Capítulo 40

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Dentro do carro, o silêncio. Anahí saiu rapidamente da garagem do prédio, assim que Alfonso entrou no carro. Ela dirigia concentrada, as mãos esmagando o volante. Não foi dito nenhuma palavra, até o carro parar novamente.

Alfonso foi o caminho todo pensando, que merda era essa que estava acontecendo. Ele só podia estar ficando louco. Anahí só podia estar louca. Eles só podiam estar loucos. O desejo ainda estava lá, inflamando seu corpo, o consumindo. A principio ele pensou em agarrá-la dentro do carro mesmo, mas quando ela deu partida, a ideia sumiu. Ele pensou que ela o levaria para sua casa, mas quando o carro parou, e um manobrista se aproximou, abrindo a porta para ela, ele entendeu.

Era um hotel.

Era um dos cinco estrelas mais refinado de toda Manhattan. O mesmo manobrista levou o carro dela, e ela se aproximou, ainda sem dizer nada, fazendo com que ele a seguisse. Ela foi até a recepção do hotel, e ele não se aproximou, dando privacidade a ela. Aquilo era um absurdo, nem que ele trabalhasse por um ano de graça para ela conseguiria pagar uma estadia naquele lugar. Logo depois, ela voltou com um cartão de chave com o slogan do hotel. Ela seguiu até o elevador e ele foi atrás, quando entraram ele observou atentamente ele apertar a cobertura. A suíte presidencial, que ótimo, ele pensou ironicamente. 

No elevador, a tensão havia voltado, ainda maior e mais intensamente, ansiando pelo que viria. Eles estavam lado a lado, ambos de frente para a porta do elevador, e quando se abriu, eles avançaram até a única porta do andar, e Anahí a abriu com o cartão em suas mãos.

Quando a porta se fechou de volta, Alfonso não esperou, a puxou para perto no mesmo momento em que ela avançou para ele, fazendo os corpos se chocarem com a força. A bolsa de Anahí e a chave caíram esquecidas no chão. Os lábios irritados pela ausência um do outro se uniram muito bem, obrigada. As línguas pareciam derreter como açúcar, Anahí passou as mãos no peito dele, subindo para os ombros tirando a jaqueta e a jogando ao chão. As mãos de Alfonso pareciam mãos de ferro, apertando cada parte por onde passava. Ele queria rasgar toda a roupa dela, mas ainda existia alguma parte do seu cérebro sábia que lhe dizia que isso não era uma boa ideia. Então, com pressa ele desabotoou a blusa de seda branca que ela usava, deixando-a deslizar por seus ombros e braços, até o chão. Alfonso se afastou, para admirá-la, e era ainda mais linda do que ele se lembrava. As lembranças não faziam jus ao que ele via. Ela estava levemente corada, os olhos carregados de desejo assim como os dele deviam estar, ela mordia de leve o lábio inferior, contendo a excitação. Agora sem blusa, a pele dela, branca, macia, brilhava diante de seus olhos, a imagem dela com o busto descoberto, apenas com um sutiã meia taça também branco, era tentadora. Ela ofegava, assim como ele. E toda essa observação foi em milésimos de segundos. Ela o puxou outra vez para um beijo, desesperado. Eles caminharam, inconscientemente, e Anahí sentiu a cama bater em suas pernas. Ela então se deitou sobre a cama, se acomodando no centro dela. Ele se ajoelhou até ela, abrindo a calça social que ela ainda usava e a tirando juntamente com os sapatos. Anahí estava deitada no meio de uma enorme cama, somente de lingerie branca, bem a sua frente, Alfonso podia jurar neste exato momento, que era um sonho.

Era mais, muito mais do que ele tinha imaginado. Sim, obviamente ele a imaginou deste jeito diversas vezes desde o dia em que a reencontrou. E sua imaginação, por mais maravilhosa que tivesse sido, não chegava ao que estava a frente dele.

Ele se posicionou em cima dela outra vez, e ela, agoniada puxou a camisa dele, a tirando. As mãos dela correram livres pelo abdômen dele, indo para as costas, as unhas se arrastando por cada músculo. Eles se beijavam outra vez, e Deus, como era bom aquele beijo, que só acabava quando não existia mais fôlego. Anahí agarrou a cintura dele com uma das pernas o puxando ainda mais para seu corpo, sentindo-o lá, duro por trás do jeans. Ela gemeu entre o beijo, sentindo ele pressionar suas intimidades lentamente. Ela, apenas com o tecido da calcinha, sensível pela excitação, extremamente molhada, clamando por ele. O beijo cessou, Anahí soltava alguns suspiros, sentindo ele ainda se movimentar em seus sexos, enquanto a boca dele descia pela pele de seu pescoço, fazendo a pele se convulsionar com a umidade da língua dele. Alfonso levou uma das mãos até a intimidade dela, adentrando sua calcinha, e acariciando-a. Anahí gemeu surpresa, arqueando seu corpo sentindo os dedos dele brincarem com seu clitóris.

Alfonso: Você está incrivelmente molhada. –ele sussurrou no ouvido dela, fazendo ela se contorcer ainda mais embaixo dele-

Alfonso a penetrou um dedo, e Anahí podia jurar que conseguiria ter um orgasmo apenas com a voz dele em seu ouvido e os dedos dele lhe acariciando daquela forma. Um outro beijo foi dado, Anahí chupou os lábios dele, a língua passando por cada parte da boca dele, sentindo a dele em cada célula. Quando ele deixou seus lábios outra vez, ela mordeu o próprio lábio, saudosa. A umidade da boca dele foi sentida em seu colo, a língua quente se arrastando em sua pele, os lábios chupando cada parte, os dentes deixando marcas, assim como as marcas deixadas pelas unhas dela nos braços, costas e abdômen dele. As mãos de Alfonso a fizeram arquear o corpo, e então ele conseguiu se livrar do maldito sutiã. Os seios dela, fartos e redondos estavam livres agora para ele, e ele os devorou, faminto, dando atenção aos dois, arrancando gemidos sofridos da boca dela. Ela estava cada vez mais quente, mais molhada... Não era possível!

Após deixar os seios sensíveis, ele continuou o caminho, descendo agora pela barriga dela, sem deixar de reparar em cada detalhe do corpo dela, cada sinal, cada curva, nada passou despercebido. Sentindo a calça mais apertada, seu sexo chamando por atenção.

Alfonso: Você... –ele falou ofegante, a voz rouca, atrapalhada pela pele dela. Ele subiu mais um pouco, voltando a descer a boca pelo vão dos seios dela, descendo...- Está... –continuou, com a mesma voz, carregada de desejo, descendo ainda mais, arrastando a língua pela barriga dela- Desgraçadamente... –ele desceu ainda mais, beijando a coxa dela, levando as mãos na lateral da calcinha, a tirando, e flexionando suas pernas- Linda. –completou, chegando agora na intimidade dela, livre, avançando com sua boca faminta até ela, fazendo Anahí gritar-

E era como musica aos ouvidos dele. Cada lambida, cada mordiscada, e penetração que ele fazia nela, ela gritava, gemia, e arfava desesperada. O corpo inquieto sobre a cama, as mãos agarrando o lençol, enquanto ele devorava freneticamente seu sexo, tendo uma de suas mãos esticadas dando atenção aos seios dela, os apertando com força, e os estimulando. Até que o primeiro orgasmo dela veio. Intenso, forte, tirando toda a sanidade que ainda restava nela.

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