365 Dias de Inverno

Capítulo 85

Alfonso: Você sabia que... –ele falava enquanto beijava o pescoço dela, descendo para seu colo, ainda naquela noite, após a recuperação do primeiro orgasmo- Eu sempre me fascinei com seu corpo... –a boca descia cada vez mais, indo para sua barriga, já de volta a forma que era antes, fazendo Anahí soltar suspiros baixos, abafados. Os olhos dela estavam fechados, sentindo o corpo quase em chamas com o que ele fazia- Mesmo quando você ainda era uma adolescente nerd. –sussurrou com a boca quase encostada no ventre dela, descendo para sua coxa, vendo o corpo dela se arquear sob a cama, soltando um gemido- E agora, depois da gravidez parece ainda mais perfeito. –completou agora sussurrando em frente a intimidade dela, passando seu nariz de leve em sua entrada-

A voz dele tão baixa, tão sussurrada e tão rouca parecia ter disparado algo dentro dela. Ela suspirou longamente, agoniada sentindo o corpo quase em uma convulsão sob a cama, quando a boca dele a tocou. Tão intimamente, tão desesperadamente e tão prazerosamente que ela quase desmaiou. Quase. Em vez disso, ela arqueou o corpo ainda mais, gemendo como uma descontrolada, apertando o lençol da cama com uma mão e os cabelos dele com a outra. Deus, como ele conseguia?

Anahí: Alfonso... –ela gemeu atordoada enquanto ele a lambia da forma mais pervertida possível- Eu não, não estou... –as palavras saiam sem nem ao menos ela permitir, desconexas- Alfonso... –repetiu, fazendo ele sorrir com a confusão dela. O riso dele só fez aumentar ainda mais o prazer que ela sentia, com a respiração dele lhe tocando assim como seus lábios-

Alfonso continuou, cada segundos mais dedicado com o que fazia. Ele tinha um objetivo, ele queria que ela gritasse por ele, por causa dele, e o nome dele. As mãos dele subiram, indo até os seios delas, e os apertando... Ela gemeu mais alto nesse momento, e Alfonso parou, os olhos escuros, tão escuros como os dela estavam lhe encarando assim que ela os abriu para ver o que tinha acontecido. Sem dizer nada, Alfonso apenas voltou a mesma altura que ela, segurando seus braços acima de sua cabeça e tomando seus lábios de uma forma bruta. Foi delicioso para Anahí sentir os lábios sendo esmagados pelos dele, tão perturbador que ela nem sentiu quando ele se posicionou sob ela. Ela só se deu conta do que acontecia quando ele a penetrou no mesmo instante em que sua língua invadiu sua boca, assim, juntos, sincronizados. Ela arfou entre o beijo, sentindo sua intimidade o acomodar por inteiro. Ele continuou com o beijo, com sua língua percorrendo cada canto de sua boca, assim como seu quadril continuava com as investidas dentro dela.

Anahí estava desnorteada. Ela nunca havia se sentido assim, tão fora de si, tão sem sentidos e tão enlouquecida. Minutos depois, quando ele ainda continuava em um ritmo mais acelerado, a boca dele desceu por seu maxilar e pescoço, a barba dele arranhando de leve sua pele, a respiração ofegante em seu ouvido...

Anahí: Alfonso! –ela gritou, explodindo por dentro. A respiração descompensada, sentindo ele aumentar ainda mais seu ritmo-

E então ele chegou ao próprio orgasmo também, suspirando longamente junto com ela, ofegando ainda em cima dela, com os rostos bem próximos. Alfonso soltou os braços dela, e após mais um beijo, ele caiu para o seu lado.

Os dois ainda estavam ofegantes em silencio, onde o único som era de suas respirações.

Alfonso pensava em diversas coisas naquele momento, inclusive o quanto ainda a amava, e o quanto queria dizer isso a ela. Ele virou o rosto para olhá-la e ela ainda ofegava encarando o teto. Ele olhou detalhadamente para cada traço de seu rosto, tão iguais e tão diferentes de dez anos atrás. Quando a respiração dela pareceu amenizar, ela virou o rosto também, vendo ele lhe encarar e sentiu seu sangue acumular na região de seu rosto, quente. Ela estava incrivelmente corada.

Alfonso: Meu Deus, eu pensei que isso não era mais humanamente possível. –falou surpreso, vendo ela lhe olhar confusa-

Anahí: O que?