Capítulo 48

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Alfonso se preparou para ir embora, tomou banho e vestiu-se novamente com suas roupas normais. Ele pegou o envelope e seguiu até o endereço que Emma havia lhe dado. Não era muito longe dali, e ele seguiu andando até o prédio de Anahí.

Quando ele chegou lá, era um enorme arranha-céu. Tão alto como a empresa. Ele entrou, tentando logo achar o porteiro para se livrar logo daquilo. Ele esperava na recepção do prédio alguém aparecer, mas ninguém surgia. Ele olhou mais adiante e viu uma enorme movimentação nos elevadores. Parecia com uma mudança, e um homem uniformizado estava lá, ajudando.

Ele suspirou olhando o relógio em seu pulso, e já fazia quase vinte minutos que ele esperava ali, quando por fim, o porteiro apareceu.

Alfonso: Boa tarde, eu vim entregar o documento para a Srta. Portilla. –falou assim que viu o homem-

- Oh, sim. Ela interfonou avisando que viria alguém. –falou apressado- Pode entrar, é a cobertura. –ele liberou a entrada de Alfonso, e saiu novamente, voltando ao que fazia antes-

Só podia ser brincadeira.

Sem ter outra opção, ele entrou no elevador, apertando o andar dela. Era obvio que ela moraria na cobertura. Onde mais seria? Ele pensou suspirando. O elevador demorou para subir até o topo. Quando ele chegou, havia somente uma porta no andar. Ele avançou, tocando a campainha e rezando para que qualquer empregado atendesse e ele entregasse o maldito documento, e fosse embora.

Quando a porta se abriu, toda sua reza foi por água abaixo. Era ela quem estava ali, bem a sua frente, vestida por um robe de seda, de mangas cumpridas e amarrado em sua cintura. Os cabelos estavam presos em um coque frouxo, deixando alguns fios soltos por seu rosto. Era impossível tirar os olhos dela.

Anahí queria paz, e assim que chegou da empresa, dispensou os empregados para o feriado. Ela só se jogou na cama e dormiu, dormiu pesadamente por horas, até Emma lhe ligar contando sobre o documento. Ela se levantou, já livre da dor de cabeça, tomou um relaxante banho de banheira, e foi atrás de comer alguma coisa deixada pronta em sua cozinha. Ela havia acabado de comer, quando a campainha tocou.

Anahí: É claro que Emma tinha mesmo que mandar você. –disse com um riso irônico-

Alfonso: Não havia mais ninguém disponível. –respondeu. Os olhos dele estavam fixos no corpo dela, ansiando tocar o corpo debaixo da seda. Ele precisava ir embora, e então esticou o envelope para ela.-

Anahí: Então já que está aqui, entre. –convidou, percebendo o olhar dele sobre ela, ignorando o envelope-

Alfonso a encarou, confuso, e ela deu espaço para que ele entrasse. Ele entrou cauteloso, ainda segurando o envelope nas mãos como um escudo. A casa era incrível. Ele avançou até a sala, sentindo Anahí andar logo atrás dele.

Alfonso: Eu só vim entregar os documentos que Emma me pediu. –falou baixo, virando-se de frente para ela-

Ele podia sentir o cheiro da pele dela dali mesmo de onde estava. Cheirava a óleos de banho, a rosas. Ele poderia imaginar como ela estava por debaixo do robe... Deus ele precisava ir embora, ou então faria uma loucura.

Anahí: Por que você está me olhando desse jeito? –perguntou provocativa, ele fechou os olhos, que estavam nas curvas da cintura dela e respirou fundo, voltando a encará-la- Você quer me tocar, Alfonso? Quer me tocar outra vez? –falou com a voz sussurrada-

Sim, ele queria... Deus, como queria!

Alfonso: Eu preciso ir embora. –respondeu, tentando se controlar, colocando o envelope em cima do primeiro móvel que viu a sua frente. Anahí se aproximou dele, ficando poucos centímetros a sua frente-

Anahí: Você sabe que... –ela sussurrou, passando o dedo pelo peito dele. O casaco estava aberto, e então só havia a camisa entre o contato direto deles- Eu gostei muito da noite que tivemos aquele dia. Você gostou também? –perguntou, levantando o olhar até o dele, que tinha a respiração pesada pela proximidade. Ele apenas assentiu, sério, engolindo em seco sentindo a mão dela descer por seu abdômen- E o que você acha de nós repetirmos ela? –questionou, ainda com a voz sussurrada, a boca quase encostando na dele-

Ele demorou alguns segundos ainda a encarando. Os olhos fixos nos dela, e então, levou a mão até sua nuca, a puxando para ele, fazendo seus lábios por fim se encontrarem. Era o mesmo beijo agressivo e desesperado de sempre. As lingas logo se reconhecerem, se saudando, ele sentia o hálito dela com gosto de vinho, e Deus, parecia muito com o paraíso. A mão dele a agarrava com força em sua nuca, subindo os dedos para seu cabelo amarrado, enlaçando os dedos entre os fios, sedosos, os soltando. Anahí levou os braços por cima dos ombros dele, o abraçando, sentindo a outra mão dele apertar sua cintura.

Os lábios ainda se devoravam quando Alfonso levou as mãos até o laço do robe, o soltando.

Alfonso: Você não sabe o quanto eu queria fazer isso. –falou ofegante, abrindo o robe, revelando o corpo dela somente com uma lingerie cor de vinho-

Ele observou as próprias mãos passando por cada canto do corpo dela, indo até os seios, os apertando por cima do sutiã, fazendo ela arfar de desejo. Ela conseguiu se mexer, empurrando o casaco dele pelos ombros, o retirando. Ele avançou sobre ela outra vez, faminto, indo primeiramente até seus seios, chupando a pele exposta livre do tecido. Ele subiu pelo colo dela, chegando ao seu pescoço fazendo a pele dela arrepiar.

Os lábios se uniram novamente, Anahí o empurrou, fazendo com que ele caísse sobre o sofá. Ela puxou a camisa dele, a tirando, e os dois ofegavam. Se encararam por alguns poucos segundos, para logo se beijarem outra vez. Anahí só queria acabar com aquele desejo que vinha sentindo a dias desde a ultima vez. Ela passara dias pensando nisso, pensando nos beijos e nos toques dele, e agora, finalmente estava ali outra vez.

Alfonso levou as mãos até as costas dela, a livrando do sutiã, deixando os seios dela expostos para que ele pudesse passar toda a sua língua em cada parte deles, como fez logo em seguida. Ela arfava jogando a cabeça para trás, sentindo as mãos dele a segurarem pelas costas. As unhas entravam na pele do ombro dele, quase em uma suplica.

Alfonso: Olha só para você... –falou com a voz rouca, a boca ainda nos seios dela- Está louca para que eu foda você, não é? –sussurrou, e ela rebolou o quadril em cima dele, friccionando suas intimidades, gemendo em resposta-

Anahí: E você está louco para fazer isso. –respondeu, com a voz falha, ofegante-

Ele levou as mãos até a intimidade dela, adentrando a calcinha e a encontrando completamente úmida. Ele quase gemeu com isso. Ele arrastou o rosto pela pele dela, por onde alcançava, sentindo o cheiro da pele dela, que era o mesmo aroma que ele se lembrou por dias. Ela estava sentada em seu colo, com as pernas uma de cada lado, os lábios estava juntos outra vez, e ele sondou sua intimidade, fazendo ela apertar com mais força ainda as unhas por onde passavam. 

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Maratona: 4/5

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