Sabia que encontrar o dormitório certo é mais difícil que... qualquer coisa?
Não sei se foi difícil só comigo, mas parecia um filme no estilo Missão Impossível encontrar aquele maldito dormitório! Ninguém me deu um mapa explicando onde ficava o quarto 874.
Para você ter uma ideia, eu entrei em uns oito quartos errados, e vi coisas que preferia não ter visto, simplesmente porque nenhum dormitório tinha placa. Mas, finalmente encontrei meu quarto.
Agradecendo a tudo que existe, abri a porta do quarto com tudo e... acabei nocauteando meu colega de quarto, e fiquei trancado do lado de fora.
Como eu ainda não o conhecia, pensei em algumas opções:
A) Sair correndo
B) Gritar " você não viu nada"
C) Falar "foi mal"
Eu ia escolher a A, mas ouvi a voz daquele menino Alex, do lado de dentro:
- Sério mesmo?! Qual é?! Primeiro, queimam a minha toca favorita, depois isso! Eu tenho cara de alvo, Ash?!
Ash? Ah! Ele não sabia que eu era o colega de quarto dele!
-Sou eu, cara. -falei, entrando no quarto.
-Ah, Jace. Nesse caso... - o punho dele ficou invisível e me deu um soco muito forte na barriga. -Agora que já nos resolvemos, vamos pegar os horários das aulas para amanhã?
-Cara, -falei - você tem ideia de como foi meu dia? Eu quero dormir.
-Cara, - Alex falou - você tem ideia de como eu não me importo? Eu não ligo. VAMOS!
Ele decidiu ficando completamente invisível, me jogou no chão e me arrastou até a cafeteria.
"Está tudo bem aí?" a voz de Diana ecoou na minha cabeça
"Está tudo ótimo. Eu só estou sendo arrastado no chão por um cara invisível. O que você acha?!"
"Se você disse que está tudo bem, acho que não quer ajuda. Hahahaha." Diana riu. "Vem para cá tomar um cappuccino. Aproveita e chama o 'cara invisível'.
- Alex. - ele parou de me arrastar. - Tá afim de um cappuccino?
Pegamos dois cappuccinos e procuramos a Diana. Ela estava sentada em uma mesa com a Ruby, perto do balcão.
-E ai? - Ruby nos comprimento e olhou para a bandeja com o cappuccino. - Droga! Esqueci a canela! Vem comigo, Di?
Por que meninas sempre vão a algum lugar juntas? Não tem lógica! Era alguma regra?
- Claro - Diana respondeu - Já voltamos.
Foi a primeira vez que reparei como a Ruby era fisicamente. Por alguma razão ela me lembrava uma versão feminina, loira e de olhos verdes, do Leo Valdez: ela parecia uma elfo latina do Papai Noel com o seu um metro e meio e um sorrisinho maldoso e um brilho nos olhos que deixavam bem claro que não era seguro deixar ela perto de objetos afiados.
- Cara. Você está encarando a garota há mais de 5 minutos. Para, que tá feio. Assim você parece aqueles caras que ficam espiando as mulheres pela janela. Você é um tarado?
- O que? Não! Eu não sou um tarado
- Isso é exatamente o que um tarado diria. - Alex comentou.
- Quem é tarado? - Ruby chegou perguntando.
Eu pedi, na verdade implorei, para o Alex não falar nada. Mas, ou não rolou um eye contact ou ele queria me sacanear e eu aposto na segunda opção.
- O Jace. - ele respondeu
- Eu vou querer saber? - ela perguntou dando um gole no chocolate quente e ficando com o bigodinho.
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Jace Norman, o Nihil Proprium
Aventura[EM REVISÃO] Jace Norman é, na verdade, um garoto normal. O que não é normal na vida dele é todo o resto. Sua família pertence a Casa Norman, uma família cheia de pessoas super poderosas que controla e manipula metal. Agora que ele tem 16 anos, é ob...
