Fairy Tail - Stincy (Revisão geral)

30 - A Tigresa com Asas

  Assim que o Mestre das fadas dá a partida, todos começam a correr para dentro da floresta. É claro que Erza e os outros magos classe S irão atrapalhar os participantes. 

  Ao correrem um pouco, Lucy acaba se lembrando do tempo em que corria assim com seus amigos e uma nostalgia toma conta de todo o seu ser, fazendo com que ela sentisse o mesmo sentimento de quando fazia isso.

  A loira sorriu. Mas não foi um sorriso irônico, foi um sorriso da antiga Lucy Heartfilia e algo diferente estava crescendo dentro de si:

  - Vamos lá, Luce. - Natsu diz. - Vamos vencer. - Ele a olha e sorri do jeito que apenas ele faz. Lucy sorri de volta e concorda.

  - Sim. - Diz e ergue sua mão direita, como se estivesse torcendo para alguém. Entretanto, quando olha para cima, para sua mão direita, quase grita ao perceber que o simbolo da Fairy Tail estava de lá. - O que é isso? - Pergunta para si mesma, mas não tem tempo de receber uma respostas, eles acabam se deparando com Cana e Acnologia.

  - Então acabamos nos encontrando. - Cana diz e fica em posição de combate, Natsu faz o mesmo. 

  - Vamos acabar com eles, Luce. - Diz empolgado. Mas a loira não responde, ela e o albino estavam se olhando meio assustados e, do nada, eles começam a correr em uma direção diferente, os dois juntos. - Luce?

  - Bonitão? - Perguntam, mas eles já estavam longe.

  - Que porcaria é essa? - Lucy pergunta para seu amigo, eles estavam correndo o mais rápido que conseguiam.

  - Eu já senti isso antes. Ele está perto. - Diz.

  - Quem é ele? - Pergunta assustada. - Por que diabos meu mal pressentimento está ficando maior?

  - Vamos descobrir já já. - Responde e continuam correndo. Enquanto eles corriam, Lucy não percebeu que, enquanto ela gostava da sensação de nostalgia por voltar a correr lado a lado com seu amigo, uma magia estranha começou a crescer dentro de si e que, usando Combat, ela diminuía e vice versa. 

  Chegaram em lugar com algumas casas velhas e não era preciso adivinhar da onde vinha a sensação ruim. Eles caminharam calmamente em direção ao edifício mais sombrio:

  - Nunca senti uma sensação de morte desse tipo. - Lucy disse.

  - Tem certeza? - O outro perguntou, meio perdido em pensamentos.

  - Bem, apenas uma vez, mas foi quando...- Ela é interrompida por ele.

  - Achei que já estivesse morto. - Diz para a sombra que estava no canto do um celeiro em que entraram.

  - Não se preocupe. - Respondeu uma voz que Lucy achou que jamais ouviria novamente. - Estou quase. - Falou com uma animação falsa.

  - I-Isso é impossível. - Diz a loira e dá um passo para trás, com seu rosto coberto pelo pavor. - Como ainda está vivo? - Pergunta.

  - Vejo que se lembra de mim. - Respondeu.

  - C-Como ele ainda está vivo? Como Acnologia? - Pergunta desesperada.

  - Eu não sei. - Responde simplesmente. 

  - Achei que diria isso. - Lucy consegue ouvir uma movimentação e sabe que ele se levantou. - Mas eu devo agradecê-la por ter vindo. - Diz e tosse.

  - Como? - Pergunta perdida.

  - Posso estar um caco, mas ainda sou um mago e foi eu quem fez você ficar com esse mal pressentimento e acabar sendo atraída para cá. - Diz serio.