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Surpresaaa, mon'amour!!

Vou deixar para me explicar no final do capítulo!

          Ahh!! Só para deixar claro que esse é um capítulo aleatório, um conto de um dia sobre algo que pode ou não ter acontecido com o casal! Vai ter um acontecimento que no epílogo já existia, e o que acontece aqui é algo totalmente paralelo, algo somente para a nossa felicidade!

APROVEITEM!!

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Luísa dormia tranquilamente em sua cama enorme, com aquele cobertor com estampa de onça feito com milhares de fios que Bernardo insistira em comprar quando eles viram na loja do shopping (agora ela agradecia mentalmente ao namorado por ele ser cabeça dura e insistir, até convence-la, por aquela compra). Aquele cobertor junto com o lençol de pano frio e o travesseiro de penas de ganso, proporcionavam uma noite recheada de sonhos bons, muito relaxamento e preguiça matutina. Lógico que para completar o pacote de noite de sono perfeita Luísa ainda tinha a sorte de ter um braço forte e pesado que segurava de maneira bem firme sua cintura por baixo do cobertor.

Durante as primeiras horas de sono aquele braço a mantinha grudada ao corpo quente de Bernardo, os fazendo suar por conta do calor carioca (que ela ainda não tinha se acostumado, já colocara na lista de compras um ar-condicionado para a casa para ver se não morria por conta de um derretimento humano). Podiam suar durante as quatro primeiras horas de sono, mas não se desgrudavam.

Depois dessas quatro horas, cansada dos chutes e das tentativas de Luísa de virar o corpo, ele soltava levemente a cintura dela e tentava dormir com a barriga para cima, pois sabia que durante a madrugada Luísa enroscaria o corpo magro em cima do corpo confortável de Bernardo.

Era isso toda a noite. O mesmo processo de dormir agarradinho, suar em conjunto, desistir de ser um casal igual aos dos filmes: que dormem de conchinha a noite toda, e Bernardo dormindo de maneira desconfortável com o corpo da namorada em cima do dele, mas feliz por sentir o cheiro dela durante o resto do seu sono.

Mas naquela manhã de véspera de Natal tudo estava diferente. Luísa dormia sim maravilhosamente bem, mas não tinha nenhum corpo, fora o dela, naquela cama enorme. E mesmo que amasse o tamanho da cama, sem Bernardo parecia um mundo enorme, vazio e frio. Errado.

A última vez em que dormira com ele e acordara sozinha na cama, não tinha sido um bom momento para o casal. Luísa não queria repetir aquilo nunca mais.

Sentou na cama, depois de muito esforço mental e corporal para sair da posição perfeita para voltar a dormir, e conferiu o lado esquerdo da cama de casal. Bernardo não estava mesmo ali, e sua parte estava fria e não tinha muita bagunça.

Saiu da cama com muita força de vontade, focada em achar seu namorado. No caminho para a porta viu seu celular em cima da mesinha que tinha em seu quarto para ela escrever todas as cenas que surgiam em sua mente durante a noite (acreditem, não eram poucas ideias que aquela cabeça loira guardava). Desbloqueou e viu que eram 3:47 da manhã.

Odiava esse horário, das 3 às 4 horas da manhã era a hora em que ela deveria, obrigatoriamente, estar dormindo. Tinha pavor daquele horário depois que sua irmã a obrigara a assistir O exorcismo de Emily Roose, aonde aconteciam coisas horríveis às 3 horas da manhã.

Ignorou aquele arrepio medonho que surgiu no seu corpo e foi ao banheiro, conferir se seu namorado não estava apenas tomando banho. Não estava lá. Então foi para o primeiro andar da casa, e já na metade da escada ela começara a escutar alguns barulhos que vinham da cozinha.

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⏰ Última atualização: May 25, 2020 ⏰

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