Capítulo 16

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— Oi

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— Oi. — Erik diz, ao ver que abri os olhos.

Ele e Pétrus presenciaram um dos eventos mais estranhos que eu jamais poderia ter imaginado. Há algumas horas, vi a mesma sombra que me empurrou do penhasco semanas atrás, quando estava atrás de Costela. A sombra pairava sobre mim, como se estivesse me observando. O mais assustador é que eu morri e voltei à vida. Como isso seria possível? Depois desse incidente, Magia precisou lançar um feitiço para me acalmar, e parece que só agora estou acordando. O olhar preocupado de Erik refletia a intensidade do que testemunharam, e eu ainda sentia a inquietação do ocorrido.

— Como você está? — Erik não perdeu tempo para me examinar, levantando-se do chão onde estava deitado e sentando-se na cama ao meu lado. Ele também me ofereceu uma rosa.

Que recepção fofa! Uma linda rosa que me fez lembrar da minha mãe.

— Estou bem até demais e já cansei de ficar deitada. — Respondi, sentando-me.

Aceitei a rosa e senti seu perfume. Seus espinhos incomodaram um pouco minha mão, então a coloquei na cabeceira da cama para não me machucar mais.

— A verdadeira Sky voltou. — Comentou Erik, com um sorriso lindo.

Para quebrar o gelo, fiz uma reverência para ele.

— Você esteve aqui o tempo todo? — Questionei, agora mais séria.

— Bom, eu, ãhm, só queria... na verdade, só queria saber se...

— Se eu estava respirando? — Sorri.

— É. — Erik ficou vermelho.

Eu o abracei forte. Apesar de Erik e eu sermos pessoas completamente diferentes, com personalidades opostas e passarmos noventa por cento do tempo brigando e trocando farpas, ele sempre esteve ao meu lado e sempre me protegeu. Nesse abraço, senti a sinceridade de sua preocupação e a força de seu apoio. Foi um momento de gratidão profunda, reconhecendo que, apesar de todas as nossas diferenças e conflitos, Erik era uma constante em minha vida, alguém em quem eu podia confiar nos momentos mais difíceis.

— Você é incrível. — Disse, bagunçando seu cabelo.

Eu costumava fazer isso quando éramos pequenos; sempre tive essa mania.

— Você me assustou. — Ele murmurou, agora com um sorriso meio triste. — Tenta... não morrer, ok?

— Juro. — Prometi, beijando os dedos como um juramento. — Vou tentar ficar viva.

— Ótimo! Você é insuportável, mas ainda preciso de você. — Disse ele, bagunçando meu cabelo.

— Ei! — Fingi estar brava.

— Bom, agora que você está bem, vou dormir. Qualquer coisa, me grita...

— Espera! — Segurei seu braço. — Dorme comigo hoje.

After NightFall  Vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora