Capítulo 27

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Taylor

Praticamente gritava por Yasmim, correndo de um lado para o outro no asilo, algumas enfermeiras me abordavam perguntando o que aconteceu. Eu apenas continuava gritando, para mim gritava tanto quanto meus batimentos cardíacos.

Dois rapazes de branco tentaram me colocar sentado na cadeira, eu os empurrei para longe

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Dois rapazes de branco tentaram me colocar sentado na cadeira, eu os empurrei para longe. Levaram a minha Yasmim, a tiraram de mim tão facilmente. Eu continuo falhando com ela, prometi protegê-lá e a roubaram de mim num piscar de olhos.

- Tome essa água, senhor. No que podemos ajudar? Conte o que houve.- falou uma senhora sentando ao meu lado.

- Onde está a senhora Campbell?- perguntei ofegante, lágrimas de raiva, desespero, agustia inistiam em molhar o maldito papel que aquele assassino deixou.

- Não devemos dar informações a desconhecidos, mas levando em consideração seu estado emocional, fique tranqüilo, ela foi apenas passar alguns dias com o filho.

- Para onde foram?- perguntei levantando bruscamente.

- Infelizmente não sabemos, talvez para a praia, a senhora Campbell sempre pintava o mar.

Não disse sequer um adeus, corri para o carro e segui para casa do maldito que me chama de filho. Infelizmente, não tenho mais para quem recorrer, se eu ligar para Alice o FBI me acha. Tenho certeza.

Ultrapassei a velocidade inúmeras vezes, e a cada rua passada a possibilidade de maldades que poderiam fazer com Yasmim me fazia acelerar o carro mais e mais.

Invadi a casa, sem cerimônias, sem pedir licença. Eu estava cego de ódio, só conseguia pensar na situação em que Yasmim estava. Se eles encostarem um dedo nela, eu os mato da maneira mais dolorosa possível.

- A moça invade a mansão Hadfield comigo no comando? Isso que é falta de senso.- disse um segurança que estava me seguindo.

Ignorei a provocação e continuei caminhando a passos pesados em direção à entrada. De repente senti uma mão no meu ombro me puxando rapidamente, não esperei nem ele dar o segundo passo, virei e dei um soco cruzado nele. Outros dois correram e eu chutei o primeiro, derrubando igual a um saco de batata. Que treinamento receberam? Não conseguem nem se defender. Completamente sem base, facilmente desestabilizado. O segundo puxou a arma e apontou para minha cabeça, virei de costas e continuei andando.

- Pare, por favor, ou terei que atirar.

- Que lindo, super educado, pena que preciso negociar meu velório com o velho rico dono da mansão.

Vi Julieta se aproximando pela lateral da casa.

- Não se aproxime, senhorita, vou atirar nesse palhaço.

Um surto de ira, misturado com ódio guardado me fez voltar disparado para a direção do idiota, percebi que outros seguranças se aproximavam. Então puxei a arma da mão dele, que tremia compulsivamente.

Paixão Quase PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora