22 - Plano Descoberto

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- Para comemorar minha entrada no conselho mágico, vamos fazer algumas coisas que eu estava vendo que precisam de melhoras. - Lucy diz como quem já ocupava o 1º lugar á muito tempo.

- Mal chegou e já quer mandar? - o velho chato a ataca.

- Que eu saiba, agora que faço parte do conselho, tenho o poder de opinar e dar minha opinião tanto quanto você. - Responde com um sorriso cínico. - Bom, - chama a atenção de todos de novo, - vamos ao que eu estava planejando. - A loira trocou sua expressão divertida para uma séria. - O que acham de perdoarmos e utilizarmos a Crime Sorcière? - Nesse momento, Acnologia, que se encontrava atrás da cadeira da loira, percebeu que aquela não era mais sua amiga e sim uma conselheira que pretendia ajudar tanto o conselho quanto seus amigos.

- O que acha que somos? Seus amigos para que você possa brincar? Tudo que é dito e votado aqui é para o bem de Fiore. O que ganharíamos se aceitássemos fazer isso? Mais uma guilda oficial?

- O que eu havia dito para fazermos? - Ela perguntou séria.

- Para perdoarmos a guilda de seus amigos. - Respondeu seco.

- E o que mais?

- Hã?

- Sabe, - disse e se levantou, começando a andar em volta das cadeiras, - de todos que estão aqui, Wolfheim, você é o que mais tenta me prejudicar. - Parou na frente dele, do outro lado da mesa. - A pergunta é: Por quê? - O silêncio reinou. - Você e qualquer outro aqui pode ter medo ou não confiar em mim. - Disse a loira voltando para seu lugar. - Mas, mesmo que ninguém confie em mim, estou aqui para ajudar. - Lucy senta-se em sua cadeira com a cabeça baixa e assim que a ergue, uma expressão assustadora preenche o delicado rosto. - Entretanto, o que todos tem aqui, são apenas títulos, nada mais que isso. Somos como reis. Atuamos mandando pessoas fazer as coisas e, só agimos de verdade, quando algo muito ruim acontece, mas apenas depois de nossos subordinados não conseguirem. Então, ache o seu lugar, porque, como 1ª, sou a mais poderosa e não seria nada inteligente de sua parte me desafiar. - Diz com dureza e o silêncio reina.

- Bem. - Jura foi quem quebrou o silêncio. - Já que Lucy-san falou tudo que queria, vamos dar continuidade a reunião. - Ela sorriu gentilmente para ele que retribuiu.


...

Ao fim da reunião


- Então, como vamos encontrar a Crime Sorcière? Não fazemos ideia de onde ela esteja e mesmo que mandarmos alguém, o Dragon Slayer, Erik, vai sentir o cheiro do mensageiro ou ouvir seus pensamentos. - Um dos conselheiros disse, meio perdido em pensamentos.

- Eu resolvo isso. Sei onde estão. - A loira se pronuncia. Já estava escurecendo, Lucy e Acnologia estavam cansados das longas discussões e queriam ir para casa. - Depois dos jogos eu os trago e vocês se resolvem. - Disse bocejando.

- Nós? Mas e você? Agora que é parte do conselho, precisa ficar para reuniões, assinar contratos e, como 1ª Maga Santa, tem que sempre... - Jura foi cortado pela loira.

- O quê? - Pergunta incrédula. - Acham mesmo que eu vou passar o resto da minha vida sentada em uma mesa discutindo o que fazer e o que não fazer com um bando de velhos até eu me aposentar? - Ela tinha uma expressão de indignada e os conselheiros tinham gotas nas cabeças. - Nem pensar, tenho muitas coisas para fazer ainda.

- Então como pretende ser a 1ª Maga Santa se não participar das reuniões e ficar por dentro do assunto? - O velho mal educado pergunta, mas dessa vez, com educação.

Fairy Tail - Stincy (Revisão geral)Onde histórias criam vida. Descubra agora