Capítulo 3

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Genteee! Por favor, não esqueçam de curtir e comentar, isso é muito importante para a divulgação. Obrigada, beijos duplos.

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Taylor

Chegamos na mansão, e Yasmin passou direto para a cozinha, onde uma senhora estava enchendo a mesa de coisas que tenho certeza que a pirralha não come.

- Obrigada tia - Yasmin falou, abraçando-a em seguida.

- Vejo que a senhorita é dotada de educação - comentei irônico.

- Sim, mas há um grande problema com ela. Só uso com quem merece.

Respira, inspira! Menina mimada!

- Já que não sou digno de educação, mas de respeito eu te garanto que sou! Vá se arrumar, em meia hora estarei saindo e antes de ir trabalhar te deixarei na Universidade.

Segui para o quarto, tomei banho, vesti um terno e como sempre me enrolei com a gravata. Que saudade da Alice! Depois de quase dez minutos, finalmente a gravata não estava me sufocando.

Peguei minha pasta de processos e desci as escadas. Perguntei ao Alfred onde estava a senhorita encrenca e antes que ele pudesse me responder eu a vi descendo as escadas com uma roupa estranha, o que não é uma novidade. Virei e segui para o carro, sem dar uma palavra, ela apenas me acompanhou.

- Vou deixa-la na Universidade, se acontecer algo me ligue imediatamente.

- até se acontecer um ataque terrorista, serei eu a culpada, então nem vou perder meu tempo ligando pra você.

- Yasmin você escolheu que a nossa relação se construísse à base de desconfiança e raiva.

- Na verdade eu queria à base de sexo e chocolate, mas como o que eu quero é um crime contra constituição nacional, é
melhor eu me matar - ela falou séria, e eu gargalhei.

- Sexo? O que você entende sobre isso.?

- Nada, a cegonha que me trouxe - ela retrucou e em seguida desceu do carro batendo a porta fortemente.

Dirigi até a empresa rindo do quanto os adolescentes se acham donos da verdade, talvez seja esse o motivo pelo qual meu pai e eu nos odiamos.

As horas não passavam, e a pilha de papéis na minha mesa só aumentava. A Alice deve estar em uma banheira de hidromassagem, nessas horas eu toparia casar, mas aí penso no quanto mulher é desprovida de sanidade e desisto.

Peguei Yasmim e chegamos em silêncio. Estranhei, óbvio. Será que magoei o coração de palhacitos dela?

- Você quer ajuda com dever de casa? - perguntei.

- Não. Obrigada - ela respondeu e subiu para seu quarto.

O que? Pensei que ela responderia "pensa que estou no Jardim de infância.?" Ou "desde quando entende da mente humana, seu doido!".

A verdade é que eu não quero me trocar com uma criança. Talvez eu devesse pedir desculpas pelo meu comportamento.

Antes que eu pudesse bater na porta, ouvi a frase "amiga, ele é velho. No máximo 22 horas está dormindo. Assim que ele pegar no sono a gente se encontra na boate Gosht, bjs!"

O que? Essa criança numa boate? Não é a toa que o tio Paul só falta morrer de preocupação. Fiz parte do maior grupo e inteligência do mundo, não vai ser uma fedelha que me passará a perna. Não vou dormir, vou pega-la em flagrante.

Sentei na sala, próximo à porta para ler os processos entregues hoje. Avisei a segurança sobre proibir a saída da senhorita Yasmin. Quero só ver...

***

Pulei do sofá com os olhos bem abertos. Sim, eu dormi! Subi as escadas, procurei nos quartos, na biblioteca, cozinha, banheiros. Yasmin não está aqui.

Não pensei duas vezes, fui em direção à boate que ela falou à amiga mais cedo. Tirando o fato do local estar cheio de crianças, o que mais me irritava era o cheiro de cigarro. Comprei uma entrada, e nem precisei andar muito para ver uma garota de longos cabelos negros.

- Qual é, palhaço? Vai procurar tua mina! - puta que pariu! Apertei o braço da namorada do minerador

- É o que eu estou fazendo! Foi mal aí!

Ele retrucou, mas não liguei continuei atrás de Yasmin a noite toda. Não a encontrei, já chega de palhaçada. Vou voltar pra casa e esperar ela me ligar dizendo que foi presa por tráfico de idiotice ou porte ilegal de burrice. Sinceramente, essa menina so vai aprender na porrada.

Ao chegar na cozinha me deparei com a cena mais falsa e cara de pau do mundo. A senhorita Yasmin sentada com uma xícara na mão.

- Bom dia papai! Isso é hora? Depois sou eu a adolescente irresponsável - ela disse sorrindo e canto. Pra que? Isso me subiu uma raiva que não consegui controlar. Quando dei por mim estava segurando seu braço com força e a puxando para bem perto.

- Que falta de educação! - ela falou - Por que isso?

- Só uso a minha educação com quem merece. Fala logo onde você passou a noite!

- No meu quarto, na minha cama. Ou você acha que eu fui à uma balada sendo que tenho aula em uma hora?- o tom de ironia era evidente em sua voz - Vá ver as câmeras de segurança, mas não demore que eu tenho aula.

Ela saiu e me deixou plantado com cara de bobo. Fui até a segurança, e ela falava a verdade. Não saiu do quarto a noite toda, quando entrei lá não a vi. A doida deu o troquinho pela prisão. Infelizmente ainda é principiante no meu jogo, que aliás, nem começou

Tomei um banho gelado para espertar, me arrumei, peguei um suco na geladeira, eu definitivamente estou intrigado demais para comer. Preciso de whisky! Maldito compromisso!

Ela apareceu de vestido longo preto e maquiagem pesada, onde a única coisa bonita, na minha opinião, eram os olhos, apenas porque ela não consegue deixar esquisito.

Entramos no carro e ela logo se debruçou sobre mim.

- O que é isso? - questionei.

- Pendrive, esse é meu pai dois, meu pai dois esse é meu pendrive.

Começou uma música na qual Yasmin cantava animadamente, se a letra não fosse uma direta. Eu até gostaria desse momento.

Yasmim

Comecei a cantar Blank Space da Taylor Swift. Amo essa música, afinal ela me define. E sim, quero que o general ache que é indireta, porque realmente é.

De repente ele desligou o rádio e uma voz grave tomou o lugar do meu hino.

- Taylor Hadfield, quanto tempo amigo!

- Fala Johnny, e aí, cara? - Taylor respondeu e o cara na outra linha ficou mudo por um tempo.

- Como está Alice? Soube que ela casou.

- Não sabe como me falar que precisa da minha ajuda. Sim, Alice casou mas isso não importa para você, aliás, não tem mulher que te dê mais medo que a Ali.

- Direto ao ponto, agente.

- Não me chama assim. Tô fora faz anos.

- Bom, mas precisamos de você. Apareça em quinze minutos. As coordenadas estão no visor do seu carro.

- não precisa, eu ainda sei o caminho do inferno, meu amigo!

Taylor meteu o pé no acelerador.

- Yasmin, aposto que você não se importa de perder as primeiras aulas.

- De forma alguma.

Óbvio que fiquei curiosa, afinal, Taylor sempre teve cara de misterioso. Adoro isso!

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Genteee! Por favor, não esqueçam de curtir e comentar, isso é muito importante para a divulgação. Obrigada, beijos duplos.

Paixão Quase PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora