Capítulo 17

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     Mais um dia tinha começado e me encontrava fechando a porta do meu apartamento, quando avistei uma certa pessoa sair de sua casa.

   - Quem é vivo sempre aparece né Diego? - disse enquanto lhe observava. Ele sorrio quando me vio.

   - Verdade. Ah quanto tempo. - disse quando se colocou junto a mim esperando pelo elevador.

   - Por que estava sumido?

  - Estava cobrindo um jogo importante de hóquei em Los Angelis. - entramos no elevador. - Cheguei ontem.

  - Hum... - disse desconfiada. E ele sorrio.

    - E você doutora Ana, o que esteve fazendo?

   - Trabalhando.

   - Nossa, como você está seca hoje. Tpm é?

    - Acertou em cheio e se você não calar sua boca, eu calo. - disse lhe olhando irritada.

  
   Eu fico horrível nesses dias.

   Ele deu uma pequena risada e levantou as mãos.

  Saímos do elevador e eu caminhei em direção a saída.

   - Não quer uma carona? - perguntou abrindo a porta pra mim. Dei meia volta e entrei.

   - Vamos lanchar hoje a noite? - perguntou enquanto dirigia.

    Bom, era melhor do que passar uma sexta-feira trancada dentro de casa.

  - Eu topo, que horas?

  - Umas sete. - disse no exato momento em que estacionou em frente ao hospital.

 

   - Tudo bem. - abri a porta saindo do carro. - Mas você paga. - sorri fechando a porta ainda ouvindo sua risada.

    Quando me virei acabei esbarrando em Caio que sorrio ao me ver.

   - Bom dia, doutora mais linda desse hospital.

   - Bom dia, e você mentio na última parte. - disse sorrindo e entramos juntos no prédio.

    Peguei minha lista de pacientes e caminhei em direção a minha sala me despedindo de Caio.

   - Senhora, infelizmente seu filho terá que ser submetido a uma pequena cirurgia. Devido a queda o osso saio do lugar e agora ele está atrapalhando uma veia importante a transporta o sangue para outras partes do corpo .... - escutei sem querer Bryan conversar com uma mulher enquanto passava pelo corredor.

   Ai senhor, Bryan versão médico é ainda mais bonito.

    Balancei minha cabeça para espantar esse pensamento e entrei em minha sala. Vesti meu jaleco e voltei para a sala de espera.

   - Vítor Manuel? - chamei um garotinho que se levantou junto com um homem que deveria ser seu pai.

   - Fiquem a vontade. - e eles entraram.

  Hora de trabalhar.

   

                       [♥]

      Quando deu a hora do almoço eu já me encontrava verde de fome. Terminei de atender o último paciente da manhã e saí da minha sala já saltitando para a cantina.

     Quando entrei, o cômodo já se encontrava completamente lotado por médicos e enfermeiras. Caminhei até a pequena fila e fiz meu prato. Procurei com os olhos onde meus amigos de trabalham estavam e fiz uma careta quando vi que a dona loira estava junto com eles.

Tinha que ser Você!Onde histórias criam vida. Descubra agora