Capítulo 22

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Yasmim

Não demorou muito para uma ambulância chegar. A altura que Taylor foi jogado não era grande, e muitas pessoas que estavam próximo tentaram ampara-lo. Aparentemente não havia nenhuma fratura, mas meu peito apertava como se fosse sufocar. Eu estava tonta, muitos agentes falavam comigo mas eu só conseguia ficar ajoelhada segurando a mão de Taylor. Senti tanto medo de perde-lo que comecei a me punir mentalmente.

- Afastem-se -falou um rapaz de branco - Precisamos imobilizar a vítima.

Levantei e dei apenas dois passos para trás.

- Eu vou com ele - disse Harry.

- Melhor eu ir- falou Vivian e eu ri ironicamente.

- Desculpa, mas sinceramente, além de eu te odiar profundamente, nada impede de você tentar matá-lo porque ele te usou e descartou. Para mim você é suspeita - falei um pouco surpresa comigo, acho que a velha yasmim retornou devido às circunstancias - E Harry, agradeço, mas agora você tem mais responsabilidade sobre o caso, já que Taylor vai ficar inativo. Com licença.

Virei as costas, tirei o salto, e saí apressada para entrar na ambulância.

Começaram alguns procedimentos dentro do veículo, e apesar de eu nunca ter recorrido a religião alguma, rezar para as forças superiores deve ajudar ele a sair dessa. Eu sei que sou idiota, mesmo depois de tudo sinto algo muito forte por ele, como uma ligação. Mas já escolhi que não quero absolutamente nada! Ele mentiu e me passou a perna, a confiança que deveríamos construir foi por água abaixo. Porém, ver o cuidado e a vontade de me manter segura ainda me deixa um tanto quanto confusa. Confusa, não trouxa. Não voltarei atrás. Assim que isso acabar, pretendo sair do país, e deixar ele para trás, passar uma borracha. É uma promessa.

Chegamos ao hospital, e logo levaram ele para fazer tomografia e raio x, parece que ele desmaiou devido uma pancada na cabeça, depois que o jogaram.

Segui para um quarto, fiquei aguardando Taylor retornar. O medo me fez entrar no banheiro, trancar a porta e ficar quietinha. Eu sei que esse assassino está por perto, e tentou tirar o principal agente da jogada.... nada o impede de adiantar a execução.

- Senhora?- ouvi uma moça falar.

- Seu marido está estável, não houve nenhuma lesão grave, apenas fissurou o braço. Ele deu muita sorte. Acho que em mais algumas horas ele acorda, faremos outros exames, e talvez ele seja liberado.- ela falou e eu pensei em corrigir o fato de ele não ser nem meu amigo. Só quero que ela vá logo, não confio em mais ninguém.

Ele parecia abatido, aposto que quando acordar, vai colocar o FBI de cabeça para baixo, atrás de quem fez isso hoje.

Lembrei de ter visto o Bryan, aquilo não era possível. Não quero pensar o pior mas é inevitável. Por que ele está fazendo isso? Voltei para o banheiro, fechei a porta e sentei no chão.

- Alô, Yas - ele falou calmamente e ouvi sua filha cantando ao fundo.

- Você passou a noite em casa com a sua princesa? - perguntei tentando controlar a voz nervosa.

- Sim, você sabe que não tenho vida noturna porque o horário da babá é até as 18 horas.- ele falou

- Vou direto ao ponto, tentaram matar o Taylor, aquele da confusão que fiquei na sua casa. Mas ja deixaram claro que eu sou a próxima, entraram na minha casa. Eu vi você naquela festa, me diz que não está envolvido.

- Eu não sou assassino, mas precisamos conversar. Você corre risco, e eu...

Taylor abriu a porta do banheiro, puxou o celular da minha mão, jogou no chão e pisou até quebrar.

Paixão Quase PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora