Capítulo: 33

124 9 0
                                    

    Bryan.

      - Bom senhor Roberto eu já vou. - disse me direcionando para a porta.

    - Bryan espere. - ouvi ele dizer e parei lhe olhando. Ele se levantou vindo até mim.

     - Olhe, Ana é uma mulher de ouro e pelo o que vi ela se apegou a essa menina de todas as formas, só peço que você converse com ela. - dizia me olhando nos olhos. - Quando o quadro da menina melhorar teremos mesmo que chamar o conselho tutelar, porque se não estaremos aflingindo a lei. - terminou sério.

     - Eu sei. Vou conversar com ela não se preocupe. - disse e ele assentio.

    Sai de sua sala indo em direção a minha. Suspirei pensando nos últimos acontecimentos, eu não quis demonstrar na hora, mas pela forma que Ana estava ela parecia de fato a mãe daquela menina. Eu também me encantei pela pequena Ruth, mas eu não sei, algo dentro de mim me dizia que logo logo, algo iria mudar.

       Quando meu expediente acabou procurei Ana pelo hospital para irmos embora, arrisquei no quarto trinta e três e lhe encontrei brincando de boneca com a Ruth.

    Olhando elas duas assim, sorrindo e brincando. Elas pareciam de fato, mãe e filha, elas poderiam não ter laços de sangue, mas o laço que  a vida estava lhes proporcionando era maior que qualquer laço de sangue.

    - Amor .. - lhe chamei e ela olhou em minha direção sorrindo. Aquele sorriso que me encantava todas as vezes.

    - Olha quem veio nos ver Ruth, o tio Bryan.. - brincou fazendo cócegas na menina.

    O som de risada de criança enchia o quarto e por alguma razão o som da risada daquela criança fez meu coração acelerar. Me aproximei das duas.

    - Oi titio Blyan. - sorrio para mim e eu sorri de volta.

    - Oi princesa, como está?

    - Eu tô bem. Agente estava blincando de boneca. Quer brinclar tombém? - me estendeu uma boneca. Achei graça.

    - Eu acho que não levo jeito com bonecas ... - disse a verdade sorrindo torto.

    Ana observava tudo sorrindo em silêncio.

     - Eu te insino titio. É assim ó..  - disse pegando duas bonecas.

    Depois de alguns minutos encerramos a brincadeira.

    - Meu amor, eu tenho que ir. Mas amanhã bem cedinho eu venho te ver está bem. - Ana disse para Ruth que fez beicinho.

     - Tá bom. - abaixou a cabeça tristinha.

     Observei Ana se derreter pela menina.

    - Ruth, o que eu disse? Princesas são sempre felizes e obedientes lembra? e olha, amanhã eu tenho um presente para você. - disse e Ruth logo levantou a cabeça sorrindo.

    - Selio? então eu fico quietinha mamãe, não se peocupa. - disse toda orgulhosa de si mesma.

   Eu sorri da mudança rápida da menina.

     - Então está bem, obedeça a enfermeira e daqui a pouco hora de durmi. - Ana falava séria e ela prestava atenção como se obedecer aquilo fosse a coisa mais importante do mundo.

     Ana deixou um beijo em seu rosto e saio para pegar sua bolsa, deixei um pequeno beijo em sua testa.

    - Boa noite Ruth.

   Ela sorrio.

   - Boa noite titio. - disse acenando.

      - Ana. - chamei sua atenção enquanto dirigia.

Tinha que ser Você!Onde histórias criam vida. Descubra agora