Capítulo 15

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Os dias se passaram, e com eles, trouxeram o ano novo. O ano e o mês em que Anahí finalmente viajaria para a África.

Era o dia anterior da viagem, e era noite. A chuva havia cessado um pouco, mas o frio ainda permanecia. Anahí estava em casa, ansiosa apertando uma mão na outra. Finalmente chegara o dia em que se entregaria para Alfonso.

Ela o esperava em casa, para passarem a noite juntos. Daphne era uma mulher tranquila, e não se importou quando a sobrinha avisou que o namorado viria para passarem a noite juntos para se despedirem. Ingênua demais, ou liberal demais, Anahí não sabia. Mas agradecia por a tia não impedir esse momento.

Alfonso já havia chegado, os três jantaram juntos, e após o café servido na sala de estar após a refeição, Daphne subiu para dormir, deixando os dois a sós. Logo depois, os dois subiram, ela o guiando até seu quarto.

Desde a conversa que ela disse que se entregaria a ele, ela passou todos os dias a se preparar para aquele dia e para aquele momento.

Ainda em pé, ao lado da cama. Alfonso tirou o óculos dela, colocando ao lado da cama. O cabelo dela estava solto, e ela usava uma saia azul escuro até abaixo dos joelhos, com uma blusa branca de botões e mangas compridas.

Anahí sentia as mãos suarem descompensadas, os joelhos tremiam, e podia sentir o rosto quente, de tão corado que devia estar.

Alfonso levou as mãos até a blusa dela, abrindo os botões pacientemente. Ela prendeu a respiração. Ele olhava as mãos trabalhando, tentando ao máximo não constrange-la ainda mais, enquanto ela tinha os olhos presos nele.

Após abrir todos os botões, Alfonso empurrou a blusa por seus ombros, a fazendo cair sobre o chão, revelando o sutiã cor de rosa que ela usava. Ela queria poder fazer alguma coisa, mas se sentia completamente perdida. E se sentindo inquieta e ansiosa, ela levou as mãos até o ombro dele, tirando a jaqueta que ele usava.

Segundos depois, Alfonso a deitou sobre a cama, que ela nervosa, deixou. No centro da cama, Alfonso se ajoelhou próximo a ela, se inclinando sobre ela, deixando seus rostos a milímetros de distância. A respiração dela estava acelerada por contra do nervosismo. Alfonso podia sentir o cheiro de melancia do protetor labial que ela usava, e mesmo antes de tocar em seus lábios já podia sentir até mesmo o gosto doce que era deles.

E então, ele a beijou. O beijo acendeu a chama dentro de Anahí, levando-a a erupção de um vulcão que se formava dentro dela. A língua habilidosa de Alfonso buscava pela dela desesperada, as mãos dele passavam por sua barriga, subindo até os seios, os segurando com as mãos em formato de concha, e os apertando. E ela arfou.

Ofegantes, o beijo se encerrou, e Alfonso desceu a boca por seu pescoço, dando leves chupões por onde passava. As mãos dele desceram até a saia dela, abrindo-a e se erguendo para tirá-la. Anahí agora deitada apenas de lingerie, tinha os olhos de Alfonso fixos em seu corpo, sentindo-se queimar.

Alfonso: Você é linda. –falou com a voz rouca, ainda com os olhos presos pelo corpo dela, sentindo sua ereção começar a incomodar dentro da calça-

E inacreditavelmente, ele estava sendo sincero. Alfonso nunca imaginara que Anahí, por debaixo das enormes roupas que usava, que não mostravam nem mesmo a cor da sua pele, esconderia um corpo como aquele a sua frente. Os seios eram bem arredondados e fartos na medida certa, a barriga era lisa e com uma cintura marcada. Era linda.

E isso só fez com que a excitação aumentasse ainda mais dentro dele. Ele percorreu todo o corpo dela com a boca, sentindo o quanto macia era sua pele. Ele a livrou do sutiã, abocanhando os seios dela, a fazendo gemer com ato tão novo. Ele sentia-se desesperado, mas sabia que tinha que manter a calma com ela. Ele subiu outra vez a boca para os lábios dela, a beijando, onde Anahí o esperava ansiosa por mais um beijo. Ela levou as mãos até a camisa dele, a puxando para despi-lo.

365 Dias de InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora