Um braço quebrado vem a calhar e em caso de dúvida, chute as bolinhas.

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Esperamos a noite chegar jogando Banco Imobiliário no quarto do Jim, o que não deveríamos ter feito, considerando que ele estava de castigo. Depois que minha irmã falou que ele se parecia comigo, eu comecei a ter uma afeição pelo moleque. Na minha família, os poderes de manipulação aparecem antes dos cinco anos, o que significa que quando eu fiz oito anos, já era considerado uma decepção por completo. Mas eu tinha Diana e o Adam (talvez no caso dele tinha seja a palavra-chave, eu ainda estava com aquele negócio Sherlock Holmes na cabeça), o garoto não tinha ninguém agora que os dois irmãos tinham ido para um internato.

Depois de algumas horas e eu ter falido cinco vezes, Jimbo caiu no sono e nós quatro deixamos o quarto. A noite já tinha caído, então pegamos nossos casacos e nos encontramos na porta. A Sra. Winchester já estava lá quando descemos as escadas, de braços cruzados, com cara de quem não gostava do que estava acontecendo. Talvez só fosse a cara normal dela

- Eu não acho que seja uma boa ideia vocês irem.

- Por que? Não é como se fôssemos tacar fogo na roda gigante, nem nada - Ruby retrucou. Era claramente uma piada, mas a Mamãe Noel arregalou os olhos, em horror.

- Alguém pode ver vocês. - Ohn, até parece que a preocupação é genuína, que bonitinho

-A gente consegue ficar uma noite sem usar os poderes - ela falou e abriu a porta para nós

Estou com um pressentimento ruim, pensei. Depois do sonho que eu tive, eu estava uma pilha de nervos e acreditar que alguma coisa poderia dar muito errado, não era uma boa sensação, mas não falei nada. Eu não iria estragar a diversão de todo mundo com besteira, e fomos para a praça onde estava o circo.

Vocês já viram um circo? Geralmente tem tendas e palhaços. Eu fui em um circo só uma vez, e já foi o bastante.

''Já sei o que está pensando. 'Por que logo palhaços?''' Diana me chamou, eu conseguia sentir ela rindo de mim

''Ah, dá um tempo''

''Não achou que eu ia lembrar, não é?''

''Pelo menos eu não tenho medo de voar'' olhei para ela, tirando sarro dela

''Aviões caem!''

''E aparentemente palhaços matam'' ela me olhou irritada

''Você já não é criança, Jace. ''

''Obrigado por acrescentar o óbvio. ''

Eu estava distraído então nem reparei que tinha um cara na minha frente, até trombar nele.

- Opa - e olhei para cima. Eu não me orgulho de ter gritado. Era um palhaço! Um palhaço todo pintado, de cabelo e nariz vermelho! Ele tinha até um balão. Na verdade, ele tinha vários balões. Olhei para o lado e fui educado. Quer dizer, educado ao máximo enquanto se gagueja - Desculpe, senhor.

- Ok, o que foi isso, Norman? - Ruby perguntou, assim que nos afastamos do palhaço - Você tem medo de palhaços? - fiz que não com a cabeça, e como ela não acreditou, então olhou para Di, que fez que sim.- Você sabe que poderia ter dito isso antes, né? Dava para ter chegado no parque de diversões sem passar por essa parte do circo.

É verdade, teria sido mais conveniente.

Eu já fui no circo uma vez, mas nunca em um parque de diversões, então só esperava ver uma roda gigante, um carrossel e uma barraquinha de tiro no pato, mas cara... É muito mais que isso, tem tipo, um quilômetro de barraquinhas de comida e de brinquedos.

- Crianças, como minha mãe desaprovou nossa vinda, ela também não nos financiou.- Ruby anunciou - O que significa que vamos ter que tirar do nosso próprio bolso.

Jace Norman, o Nihil PropriumOnde histórias criam vida. Descubra agora