passavam na tv eu assistia.
Sinceramente, não acredito que eu paguei esse mico. O tempo todo eu tentava me lembrar do ocorrido, mas parecia que eu tinha sido abduzida por E'ts e não me lembrava de nada. Porém resolvir deixar isso de lado. Amanhã já seria segunda-feira e querendo ou não eu tinha que engolir minha vergonha e olhar na cara do Bryan.
Tudo bem, eu poderia me esconder pelos corredores um pouco.
Olhei as horas no celular e por incrível que pareça ainda eram sete horas. Levantei do sofá e vesti um vestido solto de alças e pentiei meu cabelo lhe deixando solto. Tranquei a porta e sai pra da uma volta no condomínio.
Tinham crianças para todos os lados nas quadras e alguns adolescentes conversando nos bancos. Me sentei em um de frente para quadra e fiquei olhando o movimento.
- Oh, a moça da picina. - escutei uma voz de criança e me virei.
- Ei .. - sorri quando reconheci o pequeno grupinho do outro dia. - O que estão fazendo agora?
- Iamos brincar de esconde-esconde. - respondeu um deles.
- Vem brincar com agente tia Ana. - uma menina falou empolgada. Como ela sabia meu nome?
- Ah claro. Mas primeiro eu quero saber o nome de todos. - falei e me aproximei.
- Tá. - a mesma menina tomou a frente do grupo e saio apontando. - Esse é o Anderson, o Guilherme, o André, a Milena, a Patrícia e eu a Gabi. - sorrio.
Sorri também.
- Ótimo. Eu sou a tia Ana. Quem vai ser o conta?
- Vamos azerinho-ou-um e quem perde é o conta. - falou o André e todos concordamos.
Fizemos como ele disse e eu perdi.
Droga.
- Tudo bem, só vale dalí. - apontei. - Até ali. Vou contar até cinquenta. - falei contando em um pequeno poste.
- Eu vou me esconder ali .... - escutei coxixos.
- Eeeee já vou EUUUU. - me virei olhando ao redor começando a procurar.
Droga. Aquele espaço era muito grande, se eu saísse para procurar com certeza algum deles iria bater salve-todos e eu seria novamente o conta.
Um menino passou por mim e eu o chamei.
- Ei, você vio algumas crianças se escondendo?
Ele olhou em meu rosto e sorrio.
- ELA TÁ TRAPACIANDOOOO. - gritou e eu me assustei.
- O que? nada haver ... eu .. só ...
- Assim não vale tia Ana. - Gabi saio de seu esconderijo emburrada.
Olhei para o menino em minha frente com raiva e ele me deu língua e correu.
- Desculpa Gabi, é que eu não gosto de ser o conta. - disse a verdade. Ela me olhou e suspirou.
- Tudo bem vai, eu vou ser.
Sorri aliviada.
- Ai valeu princesa. - beijei seu rosto e comecei a correr para me esconder. Me escondi atrás de um banco e fiquei olhando.
Aos poucos os meninos foram encontrados e só faltava eu.
- Bate salve-todos Ana ... - escutei a voz de André e Gabi manda-lo calar a boca.
Me distraí olhando para outro lado e me assustei derrepente.
- Encontrei você. - falou perto do meu ouvido e começou a correr rindo em direção ao poste.
Me levantei também afim de lhe passar e me salvar até que tropecei e sem querer cai por cima de alguém.
- Ai ... ai ... ai .. - disse de olhos fechados.
- Aí, sai de cima de mim. - escutei uma voz fina e abrir os olhos me deparando com uma mulher loira.
- Desculpe. - me levantei e ia dar-lhe minha mão para ajuda-la até reconhece-la.
Era a loira azeda do hospital.
- Olhar por onde anda garota. - disse torcendo o nariz se limpando.
- Eu olhei. Mas não tive culpa se você passou na frente. - disse cruzando os braços.
- O que? você que ...
Lhe deixei falando sozinha e segui em direção dos meninos.
- Perdeu tia Ana. Eu sou mais rápida. - me deu língua e eu dei de volta sorrindo.
- Tudo bem, e quem é o conta agora? - perguntei e todos apontaram.
-André.
Quando entrei em casa já eram nove horas. Ficar brincando com as crianças foi realmente divertido. Tomei um banho e comi um pedaço de bolo com suco para dormir.
Quando coloquei a cabeça no travesseiro uma lembrança me veio ao longe e eu estremeci.
Eu beijei o Bryan? Ele, ele me vio nua?
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Tinha que ser Você!
Romance( Essa obra é o segundo volume do livro - Por que Você? Vol 1. - espero que gostem! ) Um amor que começou na adolescência, mas teve que ser rompido por sonhos diferentes. Ana Alice depois de seis anos em Nova York, conseguiu realizar o seu sonh...