38 - Lembranças Dolorosamente Sombrias

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  Lucy mantinha aquele mesmo olhar e sorriso, era apavorante encará-la. Parecia que estavam vendo a encarnação da morte:

  - Qual é o problema de vocês? - Pergunta a loira erguendo os braços. 

  - V-Você é Lucy Heartfilia? - Pergunta o porco gordo analisando Lucy de cima a baixo. Usava uma roupa habitual, um short curto preto, um top azul escuro ,que tapava apenas os seios, um colete aberto também azul escuro e um par de botas de couro pretas sem salto que iam até os joelhos e a luva na mão direita. - Está se mostrando de mais. - Disse meio incomodado e Lucy gargalhou.

  - Sou livre para usar o que eu quiser. - Disse sem se importar.

  - Agora você será minha esposa. - Disse ele e sorriu maliciosamente enquanto olhava seu corpo, ela conseguiu ter mais nojo dele do que conseguia imaginar. - Anda, vá se vestir de jeito descente, apenas eu poderei vê-la vestida assim o quanto eu quiser depois do casamento. - Sorriu para ela e esta voltou a gargalhar, mas de um jeito sombrio, (se alguém já assistiu Malévola, entenderão). 

  - Acha que vim por que aceitei o pedido de casamento? - Disse ao parar de rir.

  - Não vou negociar mais nada, se não vai se casar comigo, então será...

  - ...guerra. - Continuou a loira.

  - Isso mesmo, meu bem. - Sorriu. - Você não quer isso, não é? - Perguntou de modo desafiador e Lucy gargalhou de novo.

  - Então eu tenho duas opções, me casar com você ou colocar meu país em guerra. - Olhou ferozmente para ele e o outro pôde jurar que via um animal selvagem no corpo da garota. - Então eu prefiro a 3ª opção. - Diz e fica séria. - Eu prefiro morrer à me casar com você. - O governador ia dizer algo, mas ficou quieto, Lucy falou mais rápido com um sorriso largo no rosto. - Melhor, quero a 4ª opção. - Direcionou-lhe um olhar de ódio psicótico. - Eu prefiro entrar em guerra sozinha contra Bosco. 

  -  O-O quê? - Pergunta totalmente surpreso. Ela ri mais um pouco.

  - Acha mesmo que vou me rebaixar à você? - Pergunta trocando de humor novamente. - Você não é ninguém para me tocar. Você não é ninguém para me querer. Você não passa de um porco gordo que não tem a mínima importância para mim. - Diz cuspindo todo nojo e ódio que sentia.

  - SOU O GOVERNADOR DESTE PAÍS. - Grita. - E QUEM É VOCÊ PARA FALAR ALGO DE MIM?

  - Eu sou uma Heartfilia. A 1ª Maga Santa de Fiore. Uma das últimas magas estelares. Amiga do último dragão. A mulher mais forte da Saber. EU SOU LUCY HEARTFILIA, UMA TIGRESA COM ASAS E PREFIRO MORRER Á TER QUE ME CASAR COM VOCÊ. - Diz com fúria. - Isso é uma promessa. E uma maga celestial nunca quebra a sua palavra. - Diz rosnando com seu olhar selvagem e, ao mesmo tempo, feroz. Como um animal sem controle. O governador que não aguentou ser insultado de tal forma, reagiu do jeito que Lucy queria.

  - GUARDAS. SEGUREM-NA. - Disse e apenas dois guardas agarraram os braços de Lucy, o porco sorriu maldosamente, mas isso não intimidou a loira que tinha um sorriso zombeteiro. Ele ficou mais furioso. - Tirem a roupa dela. - Disse e eles mal se mexeram. - AGORA. - Gritou. Lucy gargalhou mais, e enquanto outros vinham ela apenas disse um nome.

  - Acno.- Segundos depois, o Dragon Slayer do Apocalipse vinha arranhando a parede com suas garras e tinha um sorriso assustador no rosto. Chegou na sala onde eles estavam e ficou com um olhar raivoso ao ver sua amiga naquele estado, seus olhos cor de sangue brilharam ao olhar para o porco gordo que tinha um olhar assustado, as garotas que estavam com ele logo saíram correndo de medo. - Acha mesmo que meu dragão vai gostar de ver seus homens tirando minha roupa? - Perguntou calma.

  - D-Dragão? - Perguntou assustado.

  - Não sabe? Não sabe que eu possuo o controle sobre Acnologia? O último dragão? - Nessa hora, os caras que seguravam Lucy foram jogados longe e se via os punhos da loira rodeados com 5 correntes douradas cada que uniam-se, formando uma grossa.

  - Acha que eu acredito em historias? - Pergunta ele debochadamente. A loira sorriu de novo.

  - Acno. - E diante dos olhos de todos, ele se transformou novamente, quase quebrando o teto. O porco estava tremendo de medo.

 - I-Isso é apenas um truque. - Lucy gargalhou.

  - Vamos ver se você acredita nisso. - Ela acenou para o dragão negro e este voltou ao normal, olhando os guardas e lambendo os lábios.

  E mais uma vez, a loira começa a brilhar intensamente e logo que o brilho para. Uma linda loira gigante é vista dentro daquela sala. Lucy estava como antes, mas diferente, ela tinha uma armadura dourada e seus olhos pareciam ouro derretido. Usava uma bota de salto também dourada e as correntes grossas saíam de seus pulsos, como extensões para eles:

  - Isso é apenas um truque? - Pergunta e, com graciosidade de borboleta, ela gira os braços, como uma dança, mas o que isso causou foi o motivo para os guardas começarem a gritar e sair correndo. Lucy havia destruído o teto, cortando-o com as correntes. - Isso é apenas um truque? - Repetiu. O outro ficou sem falar nada, apenas por medo. - Quer uma guerra, eu te dou uma guerra, mas pode ter certeza que não será apenas eu e meu amigo que lutaremos, todos lutarão. Por que não será apenas a mim que você estará ameaçando e sim toda a Fiore junto com a família deles. - Falou séria - Te darei 10 segundos para decidir o que quer fazer, depois disso, se você não tiver uma resposta, Fiore declarará guerra contra Bosco. - Os olhou dela ficaram mais brilhantes junto com seu brilho natural e o governador via a encarnação do sol a sua frente, por ser tão brilhante, amarela e linda. - Já tem sua resposta? - Pergunta ela e ele fica de joelhos com a cabeça abaixada e rosto no chão.

  -  Perdoe-me por minha incapacidade de perceber meu lugar. - Levantou a cabeça com pressa e este tinha lágrimas nos olhos e um olhar apavorado. - Me desculpe, por favor, mas não me mate, faço tudo que quiser, até dou meus cidadãos para seu amigo comê-los, mas não me mate eu ainda... - Foi interrompido por um chute da loira que o fez atravessar diversas paredes.

  - Pessoas que traem seus companheiros não passam de lixo. - Disse com desprezo e voltou a diminuir, foi até ele e viu que este ainda estava consciente. - Principalmente um governador, que tem o apoio do povo para protegê-los. - Falou e se virou, voltando da onde tinha vindo. Seus amigos apenas assistiam a tudo da saída, sem dizer nada, ela passou por eles e parou logo à frente. - Ninguém diz uma palavra do que aquele porco queria fazer comigo para Sting, tudo bem? - Olhou para trás e viu todos concordarem com sorrisos divertidos. - Ele viria matar o cara.

  - Sabemos. - Disseram todos juntos.

  - Agora vamos para casa. - Disse ela e logo algo a acertou nas costas, todos olharam para trás e viram que o cara estava com facas de arremesso sorrindo. Olharam para a loira e esta estava caída no chão, no meio de uma possa de sangue com a faca direto nas costas.

  - Ninguém sai sem levar um presente meu depois de me humilhar. - Diz Irônico.

  - Seu desgraçado. - Esbraveja o albino e, quando ia avançar nele, a loira pega seu pulso. Se levanta cambaleando e vira para ele. Tira a faca das costas e arremessa de novo, parando na perna do gordo e este cai, derrubando as outras facas. Ela sorriu com o grito de dor.

  - Eu já disse e vou repetir, eu não vou morrer. - Diz ela e gospe sangue, cambaleia de novo, mas o albino a ajuda ficar em pé, uma corrente sai direto do pulso dela e vai em direção ao porco, ela o joga na parede e enfinca a faca lentamente, até atravessar e enfiar na parede, outras correntes pegam as facas que caíram e enfincam uma em cada braço e outra na perna que sobrara. - E eu não posso deixar que você não se lembre de mim. - Sorriu debochadamente enquanto o outro urrava de dor.

  - Chega, vamos embora. - Diz o albino segurando a loira no colo estilo noiva e todos saem de lá. 

Fairy Tail - Stincy (Revisão geral)Onde histórias criam vida. Descubra agora