O Trouxa Do Meu Primo

Medo

-Bruna-

Tento descobrir quem esta fazendo isso comigo, mas não penso em ninguém além de Isabella, sou desviada de meus pensamentos com o carro parando em um forte breque,  me fazendo bater minha barriga no capo interior, sinto passos em minha direção e minha barriga dói fortemente, a pessoa abre o porta-mala e é um homem, não consigo o identificar por conta da mascara, sim, ele esta com mascara, o pior de tudo, a mascara é de palhaço, aquilo me deu um medo do caramba, ele me tira do carro com um forte puxão no braço, olho para o mesmo que fica avermelhado, o homem mascarado me leva para uma floresta, depois de andarmos muito entramos em uma casa, e me assusto com o que vejo na mesma...

-Matheus-

Já se passaram umas 9 horas que a Bruna não nos da noticia, pra mim parece que já se passou muito tempo, esse tempo não passa,ligamos para a policia, mas a mesma nos falou que só podemos dar queixa a partir de 24 horas, estamos todos sentados na sala, todos com uma feição preocupada, a cada barulho de mensagem ou ligação pensamos que seja ela, estou com um pressentimento horrível, meu coração estava disparado, me sentia como se estivesse faltando algo em mim, ou melhor duas coisas que me completavam com ser humano, minha mulher e meu filho devem estar correndo perigo, estamos todos rezando para que isso seja apenas um susto, e que ela entre pela porta sorridente como sempre, porém acho que estou começando a cair minha ficha que isso não vai acontecer...
-Bruna-
entramos naquela casa e vejo todas as paredes sujas de sangue, em uma está escrito morte, com sangue mesmo, aquilo me dá um arrepio muito grande, meu coração despara, o homem mascarado me joga no chão me fazendo gritar de dor..
Homem mascarado- cala a boca, se gritar de novo eu te bato-diz chegando bem perto de mim- não me falaram que você era tão gostosa, puta peitao, deixa eu mamar- diz colocando as mãos no meus seios e eu me desvio daquele homem nojento, não podia xingar por que posso apanhar, mas queria mandar ele se fuder, que desrespeito com nós mulheres, aí que ódio, seu trabalho aqui e me sequestrar não me estuprar , filho da puta, me sento bem longe desse homem nojento, fecho meus olhos e rezo, rezo muito, peço que Deus me olhe, e se fosse pra acontecer algo comigo, que aconteça só comigo, que livre meu filho dessa, só isso que eu conseguia imaginar, não percebo é uma lágrima escorre..
Homem mascarado- já tá chorando? O seu pesadelo ainda nem começou, você vai ter muito motivo pra chorar..- ele diz com uma verdade no olhar, queria morrer, coloco a mão na barriga e sinto o pezinho do meu filho bem no canto esquerdo, fico fazendo carinho no mesmo e me assusto com o barulho da porta se abrindo, quem será que está chegando? será que é o (a) chefe (a)?
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