Yasmim
- Alô, Vivian? Tudo bem?- falei mais rápido do que pensei. Não quero ser rude, mas no momento pouco importa se ela está bem. Estou tão preocupada com Bryan que só me vem na cabeça aquela menina assustada, como pude deixá-la...
- Oi gata, tirando o trabalho que seu amigo do peito joga para mim, está tudo bem. Aconteceu algo?
- Não, mas preciso de um favor ultra importante, mas antes, me responde se és capaz de me prometer três coisas.
- Como assim, Yasmim? Estou preocupada!
- Eu sei que você consegue o que quer, a hora que quer. Preciso que consiga um número para mim, mas antes me prometa que o Taylor jamais saberá disso, prometa que não vais pesquisar nada à respeito do dono do número, e mais que tudo, me prometa que vai tira-lo da lista de suspeitos do FBI, por enquanto.
- Yasmim, não vou fazer nada ilegal, e se eu não devo contar ao Taylor é porque você fez algo grave. Diga-me que estou errada!
- Você está errada- respondi impaciente.
- Não brinque comigo!
- Escuta, não sei onde eu estava com a cabeça quando te liguei. Esquece isso- dramatizei.
- Calma. Eu não prometo nada daquilo,na verdade, talvez não conte ao Taylor....
- Faz assim, me dá esse número agora e amanhã você me pega na Universidade e eu te conto tudo que quiser saber. Tudo bem?
- Fala o nome do cara, já estou no escritório do papai, no computador dele.
- O nome da pessoa é Bryan e ele trabalha na biblioteca local. Só isso que sei.
- Me parece um cara muito gostoso... 26 aninhos. Não me diga que ficou com ele e não pediu o número, que vacilo!
- Vamos!!! Tenho um jantar e ainda estou com -iria falar blusa do Taylor, mas ela não precisa saber que estou dormindo com ele - Roupa de dormir.
Apressei ela o máximo que consegui e finalmente ela deu o número. Saí do quarto do papai correndo, entrei no meu e tranquei a porta. Peguei um vestido qualquer e uma sapatilha.
Liguei uma, duas, três vezes. Ele simplesmente não atende... será que foi detido? Mais provável que não queira me ver nem pintada de Ouro. Enquanto penteava meu cabelo, não parei de repetir a chamada. Até que finalmente
- Para de insistir, ainda não percebeu que não quero te atender?- ele falou ríspido
- Pedi para me ligar, e você apenas anotou meu número para saber que sou eu, e não atender?
- Não faça isso. Não tente se fazer de vítima. Não foi você quem teve a maior boa vontade de ajudar uma menina desconhecida, e ela na primeira oportunidade fugiu a deixou sua filha chorando sozinha.
- Desculpa, eu... eu não podia ser vista...
- Ah claro, uma ricassa não pode ser vista na casa de alguém que não tem onde cair morto. Não liga de novo, só me faz esse favor.
Ele desligou e eu... Não sei exatamente o motivo, mas sinto que preciso dele, preciso muito dele. Coloquei o celular para carregar e fui em direção à sala de jantar.
Comemos animadamente, afinal, a vantagem de ser filha de quem sou é saber fingir estar bem e feliz. Taylor começou a contar umas histórias da Universidade, na qual tiveram que estudar um caso de um cara no corredor da morte... Será que é esse o destino do Bryan?
- Você está bem?- perguntou Taylor, olhei para o lado e vi Matheus girando minha cadeira para que ficasse de frente para ele.
Foquei no meu braço, e lá estava o motivo, pingava sangue. Havia quebrado o copo, e um pedaço significativo estava enterrado em mim.
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Paixão Quase Perfeita
RomanceDurante o casamento de sua melhor amiga, o advogado Taylor Hadfield recebe uma proposta irrecusável. Irrecusável não pelo fato de ser boa ou tentadora, mas sim por ser uma resposta de gratidão ao homem que teve um papel paterno em sua vida. Paul Sh...