Capítulo 14

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Oiiii gente! Estamos de volta (aeee). Pedimos MIL desculpas por ter abandonado vocês, tivemos alguns problemas e ficamos afastadas, mas agora vamos voltar com tudo. Aqui sai mais um capítulo quentinho pra vocês. Obrigado pelos votos e comentários, vocês são INCRÍVEIS!
Vamos ao capítulo!
Bjs duplos!

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Yasmim

Acordei com uma dor de cabeça que não sentia desde a manhã seguinte das noitadas com a galera da faculdade. Com uma diferença, não ingeri absolutamente nada alcoólico, só a preocupação com o Taylor bastou para me fazer tomar dois comprimidos de dipirona.

A vontade de ficar em casa e esperar o senhor general voltar é grande, porém eu preciso ir à biblioteca e pesquisar mais sobre essas pinturas que compõe o caso. Além disso, o Bryan ficou de me ajudar no trabalho, por mais que eu não esteja nem um pouco interessada.

Entrei no banheiro e enfiei minha cabeça embaixo do chuveiro. Está acontecendo tanta coisa, nunca pensei que sentiria algo do tipo por alguém como sinto pelo Taylor. Não é algo do tipo "nossa, te amo" é algo mais para "te quero por perto".

Saí do banho, coloquei uma calça jeans e blusa azul. Passei uma maquiagem básica e saí, pois só tenho dez minutos para chegar na Universidade.

- Bom dia, moça - falou Alice, que estava sentada na mesa. Parecia ter acabado de retornar da academia.

- Bom dia. Desculpa não poder tomar café com você, preciso ir para aula - falei pegando uma maçã.

- Eu te levo - ela respondeu levantando-se.

Entramos no carro e eu sabia que ela iria tocar no assunto.

- Yasmim, eu queria conversar com você.

- Pode falar, Ali.

- Eu já fui da sua idade, eu sei o que é ter curiosidade, e se achar capaz de desvendar um caso que nem profissionais conseguem. Não é simples, como a teoria parece. O que uma garota sem nenhum treinamento e artifício vai conseguir frente ao arsenal de equipamento e tecnologia do FBI? Isso é muito utópico.

- Não tenho o menor interesse em me meter nisso - menti, mas de certa forma ela me fez parecer tão boba e imatura.

- Fui totalmente contra o Taylor entrar, uma vez lá sua humanidade vai se perdendo. Você não tem idéia da quantidade de pessoas à quem eu fiz mal, apenas para cumprir ordens.

- Ele está fazendo mal à alguém?

- Por enquanto só à ele, mas se você acabar se envolvendo, eu tenho plena consciência do quanto ele pode te machucar.

- Como assim?

- Só quero que você não tente dar uma de salvadora da Pátria e se envolva nisso, vai sobrar somente para você.

- Relaxa, e obrigada pela carona -falei saindo do carro imediatamente.

- Espera, que horas eu posso vir te buscar? - ela questionou.

- Vou almoçar aqui porque preciso ir à biblioteca fazer um trabalho, então se puder me pegar às 18h na biblioteca da próxima rua - apontei - Agradeço.

- Claro.

Não sei exatamente o motivo mas meu coração estava disparado, um nó na garganta me fazia apertar os dentes. Eu estou me sentindo tão medíocre, arriscando-me desse jeito para tentar impressionar um cara que nem pensou duas vezes em aceitar um caso, e colocar minha vida em risco. E o pior estou pensando no orgulho que meu pai sentiria. Que orgulho? Que pai? Ele nem sequer ligou alguma vez para perguntar se eu tô viva.

Paixão Quase PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora