Capítulo 53

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Alfonso fechou a porta, guardando o casaco dela, ainda surpreso, enquanto ela caminhava pela sala dele. Ela olhou para o canto da sala, e os brinquedos que ele recolhia estavam lá.

Anahí: Você tem filhos? –perguntou, olhando para os brinquedos-

Alfonso: Não. –respondeu de imediato- Afilhada, filha de uma amiga. –ele foi até onde ela estava, ainda muito curioso e surpreso, mas incrivelmente contente- Quer beber alguma coisa? –ofereceu-

Anahí: Aceito o que você tiver. –respondeu, sentando-se no sofá dele, sem deixar de observar cada detalhe do apartamento-

Alfonso foi até a cozinha americana, que fazia com que ela ainda o visse. Ele agradeceu mentalmente por ter um vinho bom fechado, que havia comprado para o dia de Ação de Graças, mas acabou não o tomando. Ele o levou até a sala, com duas taças e dando uma a ela. Ele sentou no outro sofá, de frente para ela, com a mesa de centro entre os dois.

Anahí: Então era pra isso aqui que você queria o dinheiro? –perguntou, referindo-se a casa dele, após um generoso gole do vinho, olhando ainda os detalhes do apartamento-

Alfonso: Sim. –respondeu, olhando para as mãos segurando a taça. Os braços estavam apoiados nos joelhos, o corpo inclinado para frente-

Anahí: O lugar é a sua cara. –comentou, bebendo mais um gole, e ele a encarou, com sorriso presunçoso de leve nos lábios-

Alfonso: Bonito? –perguntou ainda com o sorriso, se fazendo de convencido para provocá-la-

Anahí: Não. –respondeu com o mesmo sorriso- Pobre. –completou, o fazendo rir, assentindo com a cabeça-

Alfonso: É claro. –confirmou. Ele não se importava com aquilo. Ela podia dizer o que quisesse, o que não saía de sua cabeça era que, por algum milagre, ela estava ali-

Anahí: Bom, cada um tem a casa que merece, não é? –ela se inclinou, colocando a taça sobre a mesa de centro e se levantou. Ele levantou junto, imediatamente, com medo dela querer ir embora- Então, eu estou aqui. Você não vai me mostrar seu quarto?

Alfonso teve a certeza de que seus olhos abriram mais do que deveriam, e que um pequeno sorriso havia vacilado em seus lábios. Ele mal conseguia se controlar. As mãos já estavam inquietas, loucas para tocá-la. Ele deu espaço para que ela passasse, e ela caminhou por um pequeno corredor. A porta estava aberta, e ela entrou, ele logo atrás dela.

Ela estava de costas para ele, que agora estava amparado na porta fechada do quarto. Anahí sorriu olhando o quarto. Era pequeno, simples, com apenas uma cama de casal e um criado-mudo ao lado com abajur. Havia um guarda-roupa e a porta para o banheiro. Era do jeito que ele merecia.

Ela avançou mais um pouco, chegando próximo da cama. Virou-se para ele e ele continuava encostado na porta. Ela levou as mãos até o pescoço, desabotoando o pequeno botão que fechava o vestido em seu cangote. Ela o soltou e a parte da frente do vestido caiu, revelando seus seios. Os olhos dela não deixaram de encará-lo. Ele só desviou do olhar dela quando os seus seios lhe chamaram atenção, e ele os admirou, eram lindo. O vestido estava preso na cintura dela, e ele avançou até ela. Anahí abriu o zíper na lateral do vestido, e ele caiu em seus pés, a deixando apenas de calcinha. Ele desceu o olhar, por todo o corpo dela, observando cada pequeno detalhe. Ela continuava de saltos, com o cabelo impecável, a maquiagem ainda era forte, e agora o corpo quase nu por completo. Ela exalava luxuria, e isso o excitava ao extremo.

Deus, que ele não esteja sonhando, que não esteja sonhando, que não esteja sonhando...

Alfonso acabou a pequena distancia que ainda havia entre eles e alcançou sua nuca, a puxando para ele, e tomando seus lábios. Lábios estes que, quase se derreteram em contato com os dele de tão macios. As línguas se enlaçavam desesperadas, a outra mão dele a puxou pela cintura, colando seu corpo ao dele, fazendo ela sentir sua pequena ereção atrás da calça de moletom que ele usava. O beijo era do ritmo de sempre, o ritmo deles, desesperado, violento, sôfrego. Anahí levou as mãos até a camisa dele, a puxando até ele retirar. Os lábios se chocaram outra vez, ainda mais famintos. As mãos dele desceram pelo corpo dela, maltratando cada lugar com força, marcando sua pele com os dedos dele. Ele a deitou no centro da cama, descendo os beijos pelo pescoço dela, chegando aos seios, os sentindo quentes, enrijecidos, implorando pelo toque dele. Ela gemeu, sentindo a umidade da língua dele em seus seios, enquanto ele segurava suas mãos acima da cabeça, a deixando imobilizada.

Alfonso: Anahí, você é tão deliciosa. –falou com a voz rouca de desejo. A boca se arrastando pela pele dela-

Ela se arqueou sobre a cama, juntando suas intimidades, o sentindo como pedra. Ela sorriu, soltando suas mãos das dele e se virando na cama, deixando ele deitado, e ela montou em cima dele. Ele a olhava admirado, e ela sorria maliciosamente, o encarando. Ela se livros dos sapatos, passando as mãos pelo peito dele, sentindo cada músculo em seus dedos. Ela se inclinou sobre ele, deixando as bocas próximas, e lambeu os lábios dele, levemente, introduzindo a língua na boca dele em seguida, ao mesmo tempo em que moveu seu quadril sobre o dele, o fazendo arfar. Ela desceu a boca para o peito dele, demorando um pouco com a língua nos mamilos dele, descendo pelo abdômen, até chegar na barra da calça. Ela passou a mão pelo membro dele, ainda por cima do tecido, ele estava duro em contato com a mão dela. As mãos dela desceram a calça, o liberando. A boca desceu, fazendo o caminho do umbigo até o membro dele, e quando por fim a língua dela o tocou, Alfonso gemeu.

Alfonso: Anahí... –ele rugiu entre os dentes, a respiração pesada. As mãos dela passeavam pelas coxas dele-

Era mais, muito mais do que ele podia pedir. Era mais do que ele esperava, mais do que chegou a imaginar, mais do que achava que merecia. A boca dela o cobriu por completo, o fazendo sentir toda a umidade de dentro dela. A língua, macia as vezes parava na ponta do seu membro, brincando, o provocando ainda mais. Os movimentos eram lentos, propositalmente para tortura-lo.

Anahí: Você quer foder minha boca, Alfonso? –sussurrou, passando a língua pelo membro dele-

Alfonso: Quero, com força. –respondeu ofegante, se erguendo para encará-la-

Ela sorriu, e ele fez o que falara. Ele colocou a mão em sua cabeça, quase desfazendo o coque dela. Ela o abocanhou, e começou os movimentos. Ele gemia a observando, sentindo cada polegada de seu membro pulsar em contato com a boca dela. Depois, ele mesmo começou as investidas, se empurrando para dentro da boca dela com força, como ele queria. Ela o olhava em alguns momentos, vendo o rosto dele corado de tanta excitação, e a garganta soltar alguns grunhidos.

Não demorou muito mais para que a vista de Alfonso ficasse turva, e que ele chegasse ao orgasmo. Ele a avisou, pedindo para parar, mas ela continuou, recebendo toda a liberação dele em sua garganta. Ela sorriu satisfeita, vendo ele tentar recuperar a respiração. Ela sentou em cima dele outra vez, o observando ofegante, os olhos fechados, as mãos dele apertavam a cintura dela.

Alfonso: Você é um demônio. –falou, assim que abriu os olhos, ainda ofegante, vendo ela o encarar-

Anahí: Já estou acostumada com esse rótulo. –respondeu, sentindo as mãos dele descerem por suas coxas-

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