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Já faz algum tempo que eu estou nesse quarto tracada. Não sei quanto, mas não aguento mais. Toda noite ele vem pra cá. Tenta algo. Mas eu não deixo e acabo machucada no final. Penas , braços meu rosto, em todo quanto tem marcas roxas deixadas por ele.

Nunca gostei do Alec. Principalmente agora, como pode esquecer dele, quando as lembranças invadirão minha cabeça eu não pôde acredita. Era ele o tempo todo, tudo que aconteceu foi culpa dele. Quando lembro o que ele fez com minha mãe , me dar um ódio uma raiva dos infernos.

A vontade que eu tenho é de marta-lo. Mas não posso fazer isso sozinha , e não posso esquecer do ser que existe dentro de mim.

XXX- Manu, trouxe sua comida minha filha.

- obrigado dona Rosa , mas não estou com fome- falo.

Dona Rosa é uma senhora de bem que trabalhar aqui. Sempre vem me trazer comida, ela é a única coisa de bom que aconteceu nesse tempo que estou aqui.

D. Rosa- Você tem que come menina, principalmente agora que só é uma refeição por dia, pelo o seu bebê - ela diz colocando a bandeja de comida na mesinha do lado da cama e se senta na mesma.

- eu não estou aguentando mas, a vontade que tenho é de marta ele - falo com o meu tom de voz cheio de ódio, raiva.

D. Rosa - Meu Deus ! - diz com a mão no peito pelo o que eu acabei de dizer.

- por que essa reação Dona Rosa? Ele não presta.

D. Rosa- Ele é meu filho menina- diz com os olhos cheios de Lágrimas.

Agora fiquei sem reação. Como pode uma pessoa tão boa colocar um ser desse como o Alec no mundo? E ainda mas ele a tratar desse jeito.

- Eu não sei o que disse dona Rosa...- falo - como ?

D. Rosa- também não sei o porque dele ser assim, eu não posso fazer nada, ele é meu filho e eu o amo.

- ele tá te tratando com uma empregada?

D.rosa- não é assim é que, ele , ele confio em mim pra cuidar do " amo da minha vida" como ele mesmo fala. Isso é errado, eu queria te ajudar mas...

- você pode, e sem querer falar mas já falando, seu filho é um psicopata - falo. Só estou sendo sincera.

D. Rosa- eu não sei como posso te ajudar menina. Eu também não quero me meter em confusão- diz

- não vai , é só uma coisa, um celular, é do que eu preciso dona Rosa- falo.

D. Rosa- me promete uma coisa?

- o que é?

D. Rosa- não faz nada com o meu filho, não Marta ele , sei que...

- eu não posso prometer isso....

Alec- o que tá fazendo aqui? - diz ele abrindo a porta com força.

D. Rosa- a comida, eu vir trazer- diz o respondendo.

Alec- leve de volta, vai, pode ir.

D. Rosa- ela não...

Alec- eu mandei ir- diz rude. Dona Rosa olha pra mim como se pedisse desculpa.

- vai- sussurro baixo e ela sair levando a bandeja.

Alec tranca a porta e fica me encarando. Olhando para as manchas na minha pele. Como ele pode ser assim, até com a própria mãe.

Alec- isso poderia ter sido diferente- diz ainda olhando para os machucados. - não queria ter te machucado, mas você é feroz- diz rindo e se aproxima.

- não chega perto se não quiser levar outro murro- falo me afastando.

Alec- você parece uma fera do mato, gosto disso- diz e roubar um beijo meu e eu dou um chute no seus países de baixo.- vagabunda !

- não encosta em mim , tenho nojo de você, nojo, - falo e acabo levando um tapa.

Alec- para de me provocar garota. Eu não quero te machucar- diz segurando nos meus braços.

- eu não estou falando nenhuma mentira, você me dar nojo, sabe o que é isso? Eu te odeio....- falo e ele me dar um outro tapa. - Idiota- em seguida cuspir em sua cara e ele me jogar na cama.

Alec- vou te mostrar quem é o idiota aqui, sua garota irritante.

- covarde! É isso que você é por bater em mulher- digo. E ele fica me encarando e tira sua Gravatá.- o que vai fazer?

Alec- você não quis no modo fácil então vai ter do modo difícil- diz tirando sua blusa.

- você não vai fazer isso, não encosta em mim, SAIR DE PERTO DE MIM - grito.

Alec- deixa pra grita depois Enmanuelly- diz se aproximando e pegando em minha cintura.

- EU DISSE PRA NÃO TOCA EM MIM-  falo novamente gritando e lhe dando um muro.

Alec- Foi você que pediu isso- diz me socando.

Acabou caindo pra trás e batendo a cabeça. Sinto o gosto do  sangue na minha boca.

- cor...vade- falo tentando me alevanta.

Alec- você não aprende! - Diz me pegando pelo braço e me jogando na cama-  vou te ensinar como se fica quietinha quando tem que fica- fala tentando tirar minha blusa.

- não faz isso, por favor, meu bebé- falo com lágrimas correndo por meus olhos.

Alec- agora você pede por favor não é, lembro do bastardo foi, é trade. Você vai ter o que merece- diz e retirar minha roupa.

-  PARA ! - peso. Ele tentar retirar o resto das minhas roupas. Mas batem na porta.

Alec- QUEM É?

D. ROSA- Filho? Tem gente - diz.

- SOCORRO!

Alec- calada. Depois continuamos- diz e abre a porta. Dona Rosa me vê e coloca a mão na boca. Ela diz só mexendo os lábios: " vou te tira daqui menina" diz e os dois sair.

Meu Deus! Ele iria.... Não gosto nem de pensar.  Eu tenho que sair daqui e rápido. Visto a roupa que foi tirada. E tento dormi, tento não senti essa dor causada  por ele. Depois de um bom tempo acabo adormecendo. Desse mesmos jeito. Com a pele vermelha e a boca sangrando. Por incrível que pareça o quanto não tem banheiro e nem roupa ele colocou. Só tem bonitesa mesmo.

•••

D. Rosa- menina ? Acorda.

- Dona Rosa o que faz aqui tão cedo?

Acorda com ela me chamando a essa hora é estranho. Nem tá claro ainda nem nada.

D. Rosa- não aguento mais te vê assim, toma - diz me entregando um celular.- é o certo a fazer, mas vai rápido Manu , enquanto ele ainda dorme.

- tem certeza é o certo sim. - falo e pego o celular discando o número da primeira pessoa que me veio a mente.

XXX- Alô ?

- PH !

PH- Manu ?


*******************

Eita será que ela escapa? 🤔

Deu raiva do Alec. Até eu senti vontade de marta-lo. Covarde!

Até o próximo capítulo amores ❤

Não se esqueçam de comentarem e voltarem ⭐

Tchau 👋!

O Dono Do Morro E A Filha Do Mafioso ( Revisando) Onde histórias criam vida. Descubra agora