Fairy Tail - Stincy (Revisão geral)

32 - Consequências

- Não. Não sou a Comby. - Diz a loira. - Sou sua God Slayer.

- Isso é impossível. Apenas ela conseguia repelir minha magia. - Diz ele dando passos para trás enquanto a loira avançava.

- Acho que eu deixei ela ficar tão a vontade em meu corpo, que acabou por nossas magias unirem-se. - Desfez o sorriso. - Tire a maldição. - Exigiu e o deus riu.

- Por qual motivo faria isso? Não vou ganhar nada.

- A sua morte talvez? - Perguntou sombriamente e Ancselam engoliu em seco, mas não desfez o sorriso. - Sabe que tenho poder para isso.

- Comby tinha poder. Você é apenas uma God Slayer. Vi quando os dragões invadiram sua era, nenhum dos 7 Dragon Slayer conseguiram derrotar um deles. Por que seria diferente com os Deuses? - Lucy soltou uma gargalhada. - Por que ri?

- É verdade que não conseguimos derrotar os dragões. É verdade que Dragon's já derrotaram God's e é verdade que o Dragon Slayer já matou um deus, (Natsu matou um deus no mangá), mas, - olhou com divertimento sombrio para ele, - nunca vi um God Slayer lutando com um deus e acho que poço adicionar na minha lista que Caçadores de deuses conseguem, sim, matar deuses.

- Isso não entrará para sua lista. - Diz ele e várias bolas pretas são arremessadas em direção da loira. Movimentando o braço para cima e para baixo de um jeito gracioso as correntes começam a cortar essas bolas, abrindo caminho para a loira passar, mas uma delas ele erra, passa muito longe de onde ela estava e então perceber qual era o alvo do deus. - Será que você conseguirá salvar seu precioso amigo? - Pergunta debochadamente enquanto Lucy começa a correr em direção a bola que perseguia o albino que já se encontrava correndo. - Se ele encostar nela, irá morrer, dependentemente do que ele é.

Enquanto o deus estava falando sozinho, Lucy corria para tentar parar a bola, mas Acnologia ficou encurralado e não daria tempo para ele se transformar, cruzando os braços em frente à cabeça, o albino receberia o golpe de frente, mas ele não foi atingido, Lucy se colocou em sua frente e a loira é quem foi atingida:

- Você realmente resolveu sacrificar sua vida para salvá-lo? Que patético. - Ancselam estava gargalhando. Mas assim que parou, viu que a loira não estava deitada no chão, como pensou que ficaria. - Morreu em pé, é?

- Lucy, você está bem? - O dragão estava desesperado, mais do que o normal. - Por favor diga que está bem. - Ele estava quase chorando.

- Eu... estou... bem...- Diz a loira jogando os braços para frente e ficando com os ombros curvados, como se estivesse descansando, mas do nada, ela gospe uma grande quantia de sangue e olha para o deus que estava com uma cara assustada. - Eu já disse... que não vou... MORRER. - Grita a última parte e uma luz tão forte sai dela que cega todos. Quando ela para de brilhar, a loira estava com uma roupa diferente, era um vestido curto, branco com um decote grande e os olhos dela estavam dourados, as inúmeras correntes que saíam de seus pulsos não existiam mais, apenas uma grande e da medida do pulso saía de cada um. - Você ousou tentar machucar meu amigo. - Deu um passo para frente e as correntes começaram a "sair" de seu pulso. - Ancselam, você vai se arrepender de ter feito isso. - Lucy socou o ar, mas as correntes foram em direção ao deus que estava com uma cara assustada. Ele se defendeu esquivando-se, mas Lucy não deu trégua, ela logo estava atacando-o novamente com as correntes que soltavam pequenos raios.

Sem querer, uma acabou acertando um daqueles seres e imediatamente ele explodiu. O deus olhou com pânico para a loira:

- Como você consegue fazer isso? Nem Comby conseguia.

- Eu já lhe disse. - Ela preparou as correntes. - Eu não sou a COMBY. - Ela grita a última parte e as correntes vão em alta velocidade na direção do outro que não teve tempo de desviar. Ao enrolar-se nele, logo um grito de dor é ouvido, mas Lucy não liga. Soltando mais correntes de seus pulso, ela o ergue em uma grande altura e o puxa de volta com muita força até bater no chão. As correntes soltam dele e ela vai caminhando normalmente.

- P-Por favor. - Diz ele com dor. - E-Eu tiro a maldição deles, mas não me faça mais nada. - Pediu. Lucy pegou-o pelos cabelos e o ergueu até seu rosto, a expressão dele era apenas pânico, mas a dela era uma bem furiosa.

- Se eu voltar para onde eles estão e você não tiver cumprido com o que diz, eu volto para terminar de matá-lo. - Diz e o joga sem delicadeza nenhuma no chão, este solta um grunhido de dor. - Vamos Acno. - Diz e ele logo abre seu portal para o mundo celestial e os dois entram após Lucy diminuir de novo, voltar com suas roupas normais e as correntes voltarem para seus pulsos.

Após voltar ela dá uma rápida explicação á todos os seus espíritos, pega suas chaves e volta para o mundo material, onde Zeref estava:

- Você conseguiu Lucy. - Diz ele olhando para uma flor que estava em sua mão.

- De nada. - Diz e sorri. - E Mavis? - Pergunta.

- Ela veio aqui para procurar vocês e eu disse o que foram fazer, ela voltou para onde todos estavam e avisou para continuarem procurando.

- Entendo. - Diz ela. - Vamos voltar, precisamos inventar algumas desculpas. - Diz saindo do celeiro que ele se encontrava. - Até mais, Mago Negro. - Levantou a mão sem olhar para trás.

- Até mais. - Diz ele sorrindo.

...

- O que vamos dizer a eles? - Ela pergunta para o albino que estava comendo uma maçã que haviam encontrado pelo caminho e tinham ficado sentados nos galhos da macieira.

- Podemos dizer que eu te sequestrei e que ia te comer, mas você me trouxe de volta e me deu uma surra. - Responde sem interesse.

- Cana e Natsu não vão acreditar nisso.- Disse meio pensativa e Acnologia ainda estava comendo sua maçã sem se importar, após acabar ele joga o que sobrou e lambe os dedos. Em seguida dá um soco na loira que cai da árvore fazendo uma enorme cratera no chão.

- Podemos começar por isso. - Diz ele pulando e caindo ao lado da loira que estava levantando.

- Qual seu problema? - Diz ela se limpando. - Eu acabei de te salvar de um deus que estava quase nos matando e você faz isso? - Ela pergunta incrédula, mas ouve passos se aproximando. - Podia ter me dito que era para encenar. - Diz ela e logo eles começam uma batalha de verdade.

...

- Sério que vocês se separaram de nós apenas para lutarem um contra o outro? - Cana pergunta sem acreditar. Por incrível que pareça, não havia se passado tanto tempo no mundo real.

- Sim. Se eu lutasse contra você, teria perdido. - Responde a loira simplesmente e Cana fica emburrada.

- Já está na hora de dormir. - Mira avisa. - Vamos que amanhã teremos mais provas. - Sorriu gentilmente e todos começaram a levantar e ir para as barracas, mas do nada, a loira vomita sangue e desmaia.